Fénix Vermelha

21-06-2020
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Novo protesto contra as portagens na Via do Infante

A Comissão de Utentes da Via
do Infante (CUVI) promoveu neste sábado, 30 de abril, em Boliqueime, uma
nova ação contra as portagens na A22. A GNR impediu os manifestantes de
cortarem a EN125. No próximo dia 6 de maio, a abolição destas portagens
vai ser debatida no parlamento.

30 de Abril, 2016

Manifestantes
protestam contra as portagens da Via do Infante (A22), em Boliqueime,
30 de abril de 2016 – Foto de Luís Forra/Lusa

Segundo
um comunicado da CUVI, “o Algarve está exangue e não aguenta por muito
mais tempo umas portagens contranatura”. A comissão salienta ainda que
anualmente há “uma média de 10 mil acidentes, 35 mortos e 160 feridos
graves” na Estrada Nacional (EN)125. A comissão sublinha que a EN125 não
é alternativa à Via do Infante e que as portagens provocaram um maior
afluxo de trânsito à EN125, agravando o número de acidentes nesta via.

Segundo a Lusa, na tarde deste sábado, os manifestantes tentaram cortar a EN125, no que foram impedidos pela GNR.

Os manifestantes empunhava cartazes com palavras de ordem como: “A
cada hora mais um acidente na 125. Você pode ser o próximo”, “Suspensão
das portagens já”, “EN125 = Estrada da morte” ou “Algarve! Que
futuro!!?”.

Segundo a agência, os manifestantes gostariam que o PS clarificasse a
sua posição, depois de António Costa ter prometido em setembro do ano
passado, caso o partido ganhasse as eleições, fazer uma reavaliação das
obrigações do Estado a nível de portagens no interior, zonas
fronteiriças e de afluxo turístico, com vista a estudar "melhores
condições de acessibilidade".

João Vasconcelos, deputado do Bloco de Esquerda, lembrou que a
abolição das portagens será debatida na Assembleia da República (AR) na
próxima sexta-feira, 6 de maio, e declarou à Lusa: “É importante que o
PS defina, uma vez por todas, qual é a sua posição”.

Na AR, estarão em debate um projeto de lei do Bloco de Esquerda que Determina a isenção de portagens na A22 (Via do Infante) e o projeto de resolução do PCP Pela abolição da cobrança de portagens na Via do Infante.

O deputado João Vasconcelos em março passado dirigiu uma Carta aberta ao Primeiro-Ministro,
“para lhe falar de portagens, mais concretamente das portagens na Via
do Infante/A22 e o que as mesmas representam para o Algarve”.

Nessa carta, o deputado bloquista assinalava “que a PPP da Via do
Infante contribui e muito para onerar o Estado e os contribuintes em
muitos milhões de euros, mesmo considerando a receita da cobrança de
portagens”.

João Vasconcelos concluía com um apelo a António Costa para que “tome
as providências necessárias, com urgência, através do governo que
preside, para suspender, ou terminar com as portagens na Via do
Infante”.

João:"Não cobrança de portagens nas SCUT é forma de combater as assimetrias regionais"

Artigos relacionados: 

Dez razões para acabar com as portagens na Via do Infante
Carta aberta ao Primeiro-Ministro
Esquerda.net

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nova ação contra as portagens na A22. A GNR impediu os manifestantes de
cortarem a EN125. No próximo dia 6 de maio, a abolição destas portagens
vai ser debatida no parlamento.

30 de Abril, 2016

Manifestantes
protestam contra as portagens da Via do Infante (A22), em Boliqueime,
30 de abril de 2016 – Foto de Luís Forra/Lusa

Segundo
um comunicado da CUVI, “o Algarve está exangue e não aguenta por muito
mais tempo umas portagens contranatura”. A comissão salienta ainda que
anualmente há “uma média de 10 mil acidentes, 35 mortos e 160 feridos
graves” na Estrada Nacional (EN)125. A comissão sublinha que a EN125 não
é alternativa à Via do Infante e que as portagens provocaram um maior
afluxo de trânsito à EN125, agravando o número de acidentes nesta via.

Segundo a Lusa, na tarde deste sábado, os manifestantes tentaram cortar a EN125, no que foram impedidos pela GNR.

Os manifestantes empunhava cartazes com palavras de ordem como: “A
cada hora mais um acidente na 125. Você pode ser o próximo”, “Suspensão
das portagens já”, “EN125 = Estrada da morte” ou “Algarve! Que
futuro!!?”.

Segundo a agência, os manifestantes gostariam que o PS clarificasse a
sua posição, depois de António Costa ter prometido em setembro do ano
passado, caso o partido ganhasse as eleições, fazer uma reavaliação das
obrigações do Estado a nível de portagens no interior, zonas
fronteiriças e de afluxo turístico, com vista a estudar "melhores
condições de acessibilidade".

João Vasconcelos, deputado do Bloco de Esquerda, lembrou que a
abolição das portagens será debatida na Assembleia da República (AR) na
próxima sexta-feira, 6 de maio, e declarou à Lusa: “É importante que o
PS defina, uma vez por todas, qual é a sua posição”.

Na AR, estarão em debate um projeto de lei do Bloco de Esquerda que Determina a isenção de portagens na A22 (Via do Infante) e o projeto de resolução do PCP Pela abolição da cobrança de portagens na Via do Infante.

O deputado João Vasconcelos em março passado dirigiu uma Carta aberta ao Primeiro-Ministro,
“para lhe falar de portagens, mais concretamente das portagens na Via
do Infante/A22 e o que as mesmas representam para o Algarve”.

Nessa carta, o deputado bloquista assinalava “que a PPP da Via do
Infante contribui e muito para onerar o Estado e os contribuintes em
muitos milhões de euros, mesmo considerando a receita da cobrança de
portagens”.

João Vasconcelos concluía com um apelo a António Costa para que “tome
as providências necessárias, com urgência, através do governo que
preside, para suspender, ou terminar com as portagens na Via do
Infante”.

João:"Não cobrança de portagens nas SCUT é forma de combater as assimetrias regionais"

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