Grande Loja do Queijo Limiano

02-09-2020
marcar artigo

Carrilho, no papel de intelectual, em crónica no DN, dá o mote: é preciso mudar para que tudo fique diferente, com os mesmos. Vital, sequencial e em exercício de nunciatura, aproveita para apoiar essa mudança paradoxal.

Uma frase que é um lema, resume tudo: A reconquista da credibilidade dos partidos e dos políticos passa hoje por uma porta estreita, que é a da coerência com que praticam aquilo que proclamam.

Ora muito bem. Seja, por isso, bem vinda a mudança . Como? “Dinamizando think tanks de referência e diversos blogs. “

Portanto, a mudança, particularmente no PS que é a que está em causa nos dois escritos, vai com certeza ser uma realidade através do think tank, tipo causa nossa e dos blogs tipo canhoto que nem linko.

Mudança implica substituição, alteração, movimento. O PS, ao longo de décadas, tem-se revelado um dos mais dinâmicos partidos portugueses. Para além do grupo inicial de pais fundadores, centrado em Mário Soares e mais ninguém, temos agora, no PS, com voz de autoridade, Almeida Santos e mais alguém. Quem? Mário Soares ainda e os herdeiros do seu poder, no qual se inscreve o actual timoneiro, com rumo à vista dos pares. Grande dinâmica, de facto. Guterres já era e não conta, porque deu conta do recado quando era preciso, sem cortar a linha de sucessão de influências que se estendiam ao extremo oriente.

De resto, para aquilatar da real potencialidade desta mudança requerida, basta ler a lista dos membros da Comissão Política, pensar nas estruturas locais do partido; nos seus intelectuais visíveis, ( como Carrilho e Vital), nas suas ramificações em empresas do Estado e temos o panorama do nosso desenvolvimento recente, bem à vista.

Nenhum dos nomes que seguem, aceitam ganhar menos do que o salário de deputado, sendo certo que a maioria, sempre viveu à sombra do Estado, ou co-optado pelo estado dos amigos e correligionários que foram para o Estado e entidades adjacentes. Quanto são, ao todo? Mil? Cinco mil? Em tempos, alguém determinou por alto que os cargos de confiança política, na dança de cadeiras habitual, logo que muda a música do governo situado, andaria por esse número. Cinco mil lugares de eleição, portanto, para os boys and girls, de cor mutante.

Carrilho deve sonhar alto quando escreve estas benevolências, esquecendo que atrás dos cinco mil, andam outros tantos que se multiplicam indefinidamente por filhos, sobrinhas, amigos e sócios ideológicos, pelas autarquias todas, pelas comissões todas, pelas sinecuras sem número e pelo modo de ganhar a vida, sempre à custa do erário público.

O número exacto deste funcionalismo oculto e misturado, fornecerá com precisão a medida do bloqueio do sistema político-partidário. Falar em think tanks e blogs, com este pântano à vista, só mesmo para líricos do campo das ideias feitas.

Senão, vejam-se os nomes da Comissão Política nacional do tal partido a renovar em think tank. Detenhamo-nos em cada um deles, demoradamente, procurando saber a proveniência, a obra e o valor real e intrínseco. Há-dem ver que sairemos varados de tal tarefa ingrata.

Depois, se quisermos aplicar o mesmo método cartesiano, podemos ir para outras paragens de cor diversa: laranja, amarela ou vermelha ao vivo ou às bolinhas e veremos que Portugal está num beco. Sem saída? Não. Para Carrilho ainda vamos lá com think tanks e blogs. Lírico? Filósofo, talvez.

Estoutro iconoclasta, designa certos hospedeiros instalados no Estado, como disfuncionários de uma Disfunção Pública a cavalgar na regular função, durante anos a fio e empenhados em desbastar o número de funcionários públicos enquanto aumentam desmesuradamente o dos pares, com vista à disfuncionalidade mais acabada. Enfim, tirado o humor bem à Swift, sobra a triste realidade que é mais estranha que a ficção. Ora vejam lá a lista dos candidatos à implosão, receada pela dupla Carrilho/Vital:

Secretário Geral

• José Sócrates

Presidente do Partido

• António Almeida Santos

Secretariado Nacional

• Alberto Martins

• Ana Paula Vitorino

• António Costa

• Ascenso Simões

• Augusto Santos Silva

• Carlos César

• Carlos Lage

• Edite Estrela

• Fernando Serrasqueiro

• Idália Moniz

• Jacinto Serrão

• José Lello

• Luís Amado

• Marcos Perestrello

• Maria Manuela Augusto

• Miranda Calha

• Pedro Nuno Santos

• Pedro Silva Pereira

• Vieira da Silva

• Vitalino Canas

Presidente do Grupo Parlamentar na Assembleia da República

• Alberto Martins

Presidente do Grupo Parlamentar do PS/Açores

• Francisco Coelho

Presidente do Grupo Parlamentar do PS/Madeira

• Bernardo Martins

Director do "Acção Socialista"

• Jorge Seguro

Director do "Portugal Socialista"

• José Augusto Carvalho

Presidente da ANA/PS

• Rui Solheiro

Efectivos:

Jaime Gama

António Vitorino

Maria Carrilho

Jorge Coelho

Alberto Costa

Maria de Belém Roseira

Francisco Assis

João Cravinho

Maria da Luz Rosinha

Sérgio Sousa Pinto

Capoulas Santos

Susana Amador

José Vera Jardim

Jorge Lacão

Maria Amélia Antunes

João Soares

Armando Vara

Maria do Carmo Sequeira

António Braga

Laurentino Dias

Leonor Coutinho

Eduardo Cabrita

Joaquim Pina Moura

Alzira Serrasqueiro

António José Seguro

Joaquim Raposo

Maria Antónia Almeida Santos

Carlos Zorrinho

Renato Sampaio

Celeste Correia

José Contente

Mota Andrade

Custódia Fernandes

José Junqueiro

Joaquim Morão

Isabel Oneto

Mesquita Machado

José Lamego

Rosalina Martins

Victor Baptista

Mário de Almeida

Jamila Madeira

Osvaldo Castro

Paulo Pedroso

Isabel Sena Lino

António Magalhães

Manuel Maria Carrilho

Ana Catarina Mendes

Afonso Candal

Marques Júnior

Sónia Fertuzinhos

Miguel Coelho

José Mota

Maria Helena André

Luís Ameixa

Orlando Gaspar

Marta Rebelo

Castro Fernandes

João Paulo Pedrosa

Rosa Albernaz

José Apolinário

António Rodrigues

Eurídice Pereira

Fernando Rocha Andrade

Pedro Marques

Suplentes:

António Galamba

Fernando Medina

Maria do Carmo Borges

João Tiago Silveira

Carlos Teixeira

Ângela Pinto Correia

Joel Hasse Ferreira

Rui Oliveira e Costa

Carla Tavares

Guilherme Pinto

Correia da Luz

Romana Romão

Miguel Ginestal

Luís Vaz

Maria José Baptista

João Vasconcelos

André Figueiredo

Teresa Almeida

José Alberto Alves

José João Carias

Carla Violante

Horácio Barra

Paula de Deus

Ricardo Gonçalves

Isabel Raminhas

Luís Carito

Teresa Pedro

Maria da Luz

Rui Prudêncio

Ana Couto

Andreia Cardoso

Manuel Pizarro

Dalila Araújo

Margarida Moreira

Filipe Neto Brandão

Teresa Diniz

Ana Elisa Costa Santos

Victor Hugo Sequeira

Palmira Maciel

Paula Barros

Mário Mourão

Fausto Correia

Publicado por josé

4 Comments:

Post a Comment

Categorias

Entidades

PS

Carrilho, no papel de intelectual, em crónica no DN, dá o mote: é preciso mudar para que tudo fique diferente, com os mesmos. Vital, sequencial e em exercício de nunciatura, aproveita para apoiar essa mudança paradoxal.

Uma frase que é um lema, resume tudo: A reconquista da credibilidade dos partidos e dos políticos passa hoje por uma porta estreita, que é a da coerência com que praticam aquilo que proclamam.

Ora muito bem. Seja, por isso, bem vinda a mudança . Como? “Dinamizando think tanks de referência e diversos blogs. “

Portanto, a mudança, particularmente no PS que é a que está em causa nos dois escritos, vai com certeza ser uma realidade através do think tank, tipo causa nossa e dos blogs tipo canhoto que nem linko.

Mudança implica substituição, alteração, movimento. O PS, ao longo de décadas, tem-se revelado um dos mais dinâmicos partidos portugueses. Para além do grupo inicial de pais fundadores, centrado em Mário Soares e mais ninguém, temos agora, no PS, com voz de autoridade, Almeida Santos e mais alguém. Quem? Mário Soares ainda e os herdeiros do seu poder, no qual se inscreve o actual timoneiro, com rumo à vista dos pares. Grande dinâmica, de facto. Guterres já era e não conta, porque deu conta do recado quando era preciso, sem cortar a linha de sucessão de influências que se estendiam ao extremo oriente.

De resto, para aquilatar da real potencialidade desta mudança requerida, basta ler a lista dos membros da Comissão Política, pensar nas estruturas locais do partido; nos seus intelectuais visíveis, ( como Carrilho e Vital), nas suas ramificações em empresas do Estado e temos o panorama do nosso desenvolvimento recente, bem à vista.

Nenhum dos nomes que seguem, aceitam ganhar menos do que o salário de deputado, sendo certo que a maioria, sempre viveu à sombra do Estado, ou co-optado pelo estado dos amigos e correligionários que foram para o Estado e entidades adjacentes. Quanto são, ao todo? Mil? Cinco mil? Em tempos, alguém determinou por alto que os cargos de confiança política, na dança de cadeiras habitual, logo que muda a música do governo situado, andaria por esse número. Cinco mil lugares de eleição, portanto, para os boys and girls, de cor mutante.

Carrilho deve sonhar alto quando escreve estas benevolências, esquecendo que atrás dos cinco mil, andam outros tantos que se multiplicam indefinidamente por filhos, sobrinhas, amigos e sócios ideológicos, pelas autarquias todas, pelas comissões todas, pelas sinecuras sem número e pelo modo de ganhar a vida, sempre à custa do erário público.

O número exacto deste funcionalismo oculto e misturado, fornecerá com precisão a medida do bloqueio do sistema político-partidário. Falar em think tanks e blogs, com este pântano à vista, só mesmo para líricos do campo das ideias feitas.

Senão, vejam-se os nomes da Comissão Política nacional do tal partido a renovar em think tank. Detenhamo-nos em cada um deles, demoradamente, procurando saber a proveniência, a obra e o valor real e intrínseco. Há-dem ver que sairemos varados de tal tarefa ingrata.

Depois, se quisermos aplicar o mesmo método cartesiano, podemos ir para outras paragens de cor diversa: laranja, amarela ou vermelha ao vivo ou às bolinhas e veremos que Portugal está num beco. Sem saída? Não. Para Carrilho ainda vamos lá com think tanks e blogs. Lírico? Filósofo, talvez.

Estoutro iconoclasta, designa certos hospedeiros instalados no Estado, como disfuncionários de uma Disfunção Pública a cavalgar na regular função, durante anos a fio e empenhados em desbastar o número de funcionários públicos enquanto aumentam desmesuradamente o dos pares, com vista à disfuncionalidade mais acabada. Enfim, tirado o humor bem à Swift, sobra a triste realidade que é mais estranha que a ficção. Ora vejam lá a lista dos candidatos à implosão, receada pela dupla Carrilho/Vital:

Secretário Geral

• José Sócrates

Presidente do Partido

• António Almeida Santos

Secretariado Nacional

• Alberto Martins

• Ana Paula Vitorino

• António Costa

• Ascenso Simões

• Augusto Santos Silva

• Carlos César

• Carlos Lage

• Edite Estrela

• Fernando Serrasqueiro

• Idália Moniz

• Jacinto Serrão

• José Lello

• Luís Amado

• Marcos Perestrello

• Maria Manuela Augusto

• Miranda Calha

• Pedro Nuno Santos

• Pedro Silva Pereira

• Vieira da Silva

• Vitalino Canas

Presidente do Grupo Parlamentar na Assembleia da República

• Alberto Martins

Presidente do Grupo Parlamentar do PS/Açores

• Francisco Coelho

Presidente do Grupo Parlamentar do PS/Madeira

• Bernardo Martins

Director do "Acção Socialista"

• Jorge Seguro

Director do "Portugal Socialista"

• José Augusto Carvalho

Presidente da ANA/PS

• Rui Solheiro

Efectivos:

Jaime Gama

António Vitorino

Maria Carrilho

Jorge Coelho

Alberto Costa

Maria de Belém Roseira

Francisco Assis

João Cravinho

Maria da Luz Rosinha

Sérgio Sousa Pinto

Capoulas Santos

Susana Amador

José Vera Jardim

Jorge Lacão

Maria Amélia Antunes

João Soares

Armando Vara

Maria do Carmo Sequeira

António Braga

Laurentino Dias

Leonor Coutinho

Eduardo Cabrita

Joaquim Pina Moura

Alzira Serrasqueiro

António José Seguro

Joaquim Raposo

Maria Antónia Almeida Santos

Carlos Zorrinho

Renato Sampaio

Celeste Correia

José Contente

Mota Andrade

Custódia Fernandes

José Junqueiro

Joaquim Morão

Isabel Oneto

Mesquita Machado

José Lamego

Rosalina Martins

Victor Baptista

Mário de Almeida

Jamila Madeira

Osvaldo Castro

Paulo Pedroso

Isabel Sena Lino

António Magalhães

Manuel Maria Carrilho

Ana Catarina Mendes

Afonso Candal

Marques Júnior

Sónia Fertuzinhos

Miguel Coelho

José Mota

Maria Helena André

Luís Ameixa

Orlando Gaspar

Marta Rebelo

Castro Fernandes

João Paulo Pedrosa

Rosa Albernaz

José Apolinário

António Rodrigues

Eurídice Pereira

Fernando Rocha Andrade

Pedro Marques

Suplentes:

António Galamba

Fernando Medina

Maria do Carmo Borges

João Tiago Silveira

Carlos Teixeira

Ângela Pinto Correia

Joel Hasse Ferreira

Rui Oliveira e Costa

Carla Tavares

Guilherme Pinto

Correia da Luz

Romana Romão

Miguel Ginestal

Luís Vaz

Maria José Baptista

João Vasconcelos

André Figueiredo

Teresa Almeida

José Alberto Alves

José João Carias

Carla Violante

Horácio Barra

Paula de Deus

Ricardo Gonçalves

Isabel Raminhas

Luís Carito

Teresa Pedro

Maria da Luz

Rui Prudêncio

Ana Couto

Andreia Cardoso

Manuel Pizarro

Dalila Araújo

Margarida Moreira

Filipe Neto Brandão

Teresa Diniz

Ana Elisa Costa Santos

Victor Hugo Sequeira

Palmira Maciel

Paula Barros

Mário Mourão

Fausto Correia

Publicado por josé

4 Comments:

Post a Comment

marcar artigo