“Portugal não admitirá que em torno desta tragédia nos dividamos”, diz Eduardo Cabrita

24-09-2020
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Rostos cansados, fartos, t-shirts brancas com o número final de mortos à frente e reticências atrás. Primeiro pensaram logo nas t-shirts com o número 64 que os identifica, depois hesitaram e estiveram para vir todos de preto. Mas, afinal, vestiram o que os define: as mortes, que sublinham de forma vincada o contexto do debate parlamentar.

Cerca de 30 representantes das famílias das vítimas do incêndio de Pedrógão Grande estão nas bancadas da Assembleia da República esta manhã, para assistir ao debate sobre o relatório da Comissão Técnica Independente acerca do incêndio que deflagrou a 17 de Junho. Um ambiente pesado a marcar o tom logo no arranque da sessão, que - ainda com apenas cerca de metade dos deputados presentes no hemiciclo -, contou com uma intervenção do novo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

Num discurso onde voltou a endereçar condolências às famílias das vítimas, Eduardo Cabrita focou a sua intervenção na ideia de que o Governo "está a fazer o que deve" para dar sequência às conclusões da Comissão Técnica Independente e para que "até ao próximo verão sejam adotadas alterações estruturais na prevenção e combate" aos incêndios florestais. Mas fez também questão de apelar a consensos políticos nestes trabalhos.

"Vamos valorizar as propostas já anunciadas por todas as bancadas na Assembleia da República. Não só as iremos considerar com toda a atenção, como entendemos que esta convergência em torno do trabalho da comissão técnica independente deve manter-se e aprofundar-se. Portugal não admitirá que em torno desta tragédia nos dividamos", defendeu.

No final do debate, Eduardo Cabrita, acompanhado pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, irá encontrar-se com uma delegação da associação de vítimas de Pedrógão, naquele que será o seu primeiro encontro com esta associação desde que assumiu as funções de ministro da Administração Interna.

Rostos cansados, fartos, t-shirts brancas com o número final de mortos à frente e reticências atrás. Primeiro pensaram logo nas t-shirts com o número 64 que os identifica, depois hesitaram e estiveram para vir todos de preto. Mas, afinal, vestiram o que os define: as mortes, que sublinham de forma vincada o contexto do debate parlamentar.

Cerca de 30 representantes das famílias das vítimas do incêndio de Pedrógão Grande estão nas bancadas da Assembleia da República esta manhã, para assistir ao debate sobre o relatório da Comissão Técnica Independente acerca do incêndio que deflagrou a 17 de Junho. Um ambiente pesado a marcar o tom logo no arranque da sessão, que - ainda com apenas cerca de metade dos deputados presentes no hemiciclo -, contou com uma intervenção do novo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

Num discurso onde voltou a endereçar condolências às famílias das vítimas, Eduardo Cabrita focou a sua intervenção na ideia de que o Governo "está a fazer o que deve" para dar sequência às conclusões da Comissão Técnica Independente e para que "até ao próximo verão sejam adotadas alterações estruturais na prevenção e combate" aos incêndios florestais. Mas fez também questão de apelar a consensos políticos nestes trabalhos.

"Vamos valorizar as propostas já anunciadas por todas as bancadas na Assembleia da República. Não só as iremos considerar com toda a atenção, como entendemos que esta convergência em torno do trabalho da comissão técnica independente deve manter-se e aprofundar-se. Portugal não admitirá que em torno desta tragédia nos dividamos", defendeu.

No final do debate, Eduardo Cabrita, acompanhado pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, irá encontrar-se com uma delegação da associação de vítimas de Pedrógão, naquele que será o seu primeiro encontro com esta associação desde que assumiu as funções de ministro da Administração Interna.

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