Adeus, Santana? “Até o número de vidas dos gatos está a mudar...”

25-09-2020
marcar artigo

Pedro Santana Lopes despede-se no próximo fim de semana do segundo partido da sua vida. Ao contrário do primeiro, o PSD, com quem viveu uma relação atribulada mas profunda e duradoura, o Aliança foi na vida de Santana um caso fugaz com aura de equívoco e o próprio decidiu pôr um ponto final na experiência. A 26 de setembro, em Torres Vedras, subirá ao palco do 2º Congresso do partido que fundou há dois anos, para proferir um curto discurso de despedida e sair de cena. Para trás, deixará dois rotundos fracassos eleitorais e uma quase inexistência partidária.

O Aliança tem pouco mais de 300 militantes com quotas pagas (um esforço de última hora tenta chegar aos 500), não conseguiu eleger ninguém nas europeias nem nas legislativas e Santana Lopes reconhece o falhanço que o leva a abandonar a liderança do partido. Continua a recusar-se a ‘arrumar as botas’ para a política e quando é confrontado com a ideia de ser o gato que queimou a sétima e última vida responde de supetão que “hoje está tudo muito imprevisível e até o número de vidas dos gatos está a mudar ...”. Mas prepara-se para mais um período em que não lhe resta senão jogar no banco.

Pedro Santana Lopes despede-se no próximo fim de semana do segundo partido da sua vida. Ao contrário do primeiro, o PSD, com quem viveu uma relação atribulada mas profunda e duradoura, o Aliança foi na vida de Santana um caso fugaz com aura de equívoco e o próprio decidiu pôr um ponto final na experiência. A 26 de setembro, em Torres Vedras, subirá ao palco do 2º Congresso do partido que fundou há dois anos, para proferir um curto discurso de despedida e sair de cena. Para trás, deixará dois rotundos fracassos eleitorais e uma quase inexistência partidária.

O Aliança tem pouco mais de 300 militantes com quotas pagas (um esforço de última hora tenta chegar aos 500), não conseguiu eleger ninguém nas europeias nem nas legislativas e Santana Lopes reconhece o falhanço que o leva a abandonar a liderança do partido. Continua a recusar-se a ‘arrumar as botas’ para a política e quando é confrontado com a ideia de ser o gato que queimou a sétima e última vida responde de supetão que “hoje está tudo muito imprevisível e até o número de vidas dos gatos está a mudar ...”. Mas prepara-se para mais um período em que não lhe resta senão jogar no banco.

marcar artigo