Bloco de notas: Jornalistas incultos (II)

01-06-2020
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E continua. A Pública de hoje traz um artigo sobre a nova moda de excursões de degustação gastronómica nos bairros étnicos novaiorquinos. Assina Joann Klimkiewicz, do The Harford Courant, mas o tradutor caseiro não é identificado, talvez seja o jovem jornalista de serviço. Culturalmente, é um alarve e é um enorme plátano. Adjectivo estranho? Já explico.É que, "são excursões de duas horas para provar plátanos fritos, pickles, peixe seco e mozarella". Ora aqui vai ser uma excelente oportunidade de negócios na minha ilha, com as suas muitas estradas flanqueadas por plátanos. Só não sei muito bem o que se come. Presumo que não o tronco, mas talvez os raminhos ainda tenros ou as folhas. Talvez também os frutos, que até parecem castanhas.O homem não sabe espanhol (ou castelhano, se preferirem). Também não sabe que não se comem árvores. Mas nunca terá ido pelo menos a Badajoz e visto que lhe servem plátano no restaurante? É mesmo banana!


E continua. A Pública de hoje traz um artigo sobre a nova moda de excursões de degustação gastronómica nos bairros étnicos novaiorquinos. Assina Joann Klimkiewicz, do The Harford Courant, mas o tradutor caseiro não é identificado, talvez seja o jovem jornalista de serviço. Culturalmente, é um alarve e é um enorme plátano. Adjectivo estranho? Já explico.É que, "são excursões de duas horas para provar plátanos fritos, pickles, peixe seco e mozarella". Ora aqui vai ser uma excelente oportunidade de negócios na minha ilha, com as suas muitas estradas flanqueadas por plátanos. Só não sei muito bem o que se come. Presumo que não o tronco, mas talvez os raminhos ainda tenros ou as folhas. Talvez também os frutos, que até parecem castanhas.O homem não sabe espanhol (ou castelhano, se preferirem). Também não sabe que não se comem árvores. Mas nunca terá ido pelo menos a Badajoz e visto que lhe servem plátano no restaurante? É mesmo banana!

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