Marcoense: Curvado e prostrado

23-06-2020
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Não sabia... Quando, numa manhã destas resmunguei por ter chegado atrasado ao trabalho uns 20 minutos, coisa que acontece uma vez de 5 em 5 anos, só sabia que tinha acontecido mais um acidente na A4, naquele troço fatídico entre Campo e Ermesinde. Mais tarde, já no trabalho, soube pela rádio que as vítimas eram marcoenses. Ontem à noite soube que uma das vítimas foi o meu querido amigo André Queirós, que ainda no domingo à tarde vi e cumprimentei, aqui pelo Marco...Desde aí ando um pouco desorientado porque há coisas que não se explicam, sentem-se. Quando o vi no domingo, de passagem, fiquei com pena de não ter trocado umas palavras com esse rapaz vibrante e afável que conheci há coisa de um ano e com quem estive horas à conversa sobre coisas nossas, de gente que ama a música. Juntou-se ali um animado grupo, porque connosco estavam a Susana e o Martinho, mais dois apaixonados. A partir dali ficámos bons amigos. Mais tarde conheci o Diogo, irmão e também meu leitor assíduo nos blogs e também músico e a sua mãe, outra seguidora atenta do que vou escrevendo e ex-blogger.Quando alguém próximo parte, prefiro lembrar detalhes felizes, um pouco para espantar a melancolia e a saudade. E dele recordo a exuberância e entusiasmo com que falava de tudo o que tivesse a ver com a nossa paixão. Até já amigo, num palco qualquer, de preferência com poucas tábuas soltas!


Não sabia... Quando, numa manhã destas resmunguei por ter chegado atrasado ao trabalho uns 20 minutos, coisa que acontece uma vez de 5 em 5 anos, só sabia que tinha acontecido mais um acidente na A4, naquele troço fatídico entre Campo e Ermesinde. Mais tarde, já no trabalho, soube pela rádio que as vítimas eram marcoenses. Ontem à noite soube que uma das vítimas foi o meu querido amigo André Queirós, que ainda no domingo à tarde vi e cumprimentei, aqui pelo Marco...Desde aí ando um pouco desorientado porque há coisas que não se explicam, sentem-se. Quando o vi no domingo, de passagem, fiquei com pena de não ter trocado umas palavras com esse rapaz vibrante e afável que conheci há coisa de um ano e com quem estive horas à conversa sobre coisas nossas, de gente que ama a música. Juntou-se ali um animado grupo, porque connosco estavam a Susana e o Martinho, mais dois apaixonados. A partir dali ficámos bons amigos. Mais tarde conheci o Diogo, irmão e também meu leitor assíduo nos blogs e também músico e a sua mãe, outra seguidora atenta do que vou escrevendo e ex-blogger.Quando alguém próximo parte, prefiro lembrar detalhes felizes, um pouco para espantar a melancolia e a saudade. E dele recordo a exuberância e entusiasmo com que falava de tudo o que tivesse a ver com a nossa paixão. Até já amigo, num palco qualquer, de preferência com poucas tábuas soltas!

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