Marcoense

23-06-2020
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O Mercado Municipal de Marco de Canaveses está em risco de fechar portas devido ao aumento das tarifas dos lugares de venda. Alguns vendedores já deixaram as bancas, e os que ficaram queixam-se da falta de clientes e das dificuldades acrescidas com a duplicação do valor das taxas de arrematação.

"Isto assim não vai durar muito tempo. Temos cada vez menos clientes, e, a pagar quase três mil euros de dois em dois anos, não dá para continuar", disse, revoltado, António Faria.

Dos cinco vendedores de pão e doces já só restam dois. "Eles abandonaram o negócio porque não conseguiam vender para pagar a taxa diária. Vende-se pouco para fazer face às despesas. Não sei se assim conseguimos continuar", explicou Isabel Moreira.

No início do ano, a autarquia avisou os comerciantes de que teriam que proceder a concurso para a ocupação de lugares, com tarifas mais elevadas. Os vendedores de fruta não concorreram à arrematação dos lugares e a câmara deu ordem para abandonarem as bancas.
A decisão revoltou os comerciantes, que solicitaram à câmara municipal uma autorização para continuarem com as bancas. O pedido foi concedido, mas com a aplicação de uma taxa mensal de 120 euros até à finalização do concurso.

"Aplicaram-nos taxas abismais como forma de nos mandar embora", desabafou António Faria, como se pode ler aqui.

Na minha opinião, não sei se será um erro da parte do executivo camarário obrigar a um esforço financeiro adicional a estes vendedores. Possivelmente, uma parte significativa terá que abandonar esta actvidade, o que poderá obrigar ao encerramento deste local. Deste modo não só a receita será reduzida a zero, como teremos mais um grupo de Marcoenses a necessitar de apoio social.  

O Mercado Municipal de Marco de Canaveses está em risco de fechar portas devido ao aumento das tarifas dos lugares de venda. Alguns vendedores já deixaram as bancas, e os que ficaram queixam-se da falta de clientes e das dificuldades acrescidas com a duplicação do valor das taxas de arrematação.

"Isto assim não vai durar muito tempo. Temos cada vez menos clientes, e, a pagar quase três mil euros de dois em dois anos, não dá para continuar", disse, revoltado, António Faria.

Dos cinco vendedores de pão e doces já só restam dois. "Eles abandonaram o negócio porque não conseguiam vender para pagar a taxa diária. Vende-se pouco para fazer face às despesas. Não sei se assim conseguimos continuar", explicou Isabel Moreira.

No início do ano, a autarquia avisou os comerciantes de que teriam que proceder a concurso para a ocupação de lugares, com tarifas mais elevadas. Os vendedores de fruta não concorreram à arrematação dos lugares e a câmara deu ordem para abandonarem as bancas.
A decisão revoltou os comerciantes, que solicitaram à câmara municipal uma autorização para continuarem com as bancas. O pedido foi concedido, mas com a aplicação de uma taxa mensal de 120 euros até à finalização do concurso.

"Aplicaram-nos taxas abismais como forma de nos mandar embora", desabafou António Faria, como se pode ler aqui.

Na minha opinião, não sei se será um erro da parte do executivo camarário obrigar a um esforço financeiro adicional a estes vendedores. Possivelmente, uma parte significativa terá que abandonar esta actvidade, o que poderá obrigar ao encerramento deste local. Deste modo não só a receita será reduzida a zero, como teremos mais um grupo de Marcoenses a necessitar de apoio social.  

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