José Luís Carneiro participou hoje na conferência de abertura do IV Encontro de Investidores da Diáspora, em Viseu, onde lançou aquilo que considera uma “pista para o futuro” e que assenta num processo de diálogo e de partilha “das melhores práticas” com outros países para maior inserção internacional. O Secretário-geral Adjunto do PS e ex-secretário de Estado das Comunidades considera que “há um potencial a desenvolver” através do “diálogo e partilha de projetos de relação com os países de língua oficial portuguesa”, que constitui um valioso fator de coesão cultural.
Por outro lado, o ex-governante assinalou um estudo do Banco de Portugal e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que revela que, em 2018, Portugal foi o país da União Europeia cujos emigrantes mais remessas enviaram para o seu país: “se adicionarmos às remessas que têm sido dirigidas para o país (…) o contributo da diáspora para as exportações nacionais e para o aprofundamento das relações comerciais (…) verificamos que se trata de um contributo essencial para o país, relevante e estratégico”, considerou.
José Luís Carneiro destacou também os “pontos fortes” do Programa de Apoio do Governo aos portugueses que vivem no estrangeiro, considerando que “dá uma expressão nacional à importância económica do investimento que a diáspora realiza em Portugal”. O Ex-secretário de Estado sublinhou ainda uma medida emblemática, o recenseamento automático dos portugueses no estrangeiro, que “marcou uma viragem de página, nomeadamente, no reconhecimento dos direitos cívicos e políticos dos portugueses”, destacando também “o prémio literário Ferreira de Castro, o programa Regressar, o reconhecimento por parte da Secretaria de Estado da Internacionalização e o trabalho com o Ministério da Economia para valorizar as câmaras de comércio e reconhecer o estatuto económico de equivalência às câmaras de comércio e associações em Portugal”, considerando estas medidas estratégicas para a diáspora.
O Secretário-geral adjunto do PS sublinhou ainda o relevante contributo económico da diáspora essencial para o país: “Se adicionarmos às remessas que têm sido dirigidas para o país superiores, no ano de 2018, a 3,600 milhões de euros o contributo para as exportações nacionais, para o aprofundamento das relações comerciais em termos de investimento direto no país e, os cerca de 25% do contributo que é dado pela diáspora portuguesa para o crescimento do turismo no país, o contributo económico da diáspora é essencial para o país, é relevante e estratégico”. José Luís Carneiro elogiou ainda a postura do Governo, do Parlamento e da Presidência da República ao “afirmarem desde sempre de que as comunidades portuguesas e os portugueses no mundo estão no centro das prioridades políticas do país”. O ex-secretário de Estado recebeu a Medalha de Mérito, grau ouro, pelo trabalho realizado enquanto responsável pela tutela das Comunidades.
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José Luís Carneiro participou hoje na conferência de abertura do IV Encontro de Investidores da Diáspora, em Viseu, onde lançou aquilo que considera uma “pista para o futuro” e que assenta num processo de diálogo e de partilha “das melhores práticas” com outros países para maior inserção internacional. O Secretário-geral Adjunto do PS e ex-secretário de Estado das Comunidades considera que “há um potencial a desenvolver” através do “diálogo e partilha de projetos de relação com os países de língua oficial portuguesa”, que constitui um valioso fator de coesão cultural.
Por outro lado, o ex-governante assinalou um estudo do Banco de Portugal e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que revela que, em 2018, Portugal foi o país da União Europeia cujos emigrantes mais remessas enviaram para o seu país: “se adicionarmos às remessas que têm sido dirigidas para o país (…) o contributo da diáspora para as exportações nacionais e para o aprofundamento das relações comerciais (…) verificamos que se trata de um contributo essencial para o país, relevante e estratégico”, considerou.
José Luís Carneiro destacou também os “pontos fortes” do Programa de Apoio do Governo aos portugueses que vivem no estrangeiro, considerando que “dá uma expressão nacional à importância económica do investimento que a diáspora realiza em Portugal”. O Ex-secretário de Estado sublinhou ainda uma medida emblemática, o recenseamento automático dos portugueses no estrangeiro, que “marcou uma viragem de página, nomeadamente, no reconhecimento dos direitos cívicos e políticos dos portugueses”, destacando também “o prémio literário Ferreira de Castro, o programa Regressar, o reconhecimento por parte da Secretaria de Estado da Internacionalização e o trabalho com o Ministério da Economia para valorizar as câmaras de comércio e reconhecer o estatuto económico de equivalência às câmaras de comércio e associações em Portugal”, considerando estas medidas estratégicas para a diáspora.
O Secretário-geral adjunto do PS sublinhou ainda o relevante contributo económico da diáspora essencial para o país: “Se adicionarmos às remessas que têm sido dirigidas para o país superiores, no ano de 2018, a 3,600 milhões de euros o contributo para as exportações nacionais, para o aprofundamento das relações comerciais em termos de investimento direto no país e, os cerca de 25% do contributo que é dado pela diáspora portuguesa para o crescimento do turismo no país, o contributo económico da diáspora é essencial para o país, é relevante e estratégico”. José Luís Carneiro elogiou ainda a postura do Governo, do Parlamento e da Presidência da República ao “afirmarem desde sempre de que as comunidades portuguesas e os portugueses no mundo estão no centro das prioridades políticas do país”. O ex-secretário de Estado recebeu a Medalha de Mérito, grau ouro, pelo trabalho realizado enquanto responsável pela tutela das Comunidades.