PS responde a Ana Gomes

21-05-2020
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Ana Gomes não gostou de ver o Primeiro-ministro a anunciar a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa. Mas também não gostou que Carlos César tivesse dito ao Público que o Congresso do PS, que estava marcado para maio, só deveria realizar-se para o ano, depois das Presidenciais. A ex-eurodeputada socialista e comentadora da SIC criticou o partido a quem tem vindo a exigir uma candidatura presidencial própria, ainda muito antes do assunto ter surgido na visita à Autoeuropa na semana passada.

O PS respondeu, agora, por José Luís Carneiro, secretário-geral adjunto, que considera que a crítica de Ana Gomes "não é aceitável" e "deve ser repudiada". À Lusa, José Luís Carneiro adiantou que "mesmo que as decisões (dos órgãos do partido) não sejam conformes à vontade daqueles que se querem habilitar a uma candidatura, seja presidencial ou de outra natureza, não é por isso que se deve menorizar o funcionamento democrático do PS. O que contribui para desrespeitar os militantes e os simpatizantes do PS é partir do pressuposto que este partido dispensaria a auscultação democrática dentro dos seus órgãos".

O PS vai voltar a reunir os órgãos do partido, a comissão política já esta quinta-feira e a comissão nacional (órgão máximo entre congressos) logo que possível. E garante José Luís Carneiro que o tema das presidenciais "não é tabu" e vai ser discutido dentro do partido.

Ana Gomes não gostou de ver o Primeiro-ministro a anunciar a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa. Mas também não gostou que Carlos César tivesse dito ao Público que o Congresso do PS, que estava marcado para maio, só deveria realizar-se para o ano, depois das Presidenciais. A ex-eurodeputada socialista e comentadora da SIC criticou o partido a quem tem vindo a exigir uma candidatura presidencial própria, ainda muito antes do assunto ter surgido na visita à Autoeuropa na semana passada.

O PS respondeu, agora, por José Luís Carneiro, secretário-geral adjunto, que considera que a crítica de Ana Gomes "não é aceitável" e "deve ser repudiada". À Lusa, José Luís Carneiro adiantou que "mesmo que as decisões (dos órgãos do partido) não sejam conformes à vontade daqueles que se querem habilitar a uma candidatura, seja presidencial ou de outra natureza, não é por isso que se deve menorizar o funcionamento democrático do PS. O que contribui para desrespeitar os militantes e os simpatizantes do PS é partir do pressuposto que este partido dispensaria a auscultação democrática dentro dos seus órgãos".

O PS vai voltar a reunir os órgãos do partido, a comissão política já esta quinta-feira e a comissão nacional (órgão máximo entre congressos) logo que possível. E garante José Luís Carneiro que o tema das presidenciais "não é tabu" e vai ser discutido dentro do partido.

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