PEV diz que Portugal não pode "contar muito" com setor privado para combater novo coronavírus

24-03-2020
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EspeciaisPolíticaSaúdePEV diz que Portugal não pode “contar muito” com setor privado para combater novo coronavírus Joana Almeida 04 Março 2020, 16:45O líder parlamentar do PEV, José Luís Ferreira, considera que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) deve ser reforçado e sublinha que remuneração e direitos laborais dos trabalhadores devem ser assegurados em caso de doença. Cristina BernardoO Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) afirmou esta quarta-feira que Portugal não pode “contar muito” com o setor privado” para o combate ao surto do novo coronavírus (Covid-19). O líder parlamentar do PEV, José Luís Ferreira, considera que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) deve ser reforçado e sublinha que remuneração e direitos laborais dos trabalhadores devem ser assegurados em caso de doença.“Esta ameaça veio mostrar dois factos absolutamente indesmentíveis. O primeiro é que quanto mais fortalecido estiver o SNS mais adequada será a resposta e o segundo é que não podemos contar muito com o setor privado na área da saúde para ameaças coletivas. Isto significa que é de facto necessário investir e valorizar o SNS a sério”, afirmou José Luís Ferreira, no debate quinzenal, que tem como tema a prevenção e contenção da epidemia Covid-19.Na sua intervenção em plenário, José Luís Ferreira aproveitou para questionar o Governo sobre os direitos laborais dos trabalhadores. Isto porque, segundo o deputado do PEV, o decreto do Executivo socialista que prevê que os trabalhadores do setor público e privado tenham direito ao pagamento a 100% dos salários, equipara a quarentena a internamento.“Se o internamento dá perda de remuneração, neste caso, também haverá perda de remuneração, estou a dizer o que diz o despacho. Mas há ainda outra diferença neste despacho entre as pessoas que estão de quarentena e as que contraíram doença, que têm ainda uma penalização acrescida relativamente aos que estão internados”, disse José Luís Ferreira, enquanto o primeiro-ministro, António Costa, abanava a cabeça na bancada do Governo.Em resposta a José Luís Ferreira, o primeiro-ministro afirmou que essa diferença que consta no decreto-lei publicado esta quarta-feira tem a ver com a atribuição das baixas, mas sublinhou que “a título excessional” adotou-se que, tanto as pessoas que estão em situação de quarentena ou recolhimento por decisão de uma autoridade sanitária é que o pagamento seja feito a 100%.“O que importa é que as pessoas tenham todas as condições para que possam cumprir as indicações das autoridades de saúde para que se possa contermos da forma mais eficaz possível esta epidemia”, sustentou. Ler mais + Lidas+ Partilhadas Padaria Portuguesa escreve a Siza Vieira: "No próximo mês não teremos capacidade para pagar salários a mais de 1.200 colaboradores" Marta Temido apela aos portugueses para que não deixem de trabalhar Santander também dá carência de seis meses ao crédito à habitação e consumo Empresas com paragem forçada ou redução da faturação com direito a isenção de Segurança Social Covid-19: Primeiros testes à vacina do coronavírus começam a ser realizados hoje COVID-19: Governo cria apoio financeiro e isenção de TSU para empresas e trabalhadores afectados por crise Warning: Invalid argument supplied for foreach() in /var/www/vhosts/jornaleconomico.sapo.pt/httpdocs/wp-content/themes/theme-jeconomico/lib/Blocks/MostViewed.php on line 32

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