Hora da verdade

21-06-2020
marcar artigo

Retirada de observador.pt

Os partidos políticos não têm emenda!!!

Exemplos disso são inúmeros embora o que traga aqui hoje seja a guerra interna no Partido Socialista. Não é novidade para ninguém que António Costa estava à espera da melhor oportunidade para "empurrar" António José Seguro. Aparentemente, o momento escolhido foi após uma...vitória eleitoral!!! Curta vitória, dirão alguns. Uma vitória, dirão outros. Todos terão razão, obviamente.

O problema é que, com Seguro, não "cheira a poder" ao aparelho socialista. Reconhecem boas possibilidades de vitória nas legislativas mas a pequena diferença não faz esperar outra coisa que não seja uma divisão de poder. Em circunstâncias de (quase) igualdade. Isso não é tolerável para um aparelho sedento de "cadeiras". 

Não esqueçamos, porém, que António Costa fez há escassos meses um "contrato" com os lisboetas.

Não esqueçamos, também, que o mesmo socialista teve oportunidade de se candidatar ao lugar que agora reclama há pouco mais de um ano (Abril, 2013). 

Não será de desprezar a abertura de António Guterres para uma candidatura presidencial que retira espaço a outro socialista (António Costa já foi várias vezes falado) a tomar lugar nessa corrida.

A conclusão mais óbvia que retiro de todo este enredo é que todo este caminho foi preparado pela facção de António Costa dentro do partido e que nem estatutos, nem resultados, nem o lugar de presidente de câmara da capital, alteraram uma vírgula a essa estratégia. Agora pergunto: como pode o país confiar nestes políticos?

Até já!!!!

Retirada de observador.pt

Os partidos políticos não têm emenda!!!

Exemplos disso são inúmeros embora o que traga aqui hoje seja a guerra interna no Partido Socialista. Não é novidade para ninguém que António Costa estava à espera da melhor oportunidade para "empurrar" António José Seguro. Aparentemente, o momento escolhido foi após uma...vitória eleitoral!!! Curta vitória, dirão alguns. Uma vitória, dirão outros. Todos terão razão, obviamente.

O problema é que, com Seguro, não "cheira a poder" ao aparelho socialista. Reconhecem boas possibilidades de vitória nas legislativas mas a pequena diferença não faz esperar outra coisa que não seja uma divisão de poder. Em circunstâncias de (quase) igualdade. Isso não é tolerável para um aparelho sedento de "cadeiras". 

Não esqueçamos, porém, que António Costa fez há escassos meses um "contrato" com os lisboetas.

Não esqueçamos, também, que o mesmo socialista teve oportunidade de se candidatar ao lugar que agora reclama há pouco mais de um ano (Abril, 2013). 

Não será de desprezar a abertura de António Guterres para uma candidatura presidencial que retira espaço a outro socialista (António Costa já foi várias vezes falado) a tomar lugar nessa corrida.

A conclusão mais óbvia que retiro de todo este enredo é que todo este caminho foi preparado pela facção de António Costa dentro do partido e que nem estatutos, nem resultados, nem o lugar de presidente de câmara da capital, alteraram uma vírgula a essa estratégia. Agora pergunto: como pode o país confiar nestes políticos?

Até já!!!!

marcar artigo