Jornal «Avante!»

22-09-2020
marcar artigo

O PCP PROSSEGUIRÁ A SUA ACÇÃO

Vivemos um tempo marcado pelas preocupações com a situação económica e social resultante do agravamento das injustiças e desigualdades decorrentes do aproveitamento que o grande capital está a fazer da epidemia para aprofundar a exploração, nomeadamente à custa dos despedimentos (que fazem subir o desemprego), dos cortes nos salários e do ataque aos direitos, ao mesmo tempo que procura impor a resignação e a indiferença.

É nesse sentido que se desenvolve uma grande ofensiva ideológica contra a luta organizada dos trabalhadores e contra a acção do PCP, de que o despudorado ataque à Festa do Avante! é manifesta expressão.

É também neste quadro que se assiste ao aparecimento de novos sinais de retrocesso social. O grande capital, com a conivência do PS, mas também do PSD e CDS – e dos seus sucedâneos, a Iniciativa Liberal e o Chega – lançou já o ataque, visando fazer marcha-atrás na valorização do Salário Mínimo Nacional, ou mesmo em relação aos salários da Administração Pública, congelados que estão há uma década.

Por outro lado, associado ao Programa de Recuperação Económico e Social (PRES), aparece o relançamento da política da restrição dos direitos laborais, com novos ataques aos direitos dos trabalhadores e a exigência de uma «reforma» da Segurança Social, a pensar certamente em retomar o ataque às pensões e reformas e a outras importantes prestações sociais.

No Jantar-comício de sexta-feira passada, em Nisa, o Secretário-geral do PCP chamou por isso a atenção para a necessidade de travar o enfraquecimento da situação financeira da Segurança Social, quer através da garantia de que o pagamento das medidas extraordinárias decretadas são pagas pelo Orçamento do Estado, quer ainda pela dinamização das receitas resultantes da necessária dinamização da actividade económica e da criação de emprego.

Muitos dos problemas que se agravaram nestes tempos de epidemia não encontraram resposta nas políticas do governo, nomeadamente as necessárias medidas para impedir a destruição da vida daqueles que perderam o emprego e o salário. Medidas como as de proibição de despedimentos e de reposição dos vínculos de todos os que foram despedidos ou o pagamento integral dos salários, como o PCP tem proposto, mas que o Governo e também PSD e CDS e seus sucedâneos mais reaccionários têm, em geral, inviabilizado.

Não se deixando intimidar, intensificando a sua acção, assegurando o seu funcionamento e cumprindo o seu papel de sempre, o PCP tem denunciado os objectivos de tal campanha e sublinhado que os problemas que vivemos são sobretudo consequência de décadas de política de direita e só se resolvem com uma política alternativa patriótica e de esquerda.

Uma alternativa que não prescinde de assegurar a libertação do País da submissão à União Europeia e ao euro, de garantir a renegociação da dívida pública para libertar recursos para o seu desenvolvimento; de garantir o pleno emprego; de soluções para reduzir as acentuadas desigualdades e injustiças sociais e regionais.

Soluções que passam, entre outros aspectos, por assumir como emergência nacional a valorização dos salários e direitos dos trabalhadores, incluindo o Salário Mínimo Nacional; de valorização das reformas, pensões e outras prestações sociais.

Mas que passa também pelo combate à precariedade e pela revogação das normas gravosas da legislação laboral; por assegurar uma justa política fiscal e de combate aos privilégios do grande capital; por assegurar a defesa do regime democrático, o combate à corrupção e a concretização de uma justiça independente e acessível a todos.

É neste sentido que O PCP vai prosseguir a sua acção: dinamizando a luta dos trabalhadores e das populações; dando força à dinamização da iniciativa e intervenção política e a acção junto dos trabalhadores, dos micro, pequenos e médios empresários, em defesa dos serviços públicos.

Vai igualmente reforçar a sua organização com a definição de 100 novos responsáveis de célula e a criação de 100 novas células, dinamizar as comemorações do seu centenário, preparar as próximas eleições para Presidente da República e para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e preparar o XXI Congresso.

E vai pôr de pé e garantir o êxito da Festa do Avante!, dinamizando a sua divulgação e venda da EP.

Face às campanhas em curso e às iniciativas provocatórias que se poderão ainda seguir, com a responsabilidade que decorre de uma História de quase 100 anos de luta pela liberdade e a democracia, pelos direitos dos trabalhadores e do povo, resistindo hoje a intimidações e chantagens, abrindo o caminho que Portugal precisa, o PCP, os seus militantes e amigos vão construir a Festa.

Que se desenganem os que julgam poder subjugar o PCP. Sejam quais forem as circunstâncias em que tenha que intervir, o PCP reafirma a sua determinação na defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo e das liberdades democráticas.

O PCP PROSSEGUIRÁ A SUA ACÇÃO

Vivemos um tempo marcado pelas preocupações com a situação económica e social resultante do agravamento das injustiças e desigualdades decorrentes do aproveitamento que o grande capital está a fazer da epidemia para aprofundar a exploração, nomeadamente à custa dos despedimentos (que fazem subir o desemprego), dos cortes nos salários e do ataque aos direitos, ao mesmo tempo que procura impor a resignação e a indiferença.

É nesse sentido que se desenvolve uma grande ofensiva ideológica contra a luta organizada dos trabalhadores e contra a acção do PCP, de que o despudorado ataque à Festa do Avante! é manifesta expressão.

É também neste quadro que se assiste ao aparecimento de novos sinais de retrocesso social. O grande capital, com a conivência do PS, mas também do PSD e CDS – e dos seus sucedâneos, a Iniciativa Liberal e o Chega – lançou já o ataque, visando fazer marcha-atrás na valorização do Salário Mínimo Nacional, ou mesmo em relação aos salários da Administração Pública, congelados que estão há uma década.

Por outro lado, associado ao Programa de Recuperação Económico e Social (PRES), aparece o relançamento da política da restrição dos direitos laborais, com novos ataques aos direitos dos trabalhadores e a exigência de uma «reforma» da Segurança Social, a pensar certamente em retomar o ataque às pensões e reformas e a outras importantes prestações sociais.

No Jantar-comício de sexta-feira passada, em Nisa, o Secretário-geral do PCP chamou por isso a atenção para a necessidade de travar o enfraquecimento da situação financeira da Segurança Social, quer através da garantia de que o pagamento das medidas extraordinárias decretadas são pagas pelo Orçamento do Estado, quer ainda pela dinamização das receitas resultantes da necessária dinamização da actividade económica e da criação de emprego.

Muitos dos problemas que se agravaram nestes tempos de epidemia não encontraram resposta nas políticas do governo, nomeadamente as necessárias medidas para impedir a destruição da vida daqueles que perderam o emprego e o salário. Medidas como as de proibição de despedimentos e de reposição dos vínculos de todos os que foram despedidos ou o pagamento integral dos salários, como o PCP tem proposto, mas que o Governo e também PSD e CDS e seus sucedâneos mais reaccionários têm, em geral, inviabilizado.

Não se deixando intimidar, intensificando a sua acção, assegurando o seu funcionamento e cumprindo o seu papel de sempre, o PCP tem denunciado os objectivos de tal campanha e sublinhado que os problemas que vivemos são sobretudo consequência de décadas de política de direita e só se resolvem com uma política alternativa patriótica e de esquerda.

Uma alternativa que não prescinde de assegurar a libertação do País da submissão à União Europeia e ao euro, de garantir a renegociação da dívida pública para libertar recursos para o seu desenvolvimento; de garantir o pleno emprego; de soluções para reduzir as acentuadas desigualdades e injustiças sociais e regionais.

Soluções que passam, entre outros aspectos, por assumir como emergência nacional a valorização dos salários e direitos dos trabalhadores, incluindo o Salário Mínimo Nacional; de valorização das reformas, pensões e outras prestações sociais.

Mas que passa também pelo combate à precariedade e pela revogação das normas gravosas da legislação laboral; por assegurar uma justa política fiscal e de combate aos privilégios do grande capital; por assegurar a defesa do regime democrático, o combate à corrupção e a concretização de uma justiça independente e acessível a todos.

É neste sentido que O PCP vai prosseguir a sua acção: dinamizando a luta dos trabalhadores e das populações; dando força à dinamização da iniciativa e intervenção política e a acção junto dos trabalhadores, dos micro, pequenos e médios empresários, em defesa dos serviços públicos.

Vai igualmente reforçar a sua organização com a definição de 100 novos responsáveis de célula e a criação de 100 novas células, dinamizar as comemorações do seu centenário, preparar as próximas eleições para Presidente da República e para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e preparar o XXI Congresso.

E vai pôr de pé e garantir o êxito da Festa do Avante!, dinamizando a sua divulgação e venda da EP.

Face às campanhas em curso e às iniciativas provocatórias que se poderão ainda seguir, com a responsabilidade que decorre de uma História de quase 100 anos de luta pela liberdade e a democracia, pelos direitos dos trabalhadores e do povo, resistindo hoje a intimidações e chantagens, abrindo o caminho que Portugal precisa, o PCP, os seus militantes e amigos vão construir a Festa.

Que se desenganem os que julgam poder subjugar o PCP. Sejam quais forem as circunstâncias em que tenha que intervir, o PCP reafirma a sua determinação na defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo e das liberdades democráticas.

marcar artigo