Marcoense: Reduções nas Autarquias

23-06-2020
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Tudo aponta para que seja inevitável a redução de Juntas de Freguesia e até do número de Câmaras. A 10 de Março, Fernando Ruas da ANMP já aceitava discutir as reduções, como se pode ler aqui.   Esta declaração foi realizada à Lusa em resposta a propostas de um grupo de empresários para o programa do Governo do PSD.
Já este mês de Abril voltou a dizer-se aqui que "os salários estão assegurados, mas a partir daí já temos muitas dificuldades, como no pagamento a fornecedores, por exemplo. As receitas são curtas."
Com os cortes às transferências para as autarquias, negociados entre governo e PSD no Orçamento do Estado para este ano, ficaram evidentes alguns problemas de tesouraria.
Se a dificuldade de financiamento do Estado levar a um atraso nas transferências para as câmaras são inevitáveis os problemas para os municípios. Tudo o que cria problemas ao Estado cria problemas às autarquias, que são dependentes das transferências. A maioria já enfrenta problemas de tesouraria. As dificuldades passam ainda pela necessidade de crédito. Depois do chumbo do PEC IV já se sabia que ia piorar.
Mas agora, reduzir o número de câmaras municipais é dos temas a estudar pela troika como medidas de contrapartida à ajuda internacional a Portugal, como se pode ler aqui.
O governo já tinha um plano mas não era tão ambicioso como aquele que pode ser aplicado pela troika e tinha como primeiro objectivo a redução de freguesias.
Mas a ANMP não fecha a porta ao debate e Ruas admite que "há margem" para reduzir o número de câmaras municipais. A reforma pode juntar-se a outras, defende o autarca, como "por exemplo a redução dos deputados e o fim dos governos civis", como se pode ler aqui.
Na minha opinião o município de Lisboa esteve bem que soube antecipar os acontecimentos e sem pressões externas começou a realizar as reformas necessárias. Em contrapartida no Marco nada se faz e espera-se sempre uma solução milagrosa ainda que esta seja contrária ao que nos indica o bom senso.
   E agora?


Tudo aponta para que seja inevitável a redução de Juntas de Freguesia e até do número de Câmaras. A 10 de Março, Fernando Ruas da ANMP já aceitava discutir as reduções, como se pode ler aqui.   Esta declaração foi realizada à Lusa em resposta a propostas de um grupo de empresários para o programa do Governo do PSD.
Já este mês de Abril voltou a dizer-se aqui que "os salários estão assegurados, mas a partir daí já temos muitas dificuldades, como no pagamento a fornecedores, por exemplo. As receitas são curtas."
Com os cortes às transferências para as autarquias, negociados entre governo e PSD no Orçamento do Estado para este ano, ficaram evidentes alguns problemas de tesouraria.
Se a dificuldade de financiamento do Estado levar a um atraso nas transferências para as câmaras são inevitáveis os problemas para os municípios. Tudo o que cria problemas ao Estado cria problemas às autarquias, que são dependentes das transferências. A maioria já enfrenta problemas de tesouraria. As dificuldades passam ainda pela necessidade de crédito. Depois do chumbo do PEC IV já se sabia que ia piorar.
Mas agora, reduzir o número de câmaras municipais é dos temas a estudar pela troika como medidas de contrapartida à ajuda internacional a Portugal, como se pode ler aqui.
O governo já tinha um plano mas não era tão ambicioso como aquele que pode ser aplicado pela troika e tinha como primeiro objectivo a redução de freguesias.
Mas a ANMP não fecha a porta ao debate e Ruas admite que "há margem" para reduzir o número de câmaras municipais. A reforma pode juntar-se a outras, defende o autarca, como "por exemplo a redução dos deputados e o fim dos governos civis", como se pode ler aqui.
Na minha opinião o município de Lisboa esteve bem que soube antecipar os acontecimentos e sem pressões externas começou a realizar as reformas necessárias. Em contrapartida no Marco nada se faz e espera-se sempre uma solução milagrosa ainda que esta seja contrária ao que nos indica o bom senso.
   E agora?

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