Projeto de combate ao insucesso escolar chega a 50 agrupamentos de escolas

07-11-2019
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SociedadeProjeto de combate ao insucesso escolar chega a 50 agrupamentos de escolas06-11-2019O programa 'Includ-Ed', que recorre a práticas pedagógicas inovadoras que envolvem a comunidade, foi elogiado pelo ministro da Educação: “É uma grande oportunidade para Portugal”LusaO programa 'Includ-Ed', para combate ao abandono e insucesso escolares através de práticas pedagógicas inovadoras que envolvem a comunidade, chega este ano a 50 agrupamentos de escolas do país, foi anunciado esta quarta-feira no Bombarral. Na apresentação do programa na Escola Básica e Secundária Fernão do Pó, no Bombarral, no distrito de Leiria, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, afirmou que o programa "é uma grande oportunidade para Portugal". Segundo o governante, na "década passada a taxa de abandono escolar foi de 40%" por "haver um sistema educativo que não responde a todos os que frequentam a escolaridade obrigatória". No ano letivo de 2018/2019, o abandono escolar cifrou-se nos 10,8% e, segundo o ministro, o objetivo é atingir os 10% em 2020. Tiago Brandão Rodrigues reconheceu que "continua a haver enormes desigualdades sociais" no país, motivo pelo qual é importante "implementar abordagens educativas distintas, envolvendo a comunidade", para se atingir essa meta. "Na prática pedagógica, podemos encontrar formas de inovação para mitigar o insucesso escolar e é o que temos neste projeto", frisou, adiantando que os chumbos no ensino básico atingem 50 mil alunos e outros 50 mil no ensino secundário. O programa 'Includ-Ed', financiado pela Comissão Europeia, parte de teorias científicas e do acompanhamento de especialistas da Universidade de Barcelona para chegar aos alunos nas escolas. Mudando práticas pedagógicas dentro da sala de aula e envolvendo a comunidade, o projeto já alcançou resultados positivos em países da Europa e América do Sul onde já foi implementado, demonstrou a coordenadora do programa Maria Vieites Casado. O programa assenta na criação de grupos interativos dentro da sala de aula, explorando as diferentes capacidades de aprendizagem dos alunos com o intuito de fomentar a entreajuda. Desdobra-se ainda na realização de tertúlias, em que o professor promove o debate entre os alunos sobre obras clássicas da literatura ou de outras artes, na participação da comunidade, até dentro da sala de aula, na formação de professores e familiares dos alunos e na existência de um modelo de prevenção e de resolução de conflitos. O projeto arrancou há dois anos, a título experimental, em 10 agrupamentos de escolas do país, onde se registaram melhorias no aproveitamento escolar, reduzindo as taxas de abandono e insucesso, disse à agência Lusa a subdiretora-geral de Educação, Maria João Horta. Neste ano letivo, é alargado a mais 50 agrupamentos, escolhidos do grupo das escolas incluídas nos territórios de intervenção prioritária, onde a maioria dos alunos é proveniente de contextos socioeconómicos vulneráveis e existe maiores dificuldades em combater as taxas de abandono e as desigualdades por parte da escola. O programa demonstra que também os alunos oriundos de grupos desfavorecidos, de famílias com baixos níveis de escolaridade, filhos de imigrantes ou com língua materna diferente podem ter bom desempenho escolar havendo um maior envolvimento familiar na escola.ÚltimasMedina desmente factoide político lançado por Marques MendesHá 10 minutosExpressoGovernador do Kentucky apoiado por Trump não reconhece derrota e pede verificação dos resultadosHá 25 minutosHélder GomesAustralianos que controlam a portuguesa Finerge estão na corrida para comprar empresa espanhola de energia solarHá 26 minutosMiguel PradoBruxelas mais otimista que Centeno prevê 2% para o crescimento em 2019Há 28 minutosJorge Nascimento RodriguesComissão Europeia pessimista sobre crescimento da zona euroHá 33 minutosJorge Nascimento RodriguesConsumo de antidepressivos disparou em PortugalHá 44 minutosLusaFamílias asseguram do seu bolso mais despesa com saúdeHá 44 minutosAna Sofia SantosTrês guardas prisionais e um ex recluso em prisão preventivaHá uma hora“Mais do que violência, escolas têm problema de indisciplina crescente”Há uma hora“Não serve para nada”Há uma horaMaria Emília Brederode Santos. Sobre a recente polémica em torno do programa do Governo de reduzir ao mínimo os chumbos no ensino básico, a presidente do Conselho Nacional de Educação defende que esta práctica não será uma porta ao facilitismo porque a ideia não é “passar sem saber”. Público, 07/11/2019

SociedadeProjeto de combate ao insucesso escolar chega a 50 agrupamentos de escolas06-11-2019O programa 'Includ-Ed', que recorre a práticas pedagógicas inovadoras que envolvem a comunidade, foi elogiado pelo ministro da Educação: “É uma grande oportunidade para Portugal”LusaO programa 'Includ-Ed', para combate ao abandono e insucesso escolares através de práticas pedagógicas inovadoras que envolvem a comunidade, chega este ano a 50 agrupamentos de escolas do país, foi anunciado esta quarta-feira no Bombarral. Na apresentação do programa na Escola Básica e Secundária Fernão do Pó, no Bombarral, no distrito de Leiria, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, afirmou que o programa "é uma grande oportunidade para Portugal". Segundo o governante, na "década passada a taxa de abandono escolar foi de 40%" por "haver um sistema educativo que não responde a todos os que frequentam a escolaridade obrigatória". No ano letivo de 2018/2019, o abandono escolar cifrou-se nos 10,8% e, segundo o ministro, o objetivo é atingir os 10% em 2020. Tiago Brandão Rodrigues reconheceu que "continua a haver enormes desigualdades sociais" no país, motivo pelo qual é importante "implementar abordagens educativas distintas, envolvendo a comunidade", para se atingir essa meta. "Na prática pedagógica, podemos encontrar formas de inovação para mitigar o insucesso escolar e é o que temos neste projeto", frisou, adiantando que os chumbos no ensino básico atingem 50 mil alunos e outros 50 mil no ensino secundário. O programa 'Includ-Ed', financiado pela Comissão Europeia, parte de teorias científicas e do acompanhamento de especialistas da Universidade de Barcelona para chegar aos alunos nas escolas. Mudando práticas pedagógicas dentro da sala de aula e envolvendo a comunidade, o projeto já alcançou resultados positivos em países da Europa e América do Sul onde já foi implementado, demonstrou a coordenadora do programa Maria Vieites Casado. O programa assenta na criação de grupos interativos dentro da sala de aula, explorando as diferentes capacidades de aprendizagem dos alunos com o intuito de fomentar a entreajuda. Desdobra-se ainda na realização de tertúlias, em que o professor promove o debate entre os alunos sobre obras clássicas da literatura ou de outras artes, na participação da comunidade, até dentro da sala de aula, na formação de professores e familiares dos alunos e na existência de um modelo de prevenção e de resolução de conflitos. O projeto arrancou há dois anos, a título experimental, em 10 agrupamentos de escolas do país, onde se registaram melhorias no aproveitamento escolar, reduzindo as taxas de abandono e insucesso, disse à agência Lusa a subdiretora-geral de Educação, Maria João Horta. Neste ano letivo, é alargado a mais 50 agrupamentos, escolhidos do grupo das escolas incluídas nos territórios de intervenção prioritária, onde a maioria dos alunos é proveniente de contextos socioeconómicos vulneráveis e existe maiores dificuldades em combater as taxas de abandono e as desigualdades por parte da escola. O programa demonstra que também os alunos oriundos de grupos desfavorecidos, de famílias com baixos níveis de escolaridade, filhos de imigrantes ou com língua materna diferente podem ter bom desempenho escolar havendo um maior envolvimento familiar na escola.ÚltimasMedina desmente factoide político lançado por Marques MendesHá 10 minutosExpressoGovernador do Kentucky apoiado por Trump não reconhece derrota e pede verificação dos resultadosHá 25 minutosHélder GomesAustralianos que controlam a portuguesa Finerge estão na corrida para comprar empresa espanhola de energia solarHá 26 minutosMiguel PradoBruxelas mais otimista que Centeno prevê 2% para o crescimento em 2019Há 28 minutosJorge Nascimento RodriguesComissão Europeia pessimista sobre crescimento da zona euroHá 33 minutosJorge Nascimento RodriguesConsumo de antidepressivos disparou em PortugalHá 44 minutosLusaFamílias asseguram do seu bolso mais despesa com saúdeHá 44 minutosAna Sofia SantosTrês guardas prisionais e um ex recluso em prisão preventivaHá uma hora“Mais do que violência, escolas têm problema de indisciplina crescente”Há uma hora“Não serve para nada”Há uma horaMaria Emília Brederode Santos. Sobre a recente polémica em torno do programa do Governo de reduzir ao mínimo os chumbos no ensino básico, a presidente do Conselho Nacional de Educação defende que esta práctica não será uma porta ao facilitismo porque a ideia não é “passar sem saber”. Público, 07/11/2019

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