CCDR: quem é quem nas eleições 'capturadas' pelo Bloco Central?

25-09-2020
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Após longas negociações entre António Costa e Rui Rio, já estão fechadas as equipas que irão gerir localmente a bazuca de verbas comunitárias, nos próximos cinco anos. Nas primeiras eleições para as cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, que acontecem a 13 de outubro, vão votar exclusivamente autarcas - presidentes de câmara, vereadores, deputados municipais e presidentes de junta de freguesia -, mas com exceção da CCDR-Alentejo, onde há dois concorrentes à presidência, o sufrágio, com voto em urna, revela-se um referendo fechado às escolhas gizadas pelo PS e PSD, que são quem mais ordena no mapa autárquico, apesar do crescente fenómeno de autarcas independentes.

Nas eleições que acontecem a um ano das autárquicas, as críticas mais duras chovem precisamente dos eleitos locais independentes de duas das câmaras mais cobiçadas do país: Porto e Oeiras, ambas perdidas e desejadas pelos sociais-democratas. Rui Moreira, que até pondera não participar no ato eleitoral, já classificou de 'Tratado de Tordesilhas" a partilha territorial das CCDR, capturada pelo Bloco Central, num processo que “de descentralizador nada tem”.

Após longas negociações entre António Costa e Rui Rio, já estão fechadas as equipas que irão gerir localmente a bazuca de verbas comunitárias, nos próximos cinco anos. Nas primeiras eleições para as cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, que acontecem a 13 de outubro, vão votar exclusivamente autarcas - presidentes de câmara, vereadores, deputados municipais e presidentes de junta de freguesia -, mas com exceção da CCDR-Alentejo, onde há dois concorrentes à presidência, o sufrágio, com voto em urna, revela-se um referendo fechado às escolhas gizadas pelo PS e PSD, que são quem mais ordena no mapa autárquico, apesar do crescente fenómeno de autarcas independentes.

Nas eleições que acontecem a um ano das autárquicas, as críticas mais duras chovem precisamente dos eleitos locais independentes de duas das câmaras mais cobiçadas do país: Porto e Oeiras, ambas perdidas e desejadas pelos sociais-democratas. Rui Moreira, que até pondera não participar no ato eleitoral, já classificou de 'Tratado de Tordesilhas" a partilha territorial das CCDR, capturada pelo Bloco Central, num processo que “de descentralizador nada tem”.

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