PS e PSD empatam a dois deputados nos círculos da emigração

25-03-2020
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Pormenor da contagem dos votos da emigração, no pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa

Dois deputados para cada um dos dois maiores partidos, PS e PSD. Este foi o resultado das legislativas deste ano nos círculos da Emigração (que são dois, Europa e Fora da Europa), já publicado oficialmente no site da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna.

Dos quatro deputados eleitos, só Augusto Santos Silva - que vai ser reconduzido para um segundo mandato como ministro dos Negócios Estrangeiros - nunca tinha sido candidato por estes círculos.

No conjunto de todos os votos recebidos do estrangeiro, o PS foi o partido vencedor, com 26,24%, seguido pelo PSD, com 23,42. O PAN foi a terceira força política mais votada (4,84%), seguido pelo BE (4,75%), CDS (3,36%) e CDU (2%).

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© Fonte: Secretaria-geral da Administração Interna

No círculo da Europa, a votação terminou com 29% para o PS, correspondentes a 31 362 votos. Na segunda posição surge o PSD, com 18,77% (20 254 votos). O Bloco de Esquerda é a terceira força, com 5,66% (6106 votos), seguido pelo PAN (4,9%, correspondentes a 5296 votos), o CDS (2,95%, 3179 votos) e a CDU (2,51%, 2712 votos).

No espaço europeu votaram 107 919 eleitores, num universo de mais de 895 mil recenseados (uma taxa de participação de 12%).

Já no círculo eleitoral de fora da Europa, foi o PSD que venceu, com 33,39% - 16 806 votos. A seguir surge o PS, com 20,19% (10 163 votos).

Seguem-se o PAN, a terceira força política mais votada neste círculo (com 4,68%), o CDS, o PDR de Marinho e Pinto, o Bloco de Esquerda, a Iniciativa Liberal, o PNR, o Aliança e a CDU.

No total deste círculo votaram pouco mais de 50 mil pessoas, num universo de 571 mil recenseados, uma participação de 8,8%.

Destaque ainda para os votos nulos, que atingiram em ambos os círculos uma percentagem altíssima: contados todos os votos do estrangeiro, são 22,33% os votos declarados nulos - nada menos que 35 331 boletins. Um número que mais que duplica a percentagem obtida em 2015, quando foram declarados nulos pouco mais de três mil votos (10,83%).

Quem são os eleitos da Emigração

Fora da Europa

PSD - José Cesário

PS - Augusto Santos Silva

Europa

PS - Paulo Pisco

PSD - Carlos Alberto Gonçalves

PS com 108 deputados, PSD com 79

Os 230 lugares do Parlamento ficam assim completamente distribuídos - e os resultados da emigração em nada alteraram a relação de forças estabelecida em 6 de outubro. Assim, o PS fica com 108 deputados; o PSD com 79; o Bloco de Esquerda com 19; a CDU tem 12 (sendo dois do PEV); o CDS-PP, cinco e o PAN, quatro. Chega, Iniciativa Liberal e Livre elegeram um deputado cada.

© Fonte:Secretaria-Geral da Administração Interna

A versão final do escrutínio de 6 de outubro vem confirmar o que os resultados apurados em território nacional já deixavam antever: a CDU teve o pior resultado de sempre, algumas décimas abaixo da votação mais baixa até à data, os 6,94% registados nas legislativas de 2002 (mas mantendo o mesmo número de deputados de então, 12).

Pormenor da contagem dos votos da emigração, no pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa

Dois deputados para cada um dos dois maiores partidos, PS e PSD. Este foi o resultado das legislativas deste ano nos círculos da Emigração (que são dois, Europa e Fora da Europa), já publicado oficialmente no site da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna.

Dos quatro deputados eleitos, só Augusto Santos Silva - que vai ser reconduzido para um segundo mandato como ministro dos Negócios Estrangeiros - nunca tinha sido candidato por estes círculos.

No conjunto de todos os votos recebidos do estrangeiro, o PS foi o partido vencedor, com 26,24%, seguido pelo PSD, com 23,42. O PAN foi a terceira força política mais votada (4,84%), seguido pelo BE (4,75%), CDS (3,36%) e CDU (2%).

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© Fonte: Secretaria-geral da Administração Interna

No círculo da Europa, a votação terminou com 29% para o PS, correspondentes a 31 362 votos. Na segunda posição surge o PSD, com 18,77% (20 254 votos). O Bloco de Esquerda é a terceira força, com 5,66% (6106 votos), seguido pelo PAN (4,9%, correspondentes a 5296 votos), o CDS (2,95%, 3179 votos) e a CDU (2,51%, 2712 votos).

No espaço europeu votaram 107 919 eleitores, num universo de mais de 895 mil recenseados (uma taxa de participação de 12%).

Já no círculo eleitoral de fora da Europa, foi o PSD que venceu, com 33,39% - 16 806 votos. A seguir surge o PS, com 20,19% (10 163 votos).

Seguem-se o PAN, a terceira força política mais votada neste círculo (com 4,68%), o CDS, o PDR de Marinho e Pinto, o Bloco de Esquerda, a Iniciativa Liberal, o PNR, o Aliança e a CDU.

No total deste círculo votaram pouco mais de 50 mil pessoas, num universo de 571 mil recenseados, uma participação de 8,8%.

Destaque ainda para os votos nulos, que atingiram em ambos os círculos uma percentagem altíssima: contados todos os votos do estrangeiro, são 22,33% os votos declarados nulos - nada menos que 35 331 boletins. Um número que mais que duplica a percentagem obtida em 2015, quando foram declarados nulos pouco mais de três mil votos (10,83%).

Quem são os eleitos da Emigração

Fora da Europa

PSD - José Cesário

PS - Augusto Santos Silva

Europa

PS - Paulo Pisco

PSD - Carlos Alberto Gonçalves

PS com 108 deputados, PSD com 79

Os 230 lugares do Parlamento ficam assim completamente distribuídos - e os resultados da emigração em nada alteraram a relação de forças estabelecida em 6 de outubro. Assim, o PS fica com 108 deputados; o PSD com 79; o Bloco de Esquerda com 19; a CDU tem 12 (sendo dois do PEV); o CDS-PP, cinco e o PAN, quatro. Chega, Iniciativa Liberal e Livre elegeram um deputado cada.

© Fonte:Secretaria-Geral da Administração Interna

A versão final do escrutínio de 6 de outubro vem confirmar o que os resultados apurados em território nacional já deixavam antever: a CDU teve o pior resultado de sempre, algumas décimas abaixo da votação mais baixa até à data, os 6,94% registados nas legislativas de 2002 (mas mantendo o mesmo número de deputados de então, 12).

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