PSD pede audição da jornalista Sandra Felgueiras, da diretora de informação e do presidente da RTP

13-11-2019
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O PSD pediu a audição da jornalista Sandra Felgueiras, de Maria Flor Pedroso, diretora de informação da RTP, e de Gonçalo Reis, presidente da estação pública. Em causa está o adiamento da emissão de um episódio do “Sexta às 9’” para depois das eleições legislativas.

“O motivo subjacente à decisão de adiamento do programa ‘Sexta às 9’ por parte da RTP, torna-se particularmente relevante e exige ser esclarecido, dado que é dever da estação pública de Rádio e Televisão proporcionar uma informação isenta, rigorosa, contextualizada e plural, assegurando a sua independência face aos interesses sectoriais e ao poder político”, pode ler-se no requerimento dos sociais-democratas.

O regresso do programa após um período de pausa de verão estava previsto - e foi também anunciado - para o dia 13 de setembro, no entanto só foi emitido a 11 de outubro. As eleições aconteceram a 6 de outubro.

“Perante a gravidade do conteúdo da reportagem, no qual se dá conta da abertura de um inquérito pelo Ministério Público ao processo de concessão de uma exploração de lítio em Montalegre, envolvendo o Governo de então, é evidente que se trata de uma questão central apurar, com celeridade, a verdadeira razão que motivou a suspensão do programa”, justifica o PSD no documento assinado por Ricardo Batista Leita e Paulo Rios de Oliveira.

Recorde-se que a não transmissão do programa “Sexta às 9” durante o período eleitoral alimentou denúncias sobre tentativas de condicionamento por parte da direção da RTP aos jornalistas em causa - acusações sempre refutadas pelos responsáveis editoriais da estação pública. É essa a tese que, aparentemente, Rio vê agora como provada, sugerindo, nas entrelinhas, que a RTP não quis prejudicar o PS e António Costa durante as eleições.

De regresso à antena, Sandra Felgueiras e a sua equipa dão particular destaque ao inquérito-crime aberto pelo Ministério Público por suspeitas de crimes económicos no ato de entrega pelo Estado de uma concessão para exploração de lítio em Montalegre. No centro da investigação estão duas figuras ligadas ao universo socialista, Jorge Costa Oliveira, ex-secretário de Estado da Internacionalização e Pedro Siza Vieira, ministro Adjunto e da Economia, e uma empresa criada três dias antes do negócio.

O PSD pediu a audição da jornalista Sandra Felgueiras, de Maria Flor Pedroso, diretora de informação da RTP, e de Gonçalo Reis, presidente da estação pública. Em causa está o adiamento da emissão de um episódio do “Sexta às 9’” para depois das eleições legislativas.

“O motivo subjacente à decisão de adiamento do programa ‘Sexta às 9’ por parte da RTP, torna-se particularmente relevante e exige ser esclarecido, dado que é dever da estação pública de Rádio e Televisão proporcionar uma informação isenta, rigorosa, contextualizada e plural, assegurando a sua independência face aos interesses sectoriais e ao poder político”, pode ler-se no requerimento dos sociais-democratas.

O regresso do programa após um período de pausa de verão estava previsto - e foi também anunciado - para o dia 13 de setembro, no entanto só foi emitido a 11 de outubro. As eleições aconteceram a 6 de outubro.

“Perante a gravidade do conteúdo da reportagem, no qual se dá conta da abertura de um inquérito pelo Ministério Público ao processo de concessão de uma exploração de lítio em Montalegre, envolvendo o Governo de então, é evidente que se trata de uma questão central apurar, com celeridade, a verdadeira razão que motivou a suspensão do programa”, justifica o PSD no documento assinado por Ricardo Batista Leita e Paulo Rios de Oliveira.

Recorde-se que a não transmissão do programa “Sexta às 9” durante o período eleitoral alimentou denúncias sobre tentativas de condicionamento por parte da direção da RTP aos jornalistas em causa - acusações sempre refutadas pelos responsáveis editoriais da estação pública. É essa a tese que, aparentemente, Rio vê agora como provada, sugerindo, nas entrelinhas, que a RTP não quis prejudicar o PS e António Costa durante as eleições.

De regresso à antena, Sandra Felgueiras e a sua equipa dão particular destaque ao inquérito-crime aberto pelo Ministério Público por suspeitas de crimes económicos no ato de entrega pelo Estado de uma concessão para exploração de lítio em Montalegre. No centro da investigação estão duas figuras ligadas ao universo socialista, Jorge Costa Oliveira, ex-secretário de Estado da Internacionalização e Pedro Siza Vieira, ministro Adjunto e da Economia, e uma empresa criada três dias antes do negócio.

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