navegador solidário: SOCORRO À BANCA DO EURO SINALIZA SALVAGUARDA À MORATÓRIA GREGA

14-11-2019
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Autoridades monetárias da UE, dos EUA e da Inglaterra deflagraram mutirão(ajuda) para evitar a quebra da banca européia atolada em 3 trilhões de euros em títulos de dívida pública e com dificuldades crescentes para captar recursos em bolsa ou no mercado de títulos. Operação coordenada vai injetar dinheiro --inclusive dólares-- nos bancos do euro em três parcelas, a juro baixo. Meta é garantir a solvência das instituições pelo menos até o final do ano. Banca européia, sobretudo a francesa e a espanhola, tem encontrado crescente dificuldade para colocar seus bônus' junto a fundos norte-americanos, ariscos diantes do mico fiscal nas mãos dessas instituições. Bancos franceses, por exemplo, tem mais de 59 bilhões de euros aplicados na dívida grega que soma impagáveis 300 bi de euros. Ação coordenada há muito reclamada pelos economistas representa um anteparo ao pânico e ao dominó de falências que poderiam eclodir do surgimento de um novo Lehman Brothers no coração da combalida economia européia. O risco existe. E ganhou musculatura adicional na medida em que autoridades e analistas avaliam como inevitável a hipótese, para alguns apaziguadora, de uma moratória da Grécia. País caminha para o seu 4º ano de recessão sem horizonte de alívio sob o tacão ortodoxo. A injeção de liquidez nos bancos, todavia, segue a lógica do 'mais do mesmo'. Trata-se de acudir o sistema financeiro, como se fez à exaustão nos EUA desde a quebra do Lehman Brothers. O que não impediu que a maior economia capitalista da terra empacasse em desemprego e estagnação. O dinheiro injetado no sistema bancário circula apenas no metabolismo financeiro.Não ativa a produção e a demanda; não gera emprego, nem encomendas. As Bolsas do mundo subiram forte na 5º feira. Mais de alívio pela postergação do desastre, do que pelo vislumbre de um novo rumo.(.(Carta Maior; 6ª feira, 16/09/ 2011)
Leia também 'O espectro da moratória percorre a Europa'

Autoridades monetárias da UE, dos EUA e da Inglaterra deflagraram mutirão(ajuda) para evitar a quebra da banca européia atolada em 3 trilhões de euros em títulos de dívida pública e com dificuldades crescentes para captar recursos em bolsa ou no mercado de títulos. Operação coordenada vai injetar dinheiro --inclusive dólares-- nos bancos do euro em três parcelas, a juro baixo. Meta é garantir a solvência das instituições pelo menos até o final do ano. Banca européia, sobretudo a francesa e a espanhola, tem encontrado crescente dificuldade para colocar seus bônus' junto a fundos norte-americanos, ariscos diantes do mico fiscal nas mãos dessas instituições. Bancos franceses, por exemplo, tem mais de 59 bilhões de euros aplicados na dívida grega que soma impagáveis 300 bi de euros. Ação coordenada há muito reclamada pelos economistas representa um anteparo ao pânico e ao dominó de falências que poderiam eclodir do surgimento de um novo Lehman Brothers no coração da combalida economia européia. O risco existe. E ganhou musculatura adicional na medida em que autoridades e analistas avaliam como inevitável a hipótese, para alguns apaziguadora, de uma moratória da Grécia. País caminha para o seu 4º ano de recessão sem horizonte de alívio sob o tacão ortodoxo. A injeção de liquidez nos bancos, todavia, segue a lógica do 'mais do mesmo'. Trata-se de acudir o sistema financeiro, como se fez à exaustão nos EUA desde a quebra do Lehman Brothers. O que não impediu que a maior economia capitalista da terra empacasse em desemprego e estagnação. O dinheiro injetado no sistema bancário circula apenas no metabolismo financeiro.Não ativa a produção e a demanda; não gera emprego, nem encomendas. As Bolsas do mundo subiram forte na 5º feira. Mais de alívio pela postergação do desastre, do que pelo vislumbre de um novo rumo.(.(Carta Maior; 6ª feira, 16/09/ 2011)
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