Fénix Vermelha

11-12-2019
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“Governo já votou mais austeridade para os próximos anos”

“Em 2011, antes das eleições,
Pedro Passos Coelho dizia que nunca ia cortar subsídios de férias nem
no 13.º mês e foi a primeira coisa que fez quando chegou ao Governo”,
lembrou neste sábado a porta-voz do Bloco, salientando que a maioria
PSD/CDS “votou no parlamento uma proposta que corta 600 milhões de euros
nas pensões”.

Catarina Martins lembrou que a maioria PSD/CDS “votou no parlamento uma proposta que corta 600 milhões de euros nas pensões”

Catarina
Martins, acompanhada pela deputada Helena Pinto, visitou neste sábado,
13 de junho, a Feira Nacional da Agricultura, em Santarém.

Questionada pelos jornalistas sobre a aparente discrepância entre as
exigências da troika, que quer mais cortes de salários e pensões em
Portugal, e a declaração de Passos Coelho, de que não prevê novas
medidas de austeridade, Catarina Martins afirmou:

“Temos registado muitas discrepâncias entre o que o primeiro-ministro
diz e o que primeiro-ministro faz”, recordando que o chefe do Governo
PSD/CDS-PP “diz que não quer novas medidas de austeridade, mas votou no
parlamento uma proposta que corta 600 milhões de euros nas pensões”.

Lembrando as promessas de Passos Coelho em 2011, antes das eleições, e
o contrário que fez assim que chegou ao governo, Catarina Martins disse
que “nesta altura só é enganado quem quer”, relembrou “o que o próprio
Governo já votou de [medidas de] austeridade para os próximos anos” e
voltou a sublinhar o compromisso de cortar 600 milhões de euros, que
“não é a melhor forma para se dizer que não há mais austeridade”.

A porta-voz do Bloco falou também sobre agricultura, criticando que
“temos os apoios europeus a serem distribuídos sempre pelos mesmos
grandes produtores e muitos entraves à organização dos pequenos
produtores e à capacidade dos pequenos produtores receberem esses
apoios”.

Catarina Martins falou também da grande distribuição, considerando
que “a grande distribuição tem uma política de relacionamento com a
agricultura, para com os produtores, que esmaga os preços e esmaga a
possibilidade da produção agrícola no nosso país”.

“É essencial regular os preços para que os agricultores tenham
condições para venderem aquilo que produzem”, afirmou ainda Catarina
Martins apontando que “neste momento é muito importante pôr a grande
distribuição no lugar, no sentido que a grande distribuição não seja um
instrumento para levar à falência os agricultores portugueses, como tem
sido até agora”.

Esquerda.net

“Governo já votou mais austeridade para os próximos anos”

“Em 2011, antes das eleições,
Pedro Passos Coelho dizia que nunca ia cortar subsídios de férias nem
no 13.º mês e foi a primeira coisa que fez quando chegou ao Governo”,
lembrou neste sábado a porta-voz do Bloco, salientando que a maioria
PSD/CDS “votou no parlamento uma proposta que corta 600 milhões de euros
nas pensões”.

Catarina Martins lembrou que a maioria PSD/CDS “votou no parlamento uma proposta que corta 600 milhões de euros nas pensões”

Catarina
Martins, acompanhada pela deputada Helena Pinto, visitou neste sábado,
13 de junho, a Feira Nacional da Agricultura, em Santarém.

Questionada pelos jornalistas sobre a aparente discrepância entre as
exigências da troika, que quer mais cortes de salários e pensões em
Portugal, e a declaração de Passos Coelho, de que não prevê novas
medidas de austeridade, Catarina Martins afirmou:

“Temos registado muitas discrepâncias entre o que o primeiro-ministro
diz e o que primeiro-ministro faz”, recordando que o chefe do Governo
PSD/CDS-PP “diz que não quer novas medidas de austeridade, mas votou no
parlamento uma proposta que corta 600 milhões de euros nas pensões”.

Lembrando as promessas de Passos Coelho em 2011, antes das eleições, e
o contrário que fez assim que chegou ao governo, Catarina Martins disse
que “nesta altura só é enganado quem quer”, relembrou “o que o próprio
Governo já votou de [medidas de] austeridade para os próximos anos” e
voltou a sublinhar o compromisso de cortar 600 milhões de euros, que
“não é a melhor forma para se dizer que não há mais austeridade”.

A porta-voz do Bloco falou também sobre agricultura, criticando que
“temos os apoios europeus a serem distribuídos sempre pelos mesmos
grandes produtores e muitos entraves à organização dos pequenos
produtores e à capacidade dos pequenos produtores receberem esses
apoios”.

Catarina Martins falou também da grande distribuição, considerando
que “a grande distribuição tem uma política de relacionamento com a
agricultura, para com os produtores, que esmaga os preços e esmaga a
possibilidade da produção agrícola no nosso país”.

“É essencial regular os preços para que os agricultores tenham
condições para venderem aquilo que produzem”, afirmou ainda Catarina
Martins apontando que “neste momento é muito importante pôr a grande
distribuição no lugar, no sentido que a grande distribuição não seja um
instrumento para levar à falência os agricultores portugueses, como tem
sido até agora”.

Esquerda.net

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