Manuela Eanes dá apoio a Costa com recados sobre Tancos

23-03-2020
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Estava a arruada de António Costa posta em sossego, sem música, nem gritos, nem palavras de ordem, quando aconteceu Manuela Eanes. A ação de rua, na Duque d’Ávila, uma das avenidas emblemáticas dos anos de Costa como autarca da capital, estava a revelar-se uma experiência estranha - com a morte de Freitas do Amaral, o PS decidiu que se mantinha a iniciativa, mas sem o ar festivo que os bombos e as juventudes partidárias lhes costumam dar. Era como ver sem som um filme que não era suposto ser mudo.

Ia Costa posto no meio, ladeado pela mulher, Fernanda, e por figuras socialistas - Fernando Medina, Edite Estrela, Jorge Lacão, Isabel Moreira -, todos distribuindo rosas a quem passava, sendo certo que não passava muita gente. Havia até quem se desviasse, afugentado pela massa de gente com bandeiras, com repórteres de imagem à frente.

Mas não Manuela Eanes. A mulher de Ramalho Eanes não só não se desviou como estava ali de propósito para ir ao encontro de António Costa. E tinha “umas coisas para dizer”, conforme repetiu várias vezes, enquanto via o grupo socialista aproximar-se.

Depois dos beijinhos e de algum fingimento de surpresa por aquele acaso perfeitamente coreografado, a antiga primeira-dama disse ao que vinha. Estava ali por “dever de cidadania”, para testemunhar que “António Costa, nas suas diferentes funções, é um homem íntegro e tem da política uma dimensão ética.”

“Estou aqui para dar um grande abraço a António Costa, com a certeza de que ele vai ser o nosso primeiro-ministro”, declarou, entre elogios a Fernanda Tadeu, que “tem sido uma heroína”.

“Temos um país melhor também por causa dele e da equipa dele”, insistiu Manuela Eanes, louvando também a forma como o líder socialista tem tentando fazer uma campanha “esclarecedora”.

Estava a arruada de António Costa posta em sossego, sem música, nem gritos, nem palavras de ordem, quando aconteceu Manuela Eanes. A ação de rua, na Duque d’Ávila, uma das avenidas emblemáticas dos anos de Costa como autarca da capital, estava a revelar-se uma experiência estranha - com a morte de Freitas do Amaral, o PS decidiu que se mantinha a iniciativa, mas sem o ar festivo que os bombos e as juventudes partidárias lhes costumam dar. Era como ver sem som um filme que não era suposto ser mudo.

Ia Costa posto no meio, ladeado pela mulher, Fernanda, e por figuras socialistas - Fernando Medina, Edite Estrela, Jorge Lacão, Isabel Moreira -, todos distribuindo rosas a quem passava, sendo certo que não passava muita gente. Havia até quem se desviasse, afugentado pela massa de gente com bandeiras, com repórteres de imagem à frente.

Mas não Manuela Eanes. A mulher de Ramalho Eanes não só não se desviou como estava ali de propósito para ir ao encontro de António Costa. E tinha “umas coisas para dizer”, conforme repetiu várias vezes, enquanto via o grupo socialista aproximar-se.

Depois dos beijinhos e de algum fingimento de surpresa por aquele acaso perfeitamente coreografado, a antiga primeira-dama disse ao que vinha. Estava ali por “dever de cidadania”, para testemunhar que “António Costa, nas suas diferentes funções, é um homem íntegro e tem da política uma dimensão ética.”

“Estou aqui para dar um grande abraço a António Costa, com a certeza de que ele vai ser o nosso primeiro-ministro”, declarou, entre elogios a Fernanda Tadeu, que “tem sido uma heroína”.

“Temos um país melhor também por causa dele e da equipa dele”, insistiu Manuela Eanes, louvando também a forma como o líder socialista tem tentando fazer uma campanha “esclarecedora”.

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