CDS: «esperar que os "likes" e os "shares" façam o seu caminho»

23-12-2019
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Entrevista de Fernando Moreira de Sá à Visão, em 2013

• José Mendes, A hora dos jornalistas: «(…) Neste novo mundo, que de resto já se anunciava há bons anos, os partidos da coligação PSD/CDS assumiram a liderança. Dominam, como nenhuma outra força política em Portugal, as redes sociais, que frequentemente convertem em plataformas de anticampanha, as tais que visam destruir a campanha, tal como nos sugere a física. O perdedor maior é o Partido Socialista, que, a cada tentativa para agendar o debate político que interessa aos portugueses, é de imediato manietado pela ativação da máquina dos partidos do Governo, que logo dispara os seus tweets, posts, SMS, MMS e outras munições no sentido de neutralizar o conteúdo e fazer derivar o foco para o acessório, o pitoresco, o polémico, enfim, o "fait-divers". Depois é dar um empurrãozinho e esperar que os "likes" e os "shares" façam o seu caminho. Lá pelas 20 horas de cada dia, os telejornais darão credibilidade à história. É certo que os próprios socialistas pouco têm ajudado o seu líder, numa espécie de ajuste de contas que, juízos de valor à parte, se joga no momento e no tempo errados. E assim vemos, por exemplo, que a cara que aparece nos cartazes se antecipa no alinhamento noticioso às propostas, às políticas e aos números do desemprego. (…)»

Entrevista de Fernando Moreira de Sá à Visão, em 2013

• José Mendes, A hora dos jornalistas: «(…) Neste novo mundo, que de resto já se anunciava há bons anos, os partidos da coligação PSD/CDS assumiram a liderança. Dominam, como nenhuma outra força política em Portugal, as redes sociais, que frequentemente convertem em plataformas de anticampanha, as tais que visam destruir a campanha, tal como nos sugere a física. O perdedor maior é o Partido Socialista, que, a cada tentativa para agendar o debate político que interessa aos portugueses, é de imediato manietado pela ativação da máquina dos partidos do Governo, que logo dispara os seus tweets, posts, SMS, MMS e outras munições no sentido de neutralizar o conteúdo e fazer derivar o foco para o acessório, o pitoresco, o polémico, enfim, o "fait-divers". Depois é dar um empurrãozinho e esperar que os "likes" e os "shares" façam o seu caminho. Lá pelas 20 horas de cada dia, os telejornais darão credibilidade à história. É certo que os próprios socialistas pouco têm ajudado o seu líder, numa espécie de ajuste de contas que, juízos de valor à parte, se joga no momento e no tempo errados. E assim vemos, por exemplo, que a cara que aparece nos cartazes se antecipa no alinhamento noticioso às propostas, às políticas e aos números do desemprego. (…)»

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