Nesta hora: José Afonso na Feira de Sant'Iago

15-11-2019
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Fui à Feira de Sant’Iago (em Setúbal, até 5 de Agosto) para ver a memória de José Afonso, que admiro enquanto poeta, compositor e cantor. Confesso que não me agrada o espaço da Feira nem a organização. Em tempos, quando a Feira era na Avenida, havia mais relacionamento, mais proximidade, mais festa. A perspectiva não é saudosista, mas o actual espaço da Feira não alegra, por muito que se insista no contrário. Só lá vou pelo inevitável. Fui à Feira para ver a memória de José Afonso, o homem que se cantou, que integrou no seu repertório letras populares e de autores como Manuel Alegre, António Barahona, Camões ou António Aleixo, que entusiasmou mais do que uma geração, que legou a “Grândola, Vila Morena” (transformada em símbolo, mas inicialmente destinada a homenagear a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense). Deixo o “Traz outro amigo também” (Cantares. 3ª ed. Lisboa: Edição SCIP – AAEE, s/d; saído em LP editado em 1970 pela Orfeu), que José Afonso escreveu e musicou “à memória de Miguel Ramos”, e fotografias do cantor na Feira deste ano.Traz outro amigo tambémAmigoMaior que o pensamentoPor essa estrada amigo vemNão percas tempo que o ventoÉ meu amigo tambémEm terrasEm todas as fronteirasSeja bem-vindo quem vier por bemSe alguém houver que não queiraTrá-lo contigo tambémAquelesAqueles que ficaram(Em toda a partetodo o mundo tem)Em sonhos me visitaramTraz outro amigo também Exterior do pavilhão dedicado à exposição sobre José Afonsoe murais alusivos ao poeta no espaço "Botequim das Parras"


Fui à Feira de Sant’Iago (em Setúbal, até 5 de Agosto) para ver a memória de José Afonso, que admiro enquanto poeta, compositor e cantor. Confesso que não me agrada o espaço da Feira nem a organização. Em tempos, quando a Feira era na Avenida, havia mais relacionamento, mais proximidade, mais festa. A perspectiva não é saudosista, mas o actual espaço da Feira não alegra, por muito que se insista no contrário. Só lá vou pelo inevitável. Fui à Feira para ver a memória de José Afonso, o homem que se cantou, que integrou no seu repertório letras populares e de autores como Manuel Alegre, António Barahona, Camões ou António Aleixo, que entusiasmou mais do que uma geração, que legou a “Grândola, Vila Morena” (transformada em símbolo, mas inicialmente destinada a homenagear a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense). Deixo o “Traz outro amigo também” (Cantares. 3ª ed. Lisboa: Edição SCIP – AAEE, s/d; saído em LP editado em 1970 pela Orfeu), que José Afonso escreveu e musicou “à memória de Miguel Ramos”, e fotografias do cantor na Feira deste ano.Traz outro amigo tambémAmigoMaior que o pensamentoPor essa estrada amigo vemNão percas tempo que o ventoÉ meu amigo tambémEm terrasEm todas as fronteirasSeja bem-vindo quem vier por bemSe alguém houver que não queiraTrá-lo contigo tambémAquelesAqueles que ficaram(Em toda a partetodo o mundo tem)Em sonhos me visitaramTraz outro amigo também Exterior do pavilhão dedicado à exposição sobre José Afonsoe murais alusivos ao poeta no espaço "Botequim das Parras"

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