PS e PSD empatam a dois deputados nos círculos da emigração

06-11-2019
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O apuramento está feito. O PS e o PSD elegeram um deputado por cada um dos círculos (Europa e Fora da Europa). Ou seja: mais dois deputados para cada um dos dois partidos.

Pormenor da contagem dos votos da emigração, no pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa © Filipe Amorim/Global Imagens

Dois deputados para cada um dos dois maiores partidos, PS e PSD. Este foi o resultado das legislativas deste ano nos círculos da Emigração (que são dois, Europa e Fora da Europa), já publicado oficialmente no site da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna.

Dos quatro deputados eleitos, só Augusto Santos Silva - que vai ser reconduzido para um segundo mandato como ministro dos Negócios Estrangeiros - nunca tinha sido candidato por estes círculos.

No conjunto de todos os votos recebidos do estrangeiro, o PS foi o partido vencedor, com 26,24%, seguido pelo PSD, com 23,42. O PAN foi a terceira força política mais votada (4,84%), seguido pelo BE (4,75%), CDS (3,36%) e CDU (2%).

© Fonte: Secretaria-geral da Administração Interna

No círculo da Europa, a votação terminou com 29% para o PS, correspondentes a 31 362 votos. Na segunda posição surge o PSD, com 18,77% (20 254 votos). O Bloco de Esquerda é a terceira força, com 5,66% (6106 votos), seguido pelo PAN (4,9%, correspondentes a 5296 votos), o CDS (2,95%, 3179 votos) e a CDU (2,51%, 2712 votos).

No espaço europeu votaram 107 919 eleitores, num universo de mais de 895 mil recenseados (uma taxa de participação de 12%).

Já no círculo eleitoral de fora da Europa, foi o PSD que venceu, com 33,39% - 16 806 votos. A seguir surge o PS, com 20,19% (10 163 votos).

Seguem-se o PAN, a terceira força política mais votada neste círculo (com 4,68%), o CDS, o PDR de Marinho e Pinto, o Bloco de Esquerda, a Iniciativa Liberal, o PNR, o Aliança e a CDU.

No total deste círculo votaram pouco mais de 50 mil pessoas, num universo de 571 mil recenseados, uma participação de 8,8%.

Destaque ainda para os votos nulos, que atingiram em ambos os círculos uma percentagem altíssima: contados todos os votos do estrangeiro, são 22,33% os votos declarados nulos - nada menos que 35 331 boletins. Um número que mais que duplica a percentagem obtida em 2015, quando foram declarados nulos pouco mais de três mil votos (10,83%).

Quem são os eleitos da Emigração

Fora da Europa

PSD - José Cesário

PS - Augusto Santos Silva

Europa

PS - Paulo Pisco

PSD - Carlos Alberto Gonçalves

PS com 108 deputados, PSD com 79

Os 230 lugares do Parlamento ficam assim completamente distribuídos - e os resultados da emigração em nada alteraram a relação de forças estabelecida em 6 de outubro. Assim, o PS fica com 108 deputados; o PSD com 79; o Bloco de Esquerda com 19; a CDU tem 12 (sendo dois do PEV); o CDS-PP, cinco e o PAN, quatro. Chega, Iniciativa Liberal e Livre elegeram um deputado cada.

© Fonte:Secretaria-Geral da Administração Interna

A versão final do escrutínio de 6 de outubro vem confirmar o que os resultados apurados em território nacional já deixavam antever: a CDU teve o pior resultado de sempre, algumas décimas abaixo da votação mais baixa até à data, os 6,94% registados nas legislativas de 2002 (mas mantendo o mesmo número de deputados de então, 12).

O apuramento está feito. O PS e o PSD elegeram um deputado por cada um dos círculos (Europa e Fora da Europa). Ou seja: mais dois deputados para cada um dos dois partidos.

Pormenor da contagem dos votos da emigração, no pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa © Filipe Amorim/Global Imagens

Dois deputados para cada um dos dois maiores partidos, PS e PSD. Este foi o resultado das legislativas deste ano nos círculos da Emigração (que são dois, Europa e Fora da Europa), já publicado oficialmente no site da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna.

Dos quatro deputados eleitos, só Augusto Santos Silva - que vai ser reconduzido para um segundo mandato como ministro dos Negócios Estrangeiros - nunca tinha sido candidato por estes círculos.

No conjunto de todos os votos recebidos do estrangeiro, o PS foi o partido vencedor, com 26,24%, seguido pelo PSD, com 23,42. O PAN foi a terceira força política mais votada (4,84%), seguido pelo BE (4,75%), CDS (3,36%) e CDU (2%).

© Fonte: Secretaria-geral da Administração Interna

No círculo da Europa, a votação terminou com 29% para o PS, correspondentes a 31 362 votos. Na segunda posição surge o PSD, com 18,77% (20 254 votos). O Bloco de Esquerda é a terceira força, com 5,66% (6106 votos), seguido pelo PAN (4,9%, correspondentes a 5296 votos), o CDS (2,95%, 3179 votos) e a CDU (2,51%, 2712 votos).

No espaço europeu votaram 107 919 eleitores, num universo de mais de 895 mil recenseados (uma taxa de participação de 12%).

Já no círculo eleitoral de fora da Europa, foi o PSD que venceu, com 33,39% - 16 806 votos. A seguir surge o PS, com 20,19% (10 163 votos).

Seguem-se o PAN, a terceira força política mais votada neste círculo (com 4,68%), o CDS, o PDR de Marinho e Pinto, o Bloco de Esquerda, a Iniciativa Liberal, o PNR, o Aliança e a CDU.

No total deste círculo votaram pouco mais de 50 mil pessoas, num universo de 571 mil recenseados, uma participação de 8,8%.

Destaque ainda para os votos nulos, que atingiram em ambos os círculos uma percentagem altíssima: contados todos os votos do estrangeiro, são 22,33% os votos declarados nulos - nada menos que 35 331 boletins. Um número que mais que duplica a percentagem obtida em 2015, quando foram declarados nulos pouco mais de três mil votos (10,83%).

Quem são os eleitos da Emigração

Fora da Europa

PSD - José Cesário

PS - Augusto Santos Silva

Europa

PS - Paulo Pisco

PSD - Carlos Alberto Gonçalves

PS com 108 deputados, PSD com 79

Os 230 lugares do Parlamento ficam assim completamente distribuídos - e os resultados da emigração em nada alteraram a relação de forças estabelecida em 6 de outubro. Assim, o PS fica com 108 deputados; o PSD com 79; o Bloco de Esquerda com 19; a CDU tem 12 (sendo dois do PEV); o CDS-PP, cinco e o PAN, quatro. Chega, Iniciativa Liberal e Livre elegeram um deputado cada.

© Fonte:Secretaria-Geral da Administração Interna

A versão final do escrutínio de 6 de outubro vem confirmar o que os resultados apurados em território nacional já deixavam antever: a CDU teve o pior resultado de sempre, algumas décimas abaixo da votação mais baixa até à data, os 6,94% registados nas legislativas de 2002 (mas mantendo o mesmo número de deputados de então, 12).

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