Costa acusa Rio de "passar linha vermelha", Rio acusa-o de "mentir"

09-11-2020
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António Costa e Rui Rio envolveram-se numa acesa troca de acusações a propósito do acordo de Governo alcançado pelo PSD nos Açores, que apeou o PS do poder e que contará com o Chega e o Iniciativa Liberal para passar no Parlamento Regional.

Depois de o PS ter nos últimos dias atacado a aliança PSD-Chega nos Açores, este sábado chegou a vez de António Costa chamar a si o assunto para se atirar a Rui Rio. Numa declaração dura, o primeiro-ministro - que falava enquanto secretário-geral do PS, no final da reunião da comissão nacional do partido - acusou Rio de ultrapassar uma “linha vermelha da direita democrática” e desafiou-o mesmo a dar “uma explicação ao país”.

“Acho que o PSD, e em particular Rui Rio, devem uma explicação ao país. Independentemente do que diga o acordo [para os Açores] que é mantido secreto, o simples facto de ter havido acordo é em si próprio da maior gravidade”, criticou Costa. Que criticou Rio por não ter seguido o exemplo de Angela Markel, na Alemanha, ou Pablo Casado, em Espanha, e recusado acordos com “partidos da extrema-direita xenófoba”.

Rui Rio respondeu a Costa via Twitter, sublinhando que o Chega não irá integrar o Governo Regional e acusando o líder do PS e primeiro-ministro de mentir.

“A verdade - escreveu o líder do PSD na sua conta na rede social Twitter - é que Merkel recusou a Afd nos Governos regionais, tal como o Chega não vai para o Governo dos Açores. E o PP espanhol tem entendimentos parlamentares com o Vox em três regiões autónomas: Madrid, Andaluzia e Múrcia”.

Tal como já tinha feito em relação a declarações de sexta-feira do secretário-geral adjunto, José Luís Carneiro, Rui Rio diz agora que “o PS continua a mentir”. “Tudo lhe está a correr mal”, conclui.

O Inciativa Liberal já confirmou, entretanto, ter chegado a acordo com o PSD para ajudar a viabilizar o Governo Regional que, só com os votos do PSD, CDS e PPM; não teria a maioria necessária. O Chega é o outro partido que será decisivo para viabilizar o Governo de direita e esse acordo também já está confirmado.

António Costa e Rui Rio envolveram-se numa acesa troca de acusações a propósito do acordo de Governo alcançado pelo PSD nos Açores, que apeou o PS do poder e que contará com o Chega e o Iniciativa Liberal para passar no Parlamento Regional.

Depois de o PS ter nos últimos dias atacado a aliança PSD-Chega nos Açores, este sábado chegou a vez de António Costa chamar a si o assunto para se atirar a Rui Rio. Numa declaração dura, o primeiro-ministro - que falava enquanto secretário-geral do PS, no final da reunião da comissão nacional do partido - acusou Rio de ultrapassar uma “linha vermelha da direita democrática” e desafiou-o mesmo a dar “uma explicação ao país”.

“Acho que o PSD, e em particular Rui Rio, devem uma explicação ao país. Independentemente do que diga o acordo [para os Açores] que é mantido secreto, o simples facto de ter havido acordo é em si próprio da maior gravidade”, criticou Costa. Que criticou Rio por não ter seguido o exemplo de Angela Markel, na Alemanha, ou Pablo Casado, em Espanha, e recusado acordos com “partidos da extrema-direita xenófoba”.

Rui Rio respondeu a Costa via Twitter, sublinhando que o Chega não irá integrar o Governo Regional e acusando o líder do PS e primeiro-ministro de mentir.

“A verdade - escreveu o líder do PSD na sua conta na rede social Twitter - é que Merkel recusou a Afd nos Governos regionais, tal como o Chega não vai para o Governo dos Açores. E o PP espanhol tem entendimentos parlamentares com o Vox em três regiões autónomas: Madrid, Andaluzia e Múrcia”.

Tal como já tinha feito em relação a declarações de sexta-feira do secretário-geral adjunto, José Luís Carneiro, Rui Rio diz agora que “o PS continua a mentir”. “Tudo lhe está a correr mal”, conclui.

O Inciativa Liberal já confirmou, entretanto, ter chegado a acordo com o PSD para ajudar a viabilizar o Governo Regional que, só com os votos do PSD, CDS e PPM; não teria a maioria necessária. O Chega é o outro partido que será decisivo para viabilizar o Governo de direita e esse acordo também já está confirmado.

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