Pedro Rodrigues: “Não há divisão interna, tal como não há seguidismo no PSD”

09-03-2020
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O deputado do PSD Pedro Rodrigues, que apresentou uma moção no Congresso que defendia o referendo à eutanásia, diz que foi com “profunda surpresa” que assistiu às questões levantadas pelo vice presidente do grupo parlamentar e por alguns deputados na sequência da sua proposta. E rejeita que exista “seguidismo” no partido.

Em declarações ao Expresso, Pedro Rodrigues afirma que o referendo à despenalização da eutanásia é para si uma “questão de princípio”, sublinhando que Rui Rio concedeu liberdade de voto sobre este tema aos deputados sociais-democratas, respeitando a tradição do partido.

“Foi nesse quadro que formulei a intenção de apresentar uma resolução para a convocação de um referendo que não deixará obviamente de ser feita no quadro parlamentar do PSD. Esta é uma matéria de consciência que não poderia deixar de sinalizar”, acrescenta o deputado.

Pedro Rodrigues assegura ainda que irá dialogar com os membros do partido que apoiam a realização de uma consulta popular e com a direção da bancada. Na quarta-feira, o deputado já tinha avançado que iria levar esta questão ao Conselho Nacional do PSD, garantindo estar do lado dos militantes e do eleitorado do partido.

Manifestando-se espantado com o facto de muitos membros do partido se mostrarem preocupados com as questões de natureza formal, Pedro Rodrigues sustenta que a “questão formal ou metodológica é menos relevante numa matéria destas”.

“Vejo que alguns estão a tentar conduzir esta questão para o espaço da divisão interna, pois eu considero que este tema se centra no plano dos princípios. Não há divisão interna, tal como não há seguidismo no PSD”, conclui.

O mal-estar interno é evidente. O vice-presidente da bancada social-democrata Adão Silva considerou que a iniciativa apresentada pelo deputado não respeita a direção e recusou por isso agendar a proposta. Desde 2018 Rui Rio tem-se manifestado contra a hipótese de realização de referendo embora garanta respeitar a vontade do partido.

Esta quinta-feira serão discutidos e votados no Parlamento cinco projetos de lei sobre a despenalização da eutanásia, do PS, BE, PEV, PAN e Iniciativa Liberal. O líder do PSD já fez saber que irá votar a favor da morte assistida.

O deputado do PSD Pedro Rodrigues, que apresentou uma moção no Congresso que defendia o referendo à eutanásia, diz que foi com “profunda surpresa” que assistiu às questões levantadas pelo vice presidente do grupo parlamentar e por alguns deputados na sequência da sua proposta. E rejeita que exista “seguidismo” no partido.

Em declarações ao Expresso, Pedro Rodrigues afirma que o referendo à despenalização da eutanásia é para si uma “questão de princípio”, sublinhando que Rui Rio concedeu liberdade de voto sobre este tema aos deputados sociais-democratas, respeitando a tradição do partido.

“Foi nesse quadro que formulei a intenção de apresentar uma resolução para a convocação de um referendo que não deixará obviamente de ser feita no quadro parlamentar do PSD. Esta é uma matéria de consciência que não poderia deixar de sinalizar”, acrescenta o deputado.

Pedro Rodrigues assegura ainda que irá dialogar com os membros do partido que apoiam a realização de uma consulta popular e com a direção da bancada. Na quarta-feira, o deputado já tinha avançado que iria levar esta questão ao Conselho Nacional do PSD, garantindo estar do lado dos militantes e do eleitorado do partido.

Manifestando-se espantado com o facto de muitos membros do partido se mostrarem preocupados com as questões de natureza formal, Pedro Rodrigues sustenta que a “questão formal ou metodológica é menos relevante numa matéria destas”.

“Vejo que alguns estão a tentar conduzir esta questão para o espaço da divisão interna, pois eu considero que este tema se centra no plano dos princípios. Não há divisão interna, tal como não há seguidismo no PSD”, conclui.

O mal-estar interno é evidente. O vice-presidente da bancada social-democrata Adão Silva considerou que a iniciativa apresentada pelo deputado não respeita a direção e recusou por isso agendar a proposta. Desde 2018 Rui Rio tem-se manifestado contra a hipótese de realização de referendo embora garanta respeitar a vontade do partido.

Esta quinta-feira serão discutidos e votados no Parlamento cinco projetos de lei sobre a despenalização da eutanásia, do PS, BE, PEV, PAN e Iniciativa Liberal. O líder do PSD já fez saber que irá votar a favor da morte assistida.

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