As razões de um voto

21-06-2020
marcar artigo

Retirado da Internet

Está quase na hora de sermos chamados a escolher os nossos deputados para nova legislatura. Como sempre fiz, responsavelmente, comparecerei na minha assembleia de voto para exercer esse meu direito.

Não sou filiado em nenhum partido e confio mais em pessoas do que nas siglas a coberto das quais concorrem a uma eleição. Ainda que considere os partidos políticos indispensáveis ao funcionamento do país, não é a "bandeira" que me impele a votar.

Tento estar o mais informado possível acerca dos assuntos que dizem respeito a uma governação (nacional ou local) e daí retiro o meu sentido de voto em cada eleição. Nesta altura já posso dizer que o meu sentido de voto está definido.

Nas legislativas 2015 ele será depositado na coligação "Portugal à Frente".

Essa minha decisão está directamente ligada à maior confiança que essa proposta política me confere em contraponto com a do Partido Socialista, porventura mais sedutora. Os anos de crise que ainda atravessamos aconselham prudência na governação e não vejo isso reflectido na proposta socialista. Acresce que a ruptura com as ideias do último governo socialista não foi feita e isso é algo que me inspira bastante desconfiança.

Confesso que já fui admirador de António Costa mas, à medida que o fui conhecendo melhor (traços pessoais e políticos) me desiludi profundamente. Acredito que se trata de um bom tribuno mas de uma pessoa pouco leal. Desde logo pelo modo como chegou à liderança do seu partido atropelando as regras da camaradagem e do espírito de grupo. Não gostei, também, do tom radical de algumas das suas posições que poderão dificultar o período pós-eleitoral (embora se saiba que Costa não resistirá a uma derrota, em caso de vitória estas posições podem ser prejudiciais).

Reconheço, sem dificuldade, que fez coisas bem feitas na elaboração das propostas. Estudos, projecções e suporte científico ao programa de governo. O problema é a filosofia a ele inerente (na qual eu não confio) e a impressão que tudo está muito preso por "arames". É uma questão de credibilidade que se conquista ou não. No meu caso, não conquistou.

Tenho, ainda, uma razão pessoal que me faz votar na coligação: uma familiar minha é candidata a deputada pelo meu círculo eleitoral. Reconhecendo a sua dedicação e bom trabalho na última legislatura isso desequilibra, ainda mais, os pratos da balança.

Fundamental é que esta eleição tenha uma participação gigantesca mostrando que nos importamos. Porque é mais fácil exprimir opiniões nas mesas do café e em posts no facebook mas é nas urnas que, realmente, fazemos alguma coisa para as afirmar.

Até já!!!!

Retirado da Internet

Está quase na hora de sermos chamados a escolher os nossos deputados para nova legislatura. Como sempre fiz, responsavelmente, comparecerei na minha assembleia de voto para exercer esse meu direito.

Não sou filiado em nenhum partido e confio mais em pessoas do que nas siglas a coberto das quais concorrem a uma eleição. Ainda que considere os partidos políticos indispensáveis ao funcionamento do país, não é a "bandeira" que me impele a votar.

Tento estar o mais informado possível acerca dos assuntos que dizem respeito a uma governação (nacional ou local) e daí retiro o meu sentido de voto em cada eleição. Nesta altura já posso dizer que o meu sentido de voto está definido.

Nas legislativas 2015 ele será depositado na coligação "Portugal à Frente".

Essa minha decisão está directamente ligada à maior confiança que essa proposta política me confere em contraponto com a do Partido Socialista, porventura mais sedutora. Os anos de crise que ainda atravessamos aconselham prudência na governação e não vejo isso reflectido na proposta socialista. Acresce que a ruptura com as ideias do último governo socialista não foi feita e isso é algo que me inspira bastante desconfiança.

Confesso que já fui admirador de António Costa mas, à medida que o fui conhecendo melhor (traços pessoais e políticos) me desiludi profundamente. Acredito que se trata de um bom tribuno mas de uma pessoa pouco leal. Desde logo pelo modo como chegou à liderança do seu partido atropelando as regras da camaradagem e do espírito de grupo. Não gostei, também, do tom radical de algumas das suas posições que poderão dificultar o período pós-eleitoral (embora se saiba que Costa não resistirá a uma derrota, em caso de vitória estas posições podem ser prejudiciais).

Reconheço, sem dificuldade, que fez coisas bem feitas na elaboração das propostas. Estudos, projecções e suporte científico ao programa de governo. O problema é a filosofia a ele inerente (na qual eu não confio) e a impressão que tudo está muito preso por "arames". É uma questão de credibilidade que se conquista ou não. No meu caso, não conquistou.

Tenho, ainda, uma razão pessoal que me faz votar na coligação: uma familiar minha é candidata a deputada pelo meu círculo eleitoral. Reconhecendo a sua dedicação e bom trabalho na última legislatura isso desequilibra, ainda mais, os pratos da balança.

Fundamental é que esta eleição tenha uma participação gigantesca mostrando que nos importamos. Porque é mais fácil exprimir opiniões nas mesas do café e em posts no facebook mas é nas urnas que, realmente, fazemos alguma coisa para as afirmar.

Até já!!!!

marcar artigo