Bloco de Esquerda questiona Governo sobre futuro da central a carvão do Pego

07-11-2019
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O Bloco de Esquerda entregou na Assembleia da República um conjunto de questões endereçadas ao ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, para saber qual o futuro da central a carvão do Pego e para esclarecer se está nos planos do Executivo autorizar a conversão daquela termoelétrica numa central a biomassa.

A conversão da central a carvão para uma central a biomassa é uma hipótese discutida há vários meses. O presidente da Endesa Portugal, Nuno Ribeiro da Silva, chegou a afirmar na comissão parlamentar de inquérito das rendas da energia que o futuro do Pego passará pelo encerramento da central quando terminar o seu contrato de aquisição de energia (CAE), em 2021. Mas a administradora da Tejo Energia (empresa proprietária da central e detida pela Trustenergy e pela Endesa), Beatriz Milne, chegou a assumir como uma hipótese a conversão para biomassa.

Nas questões enviadas ao Governo o Bloco de Esquerda nota que essa conversão já terá "apoio político em alguns municípios e no governo, apesar de não serem ainda minimamente conhecidos os seus contornos essenciais". O Bloco receia eventuais consequências tarifárias ou orçamentais (caso haja subsidiação da "nova" central) e ambientais.

O deputado bloquista Jorge Costa explicou ao Expresso que o seu partido defende quanto à biomassa uma moratória para novos projetos porque "os que já estão previstos para o território nacional são já excessivos quando consideramos o resíduo florestal disponível".

Jorge Costa considera que converter a central a carvão do Pego numa central a biomassa "é insustentável, a começar pelo nível ambiental".

No documento entregue no Parlamento o Bloco de Esquerda insta o Governo a esclarecer se é sua intenção converter a central a carvão numa central a biomassa, bem como a potência que essa nova central teria, o modelo de remuneração e as tarifas de venda de eletricidade que lhe seriam concedidas.

O Bloco de Esquerda quer também conhecer os estudos sobre a viabilidade dessa reconversão e os países de origem da biomassa que seria usada na central.

A central do Pego será a primeira termoelétrica a fechar no quadro da política de descarbonização do atual Governo, seguindo-se, em 2023, a central a carvão de Sines (da EDP).

O Bloco de Esquerda entregou na Assembleia da República um conjunto de questões endereçadas ao ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, para saber qual o futuro da central a carvão do Pego e para esclarecer se está nos planos do Executivo autorizar a conversão daquela termoelétrica numa central a biomassa.

A conversão da central a carvão para uma central a biomassa é uma hipótese discutida há vários meses. O presidente da Endesa Portugal, Nuno Ribeiro da Silva, chegou a afirmar na comissão parlamentar de inquérito das rendas da energia que o futuro do Pego passará pelo encerramento da central quando terminar o seu contrato de aquisição de energia (CAE), em 2021. Mas a administradora da Tejo Energia (empresa proprietária da central e detida pela Trustenergy e pela Endesa), Beatriz Milne, chegou a assumir como uma hipótese a conversão para biomassa.

Nas questões enviadas ao Governo o Bloco de Esquerda nota que essa conversão já terá "apoio político em alguns municípios e no governo, apesar de não serem ainda minimamente conhecidos os seus contornos essenciais". O Bloco receia eventuais consequências tarifárias ou orçamentais (caso haja subsidiação da "nova" central) e ambientais.

O deputado bloquista Jorge Costa explicou ao Expresso que o seu partido defende quanto à biomassa uma moratória para novos projetos porque "os que já estão previstos para o território nacional são já excessivos quando consideramos o resíduo florestal disponível".

Jorge Costa considera que converter a central a carvão do Pego numa central a biomassa "é insustentável, a começar pelo nível ambiental".

No documento entregue no Parlamento o Bloco de Esquerda insta o Governo a esclarecer se é sua intenção converter a central a carvão numa central a biomassa, bem como a potência que essa nova central teria, o modelo de remuneração e as tarifas de venda de eletricidade que lhe seriam concedidas.

O Bloco de Esquerda quer também conhecer os estudos sobre a viabilidade dessa reconversão e os países de origem da biomassa que seria usada na central.

A central do Pego será a primeira termoelétrica a fechar no quadro da política de descarbonização do atual Governo, seguindo-se, em 2023, a central a carvão de Sines (da EDP).

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