Lapolity: PSD em Baião: da tragédia anunciada à glorificação dos derrotados....

22-06-2020
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As eleições de 29 de Setembro vão a partir do dia 30 de Setembro funcionar como um marco de viragem entre um PSD que trazia associado a sí todo um património de gestão autárquica de valor acrescentado, nas lideranças do Senhor Abel Ribeiro e da Drª Emília Silva e um PSD depois dos resultados de 30 de Setembro de 2013.

A situação em que se encontra o PSD de Baião é tão grave que só de pensar no assunto nos deixa em estado de grande perplexidade. Os resultados foram tão maus, tão maus que nos devem deixar a todos a pensar sobre a forma como este partido tem sido governado por um conjunto de militantes que sempre estiveram à espreita de uma oportunidade para ocuparem o poder.

Com a saída da antiga presidente de Câmara Social Democrata, Drª Emília Silva, estas pessoas que conduziram o PSD para este resultado vergonhoso e desta maneira histórico, apressaram-se a escrever e a posicionar as suas peças para assaltar a liderança do PSD local. Já ninguém se lembra da entrevista de um dos jovens turcos no Jornal O Tâmega, em que criticava violentamente a antiga lider do PSD e presidente de Câmara de Baião durante 12 anos de grande governação.

Com o vazio de poder no PSD após a saída da sua antiga líder o PSD fragmenta-se e divide-se em dois grupos: de um lado os jotinhas do PSD local, com ramificações a Marco António Costa, na altura Presidente da Distrital do PSD; e um grupo sintonizado na defesa da antiga Presidente Drª Emília Silva, e na obra que durante doze anos foi construindo por todo o concelho de Baião.

Nas primeiras eleições para a Comissão Política Concelhia aparece uma lista liderada pelo Drº Nuno Sá Costa (ex-jota) e conotado com o aparelho distrital. Nesta lista que foi única às eleições para a CPC do PSD, estavam associados alguns dos pequenos empreiteiros do concelho e que mantinham relações profissionais com alguns dos dirigentes distritais, como eram o caso de Paulo Portela e outros. O candidato Sá Costa apoiado por esta gente vai agrupar em seu redor a juventude do PSD e alguns dos críticos da gestão da antiga presidente de Câmara. Claro, que não vou aqui explicar esses motivos mas um dia quem sabe.

Entretanto, organizava-se uma alternativa que se identificava com a gestão da Presidente Emília Silva e que tinha estado muito ligado ao seu mandato. Liderada pelo Senhor Carlos Pinheiro, organiza-se uma lista que se candidata à Mesa da Assembleia Geral do PSD de Baião. Ganhando as eleições. É em torno dessa vitória e desses militantes maiores que se vai organizar uma alternativa que valorize a obra realizada pela antiga Presidente de Câmara e possa defender esse legado.

Contrariamente, o grupo liderado por Nuno Sá Costa e amigos recusam o legado da Dr Emília Silva e em jornais da terra e da região afrontam mesmo esse património. Acontecendo mesmo o improvável dos improvavéis. Tecem elogios ao actual e grande vencedor destas eleições Dr.ºJosé Luís Carneiro, numa forma de cortar com o passado. Uma espécie de complexo psicológico da política. Matar simbolicamente a mãe e apresentarem-se como os grandes políticos da terra.

O resultado foi deveras inconsequente. Não se afirmaram politicamente na terra e afastaram-se do apoio e do património da Dr.ª Emília Silva. Património político esse importantíssimo na afirmação de uma alternativa ao PS local do actual presidente de câmara.

Consequências deste acto impensado e desleal para com a antiga presidente de câmara. Duas derrotas consecutivas, a destruição do património adquirido pela Dr Emília Silva, perda sistemática de juntas de freguesia e de eleitores, perda de mandatos na Assembleia Municipal e descida de três vereadores para um vereador actual na câmara municipal.

Mais grave, um afastamento dos dirigentes do PSD actual das populações locais e das instituições. O PSD deixou de ser um partido relevante na sociedade, na cultura, no desporto, na educação e na solidariedade aos mais necessitados.

O PSD pós Dr Emília Silva é um partido de jovens sem valor e sem dimensão cultural e social relevante. Vive e viveu à sombra do património que a antiga presidente construiu mas não lhe quer reconhecer esse mérito e esse valor no contexto local.Aqueles que hoje, e ontem ocuparam os lugares cimeiros nas listas nunca foram incluídos nos lugares de topo na gestão da antiga presidente.

Mas, podemos colocar esta questão. Como é que eles chegam ao poder?

Muito simples, com o afastamento da anterior equipa o vazio acontecesse e o desânimo também. Era o momento ideal para esta gente menor ocupar os lugares de decisão local. Aliados dos caciques distritais (Marco António Costa, Aguiar Branco, Virgilio Macedo, Luís Filipe Meneses, etc.) ganham eleições para a Comissão Política do PSD de Baião e podem definir pela primeira vez os candidatos à Câmara e Assembleia Municipal de Baião. Neste concerto de interesses e amigos, aparece a figura insegura e contraditória do Senhor Engº Carlos Póvoas e do Dr Nuno Sá Costa, apadrinhada pelo ilustre Dr Aguiar Branco.

Resultado o PSD desce e desce muito. Como não bastasse, o PSD vai de novo insistir na mesma receita. Coloca o Enf,º Luís Sousa a candidato à câmara e o Dr Adriano para a Assembleia. Uma tragédia para o PSD de Baião que perde em toda a linha e transforma-se num partido irrelevante em Baião. Neste cenário trágico e de verdadeira comédia, o PSD perde as suas juntas de freguesia mais emblemáticas: Campelo e Gove.

O PSD transforma-se assim num partido menor, com gente menor que faz da política uma espécie de trampolim para promoções e arranjos de lugares para os amigos, familiares e afins.

As eleições de 29 de Setembro vão a partir do dia 30 de Setembro funcionar como um marco de viragem entre um PSD que trazia associado a sí todo um património de gestão autárquica de valor acrescentado, nas lideranças do Senhor Abel Ribeiro e da Drª Emília Silva e um PSD depois dos resultados de 30 de Setembro de 2013.

A situação em que se encontra o PSD de Baião é tão grave que só de pensar no assunto nos deixa em estado de grande perplexidade. Os resultados foram tão maus, tão maus que nos devem deixar a todos a pensar sobre a forma como este partido tem sido governado por um conjunto de militantes que sempre estiveram à espreita de uma oportunidade para ocuparem o poder.

Com a saída da antiga presidente de Câmara Social Democrata, Drª Emília Silva, estas pessoas que conduziram o PSD para este resultado vergonhoso e desta maneira histórico, apressaram-se a escrever e a posicionar as suas peças para assaltar a liderança do PSD local. Já ninguém se lembra da entrevista de um dos jovens turcos no Jornal O Tâmega, em que criticava violentamente a antiga lider do PSD e presidente de Câmara de Baião durante 12 anos de grande governação.

Com o vazio de poder no PSD após a saída da sua antiga líder o PSD fragmenta-se e divide-se em dois grupos: de um lado os jotinhas do PSD local, com ramificações a Marco António Costa, na altura Presidente da Distrital do PSD; e um grupo sintonizado na defesa da antiga Presidente Drª Emília Silva, e na obra que durante doze anos foi construindo por todo o concelho de Baião.

Nas primeiras eleições para a Comissão Política Concelhia aparece uma lista liderada pelo Drº Nuno Sá Costa (ex-jota) e conotado com o aparelho distrital. Nesta lista que foi única às eleições para a CPC do PSD, estavam associados alguns dos pequenos empreiteiros do concelho e que mantinham relações profissionais com alguns dos dirigentes distritais, como eram o caso de Paulo Portela e outros. O candidato Sá Costa apoiado por esta gente vai agrupar em seu redor a juventude do PSD e alguns dos críticos da gestão da antiga presidente de Câmara. Claro, que não vou aqui explicar esses motivos mas um dia quem sabe.

Entretanto, organizava-se uma alternativa que se identificava com a gestão da Presidente Emília Silva e que tinha estado muito ligado ao seu mandato. Liderada pelo Senhor Carlos Pinheiro, organiza-se uma lista que se candidata à Mesa da Assembleia Geral do PSD de Baião. Ganhando as eleições. É em torno dessa vitória e desses militantes maiores que se vai organizar uma alternativa que valorize a obra realizada pela antiga Presidente de Câmara e possa defender esse legado.

Contrariamente, o grupo liderado por Nuno Sá Costa e amigos recusam o legado da Dr Emília Silva e em jornais da terra e da região afrontam mesmo esse património. Acontecendo mesmo o improvável dos improvavéis. Tecem elogios ao actual e grande vencedor destas eleições Dr.ºJosé Luís Carneiro, numa forma de cortar com o passado. Uma espécie de complexo psicológico da política. Matar simbolicamente a mãe e apresentarem-se como os grandes políticos da terra.

O resultado foi deveras inconsequente. Não se afirmaram politicamente na terra e afastaram-se do apoio e do património da Dr.ª Emília Silva. Património político esse importantíssimo na afirmação de uma alternativa ao PS local do actual presidente de câmara.

Consequências deste acto impensado e desleal para com a antiga presidente de câmara. Duas derrotas consecutivas, a destruição do património adquirido pela Dr Emília Silva, perda sistemática de juntas de freguesia e de eleitores, perda de mandatos na Assembleia Municipal e descida de três vereadores para um vereador actual na câmara municipal.

Mais grave, um afastamento dos dirigentes do PSD actual das populações locais e das instituições. O PSD deixou de ser um partido relevante na sociedade, na cultura, no desporto, na educação e na solidariedade aos mais necessitados.

O PSD pós Dr Emília Silva é um partido de jovens sem valor e sem dimensão cultural e social relevante. Vive e viveu à sombra do património que a antiga presidente construiu mas não lhe quer reconhecer esse mérito e esse valor no contexto local.Aqueles que hoje, e ontem ocuparam os lugares cimeiros nas listas nunca foram incluídos nos lugares de topo na gestão da antiga presidente.

Mas, podemos colocar esta questão. Como é que eles chegam ao poder?

Muito simples, com o afastamento da anterior equipa o vazio acontecesse e o desânimo também. Era o momento ideal para esta gente menor ocupar os lugares de decisão local. Aliados dos caciques distritais (Marco António Costa, Aguiar Branco, Virgilio Macedo, Luís Filipe Meneses, etc.) ganham eleições para a Comissão Política do PSD de Baião e podem definir pela primeira vez os candidatos à Câmara e Assembleia Municipal de Baião. Neste concerto de interesses e amigos, aparece a figura insegura e contraditória do Senhor Engº Carlos Póvoas e do Dr Nuno Sá Costa, apadrinhada pelo ilustre Dr Aguiar Branco.

Resultado o PSD desce e desce muito. Como não bastasse, o PSD vai de novo insistir na mesma receita. Coloca o Enf,º Luís Sousa a candidato à câmara e o Dr Adriano para a Assembleia. Uma tragédia para o PSD de Baião que perde em toda a linha e transforma-se num partido irrelevante em Baião. Neste cenário trágico e de verdadeira comédia, o PSD perde as suas juntas de freguesia mais emblemáticas: Campelo e Gove.

O PSD transforma-se assim num partido menor, com gente menor que faz da política uma espécie de trampolim para promoções e arranjos de lugares para os amigos, familiares e afins.

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