PS recusa falar de presidenciais e remete o assunto para "tempo oportuno"

17-05-2020
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O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, recusou quinta-feira falar sobre as eleições presidenciais de 2021, remetendo esse assunto para "tempo oportuno" e considerando que há que respeitar "o espaço de expressão" do atual Presidente da República. José Luís Carneiro falava em resposta a questões dos jornalistas, no final de uma reunião com o primeiro-ministro, António Costa, na residência oficial de São Bento, em Lisboa, sobre a segunda fase de reabertura gradual das atividades e estabelecimentos encerrados devido à pandemia de covid-19. Questionado se o PS concorda com a posição assumida na quarta-feira pelo seu secretário-geral e primeiro-ministro, que disse esperar regressar à Autoeuropa com o atual Presidente da República já num segundo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, contando, portanto, com a sua reeleição, o dirigente socialista respondeu: "Não foi matéria que tenhamos tratado hoje aqui". Perante a insistência da comunicação social, José Luís Carneiro acabou por defender que "há um tempo oportuno para essas questões, nomeadamente, a começar por quem está no desempenho dessas mesmas funções". "Isso significa, do meu ponto de vista, que há um dever da nossa parte, nomeadamente do PS, de respeitarmos esse espaço de expressão de quem está no exercício das suas funções", acrescentou.

Antes, o secretário-geral adjunto do PS repetiu por diversas vezes que não iria abordar "assuntos que não foram objeto desta reunião de hoje" em São Bento, e procurou centrar as suas declarações na "segunda fase do desconfinamento" e no controlo da covid-19, "aquilo que é fundamental neste momento". "Há algumas atitudes de alguns responsáveis que se têm pronunciado, nem sempre no espaço público, muitas das vezes por via das redes socais, que dá ideia de que já se ultrapassaram as dificuldades. Nós não ultrapassámos as dificuldades que temos, convém não esquecer e não nos perdermos com aquilo que não é essencial", observou. No seu entender, em termos de saúde pública, Portugal pode prosseguir "o desconfinamento na sua segunda fase, dados os resultados positivos e que inspiram confiança, agora para a abertura das escolas e também dos estabelecimentos comerciais, nomeadamente no setor da restauração". "Com uma atitude de responsabilidade podemos encarar o futuro com esperança, embora todos saibamos bem que durante vários meses vamos ter de conviver com estas limitações e de conviver com a epidemia", considerou.

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, recusou quinta-feira falar sobre as eleições presidenciais de 2021, remetendo esse assunto para "tempo oportuno" e considerando que há que respeitar "o espaço de expressão" do atual Presidente da República. José Luís Carneiro falava em resposta a questões dos jornalistas, no final de uma reunião com o primeiro-ministro, António Costa, na residência oficial de São Bento, em Lisboa, sobre a segunda fase de reabertura gradual das atividades e estabelecimentos encerrados devido à pandemia de covid-19. Questionado se o PS concorda com a posição assumida na quarta-feira pelo seu secretário-geral e primeiro-ministro, que disse esperar regressar à Autoeuropa com o atual Presidente da República já num segundo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, contando, portanto, com a sua reeleição, o dirigente socialista respondeu: "Não foi matéria que tenhamos tratado hoje aqui". Perante a insistência da comunicação social, José Luís Carneiro acabou por defender que "há um tempo oportuno para essas questões, nomeadamente, a começar por quem está no desempenho dessas mesmas funções". "Isso significa, do meu ponto de vista, que há um dever da nossa parte, nomeadamente do PS, de respeitarmos esse espaço de expressão de quem está no exercício das suas funções", acrescentou.

Antes, o secretário-geral adjunto do PS repetiu por diversas vezes que não iria abordar "assuntos que não foram objeto desta reunião de hoje" em São Bento, e procurou centrar as suas declarações na "segunda fase do desconfinamento" e no controlo da covid-19, "aquilo que é fundamental neste momento". "Há algumas atitudes de alguns responsáveis que se têm pronunciado, nem sempre no espaço público, muitas das vezes por via das redes socais, que dá ideia de que já se ultrapassaram as dificuldades. Nós não ultrapassámos as dificuldades que temos, convém não esquecer e não nos perdermos com aquilo que não é essencial", observou. No seu entender, em termos de saúde pública, Portugal pode prosseguir "o desconfinamento na sua segunda fase, dados os resultados positivos e que inspiram confiança, agora para a abertura das escolas e também dos estabelecimentos comerciais, nomeadamente no setor da restauração". "Com uma atitude de responsabilidade podemos encarar o futuro com esperança, embora todos saibamos bem que durante vários meses vamos ter de conviver com estas limitações e de conviver com a epidemia", considerou.

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