poesia: fiama hasse pais brandão

02-09-2020
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I

O mar bate como se o sopro

do separar as águas de novo

rasgasse a terra alcantilada.

Não o vejo, mas ao longe

oiço o êxtase, o rumor

das ondas infinitamente. Nós

calamo-nos, ouvindo a voz

interior apenas, e pensamos

nos livros que consubstanciam

a separação entre terra e água.

fiama hasse pais brandão

cenas vivas

relógio d'água

2000

I

O mar bate como se o sopro

do separar as águas de novo

rasgasse a terra alcantilada.

Não o vejo, mas ao longe

oiço o êxtase, o rumor

das ondas infinitamente. Nós

calamo-nos, ouvindo a voz

interior apenas, e pensamos

nos livros que consubstanciam

a separação entre terra e água.

fiama hasse pais brandão

cenas vivas

relógio d'água

2000

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