poesia: edmundo de bettencourt

02-09-2020
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Enquanto os elefantes pela floresta galopavam

no fumo do seu peso,

perto, lá andava ela nua a cavalgar o antílope,

com uma asa direita outra caída.

E a amazona seguia...

e deixava a boca no sumo das laranjas.

Os olhos verdes no mar.

O corpo em a nuvem das alturas

-  a guardadora

da sempre nova faísca incendiária!

edmundo bettencourt

edoi lelia doura,

antologia das vozes comunicantes
da poesia portuguesa

organizada por h. helder

assírio & alvim

1985

Enquanto os elefantes pela floresta galopavam

no fumo do seu peso,

perto, lá andava ela nua a cavalgar o antílope,

com uma asa direita outra caída.

E a amazona seguia...

e deixava a boca no sumo das laranjas.

Os olhos verdes no mar.

O corpo em a nuvem das alturas

-  a guardadora

da sempre nova faísca incendiária!

edmundo bettencourt

edoi lelia doura,

antologia das vozes comunicantes
da poesia portuguesa

organizada por h. helder

assírio & alvim

1985

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