No PS Roseta, Cravinho, Lacão e Maria de Belém farão parte da Comissão Política

01-04-2020
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De acordo com o director de campanha de Manuel Alegre, Osvaldo Castro, que também fará parte dos 65 efectivos da Comissão Nacional do PS, Medeiros Ferreira e Alberto Martins, além do próprio Manuel Alegre, serão outros nomes indicados pela candidatura derrotada à liderança do PS.

"Na reunião que tive esta noite com Capoulas Santos, ficou decidido que será apresentada uma lista única, na qual teremos direito a 12 lugares - o que corresponde à proporção exacta que teríamos se houvesse duas listas - ordenados alfabeticamente", declarou Osvaldo Castro à agência Lusa.

João Cravinho, Maria de Belém e Osvaldo Castro eram já os primeiros nomes da lista encabeçada por Manuel Alegre para o órgão máximo do PS entre congressos, a Comissão Nacional, que elegeu 46 dos 250 membros, contra 204 de José Sócrates.

O coordenador da campanha do secretário-geral do PS, Capoulas Santos, confirmou à agência Lusa que "ficou acordada a elaboração de uma lista única, que será apresentada alfabeticamente, uma vez que serão todos eleitos", em que o número de lugares indicados pelas duas candidaturas "corresponde à representatividade obtida na eleição para a Comissão Nacional".

Apesar de afirmar que essa lista está concluída, o ex-ministro da Agricultura não quis, no entanto, avançar nenhum dos 53 nomes indicados pelo secretário-geral, mas ressalvou que estes "não terão de ser, necessariamente, membros da Comissão Nacional" e adiantou que alguns dirigentes "farão parte do Secretariado Nacional e outros da Comissão Política".

"Todos podem aspirar justamente aceder aos lugares mais elevados, que são escassos. É preciso gerir expectativas, procurando que ninguém se sinta magoado", acrescentou Capoulas Santos, reconhecendo a dificuldade de escolher, entre os 204 apoiantes de José Sócrates que estão na Comissão Nacional, quais estarão também no maior órgão executivo do partido.

Segundo Capoulas Santos e Osvaldo Castro, ficou também decidido que cada candidatura terá igualmente um número proporcional de suplentes na lista única para a Comissão Política do partido - que será votada este sábado, na primeira reunião da Comissão Nacional eleita no Congresso de Guimarães, que elegerá também os 11 elementos do Secretariado Nacional.

Osvaldo Castro considerou o acordo conseguido na reunião com o coordenador de campanha de José Sócrates "um sinal politicamente muito relevante por parte do secretário-geral" e elogiou a posição do novo líder socialista face à candidatura de Alegre.

"É um indício de que o PS está unido e vai partir unido para as batalhas que temos pela frente. O papel do secretário-geral é de enaltecer", afirmou.

"Quisemos desdramatizar esta aparente antítese e dar um sinal político de que o nosso inimigo é externo: o PSD e a direita", disse, por sua vez, Capoulas Santos.

De acordo com o director de campanha de Manuel Alegre, Osvaldo Castro, que também fará parte dos 65 efectivos da Comissão Nacional do PS, Medeiros Ferreira e Alberto Martins, além do próprio Manuel Alegre, serão outros nomes indicados pela candidatura derrotada à liderança do PS.

"Na reunião que tive esta noite com Capoulas Santos, ficou decidido que será apresentada uma lista única, na qual teremos direito a 12 lugares - o que corresponde à proporção exacta que teríamos se houvesse duas listas - ordenados alfabeticamente", declarou Osvaldo Castro à agência Lusa.

João Cravinho, Maria de Belém e Osvaldo Castro eram já os primeiros nomes da lista encabeçada por Manuel Alegre para o órgão máximo do PS entre congressos, a Comissão Nacional, que elegeu 46 dos 250 membros, contra 204 de José Sócrates.

O coordenador da campanha do secretário-geral do PS, Capoulas Santos, confirmou à agência Lusa que "ficou acordada a elaboração de uma lista única, que será apresentada alfabeticamente, uma vez que serão todos eleitos", em que o número de lugares indicados pelas duas candidaturas "corresponde à representatividade obtida na eleição para a Comissão Nacional".

Apesar de afirmar que essa lista está concluída, o ex-ministro da Agricultura não quis, no entanto, avançar nenhum dos 53 nomes indicados pelo secretário-geral, mas ressalvou que estes "não terão de ser, necessariamente, membros da Comissão Nacional" e adiantou que alguns dirigentes "farão parte do Secretariado Nacional e outros da Comissão Política".

"Todos podem aspirar justamente aceder aos lugares mais elevados, que são escassos. É preciso gerir expectativas, procurando que ninguém se sinta magoado", acrescentou Capoulas Santos, reconhecendo a dificuldade de escolher, entre os 204 apoiantes de José Sócrates que estão na Comissão Nacional, quais estarão também no maior órgão executivo do partido.

Segundo Capoulas Santos e Osvaldo Castro, ficou também decidido que cada candidatura terá igualmente um número proporcional de suplentes na lista única para a Comissão Política do partido - que será votada este sábado, na primeira reunião da Comissão Nacional eleita no Congresso de Guimarães, que elegerá também os 11 elementos do Secretariado Nacional.

Osvaldo Castro considerou o acordo conseguido na reunião com o coordenador de campanha de José Sócrates "um sinal politicamente muito relevante por parte do secretário-geral" e elogiou a posição do novo líder socialista face à candidatura de Alegre.

"É um indício de que o PS está unido e vai partir unido para as batalhas que temos pela frente. O papel do secretário-geral é de enaltecer", afirmou.

"Quisemos desdramatizar esta aparente antítese e dar um sinal político de que o nosso inimigo é externo: o PSD e a direita", disse, por sua vez, Capoulas Santos.

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