Carlos César ao ataque: “Não votarei nunca num candidato ou candidata distante das pessoas, rude, divisionista”

20-05-2020
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Tem estado sob ataque de uma potencial candidata, Ana Gomes, que o acusou de patrocinar uma “fuga à discussão interna” sobre presidenciais no PS. Agora, Carlos César, sem querer especificar a quem se refere, deixa claro em quem não votará nessas eleições: “Não votarei nunca num candidato ou candidato distante das pessoas, rude, divisionista ou propensa ao radicalismo”.

No programa “Almoços Grátis”, da TSF, o presidente do PS foi instado a esclarecer se com estas declarações se referia à socialista. Não o negou, devolvendo apenas a questão ao jornalista: “Se estiver na sua opinião incluída neste qualificador, será ela".

Se com as declarações de António Costa na semana passada, na Autoeuropa, parecia claro o apoio informal que o partido previsivelmente dará a Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente dos socialistas não destoou: “Quanto a Marcelo, não concordo com tudo o que ele diz ou faz mas tenho uma boa impressão do seu mandato e acho que é a opinião dos eleitores e militantes do PS. Portanto, não vejo grande drama associado ao PS nas próximas eleições presidenciais”.

Para César, que recusa que haja falta de debate no PS - como acusou Ana Gomes, mas também Francisco Assis - o partido tem três opções: patrocinar uma candidatura, apoiar uma que “esteja presente” ou dar liberdade de opção aos militantes. César assume que prefere a última opção. Com congresso adiado para depois das presidenciais (estava previsto para este mês), e Costa a dar por assumido que Marcelo será reeleito, o caminho parece estar traçado - embora cause incómodo em vários setores do partido.

Tem estado sob ataque de uma potencial candidata, Ana Gomes, que o acusou de patrocinar uma “fuga à discussão interna” sobre presidenciais no PS. Agora, Carlos César, sem querer especificar a quem se refere, deixa claro em quem não votará nessas eleições: “Não votarei nunca num candidato ou candidato distante das pessoas, rude, divisionista ou propensa ao radicalismo”.

No programa “Almoços Grátis”, da TSF, o presidente do PS foi instado a esclarecer se com estas declarações se referia à socialista. Não o negou, devolvendo apenas a questão ao jornalista: “Se estiver na sua opinião incluída neste qualificador, será ela".

Se com as declarações de António Costa na semana passada, na Autoeuropa, parecia claro o apoio informal que o partido previsivelmente dará a Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente dos socialistas não destoou: “Quanto a Marcelo, não concordo com tudo o que ele diz ou faz mas tenho uma boa impressão do seu mandato e acho que é a opinião dos eleitores e militantes do PS. Portanto, não vejo grande drama associado ao PS nas próximas eleições presidenciais”.

Para César, que recusa que haja falta de debate no PS - como acusou Ana Gomes, mas também Francisco Assis - o partido tem três opções: patrocinar uma candidatura, apoiar uma que “esteja presente” ou dar liberdade de opção aos militantes. César assume que prefere a última opção. Com congresso adiado para depois das presidenciais (estava previsto para este mês), e Costa a dar por assumido que Marcelo será reeleito, o caminho parece estar traçado - embora cause incómodo em vários setores do partido.

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