Marta Temido preocupada com atrasos na realização de inquéritos epidemiológicos

11-11-2020
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A ministra da Saúde considerou os números (mais 5.550 casos e 52 mortes) da Covid-19 reportados esta sexta-feira são “preocupantes” em declarações aos jornalista, depois de uma reunião “técnica” com os técnicos da Administração Regional de Saúde do Norte, no Porto.

“Um dos aspetos que mais nos preocupa quando o número de casos sobe é a realização dos inquérito epidemiológicos e a nossa capacidade de lhes dar resposta”, afirmou esta tarde Marta Temido.

As declarações surgem depois de, na passada quarta-feira, o boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde (DGS) ter contabilizado mais de sete mil casos, sendo que desse número estavam incluídos 3,570 casos decorrentes do atraso no reporte laboratorial de um laboratório no Norte no dia 30 de outubro.

“Neste momento a unidade de saúde pública está a conseguir realizar cerca de 300 inquéritos por dia”, mas há outros inquéritos com mais dias que estão “acumulados” e que a ministra quer que se recuperem nos próximos 15 dias a três semanas.

Perante o aumento de novos casos, a ministra da Saúde defende agora que “não podemos baixar a guarda” e reconhece que os profissionais de saúde estão “cansados”. “Cá fora precisamos de aliviar a pressão a montante porque se houver 10 milhões de infetados não há capacidade de resposta”, afirmou.

Dificuldades em encontrar meios humanos no país

Questionada sobre os pedidos urgentes de contratação de mais profissionais de saúde para dar resposta à pandemia nos centros hospitalares, Marta Temido explica que, desde o início da pandemia, “temos um regime excecional de contratação que permite contratar todos os profissionais que estão no mercado”.

“Neste momento, a situação com que nos deparamos é que o mercado não tem a disponibilidade que tem noutros momentos e há muitos profissionais que ficaram doentes”, explica acrescentando que a “dificuldade de recrutamento existe em toda a Europa”.

A ministra explica que o facto de a região estar com incidência de muitos casos, levou a que muitos profissionais — “mais de 200” — também estejam infetados. “E isso tem um peso significativo na capacidade de resposta”. Garante que não faltarão meios. “O mercado não tem gente disponível para ser contratada e, por isso, estamos a usar outras formas de resolver o problema.”

Quanto ao número de camas disponíveis nos cuidados intensivos, Marta Temido explica que existem 340 doentes internados nestas unidades e 2.085 internados nas enfermarias, totalizando, assim 2,425 capas ocupadas por Covid-19. “Adicionalmente, no Serviço Nacional de Saúde temos 18.264 camas”.

A ministra da Saúde considerou os números (mais 5.550 casos e 52 mortes) da Covid-19 reportados esta sexta-feira são “preocupantes” em declarações aos jornalista, depois de uma reunião “técnica” com os técnicos da Administração Regional de Saúde do Norte, no Porto.

“Um dos aspetos que mais nos preocupa quando o número de casos sobe é a realização dos inquérito epidemiológicos e a nossa capacidade de lhes dar resposta”, afirmou esta tarde Marta Temido.

As declarações surgem depois de, na passada quarta-feira, o boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde (DGS) ter contabilizado mais de sete mil casos, sendo que desse número estavam incluídos 3,570 casos decorrentes do atraso no reporte laboratorial de um laboratório no Norte no dia 30 de outubro.

“Neste momento a unidade de saúde pública está a conseguir realizar cerca de 300 inquéritos por dia”, mas há outros inquéritos com mais dias que estão “acumulados” e que a ministra quer que se recuperem nos próximos 15 dias a três semanas.

Perante o aumento de novos casos, a ministra da Saúde defende agora que “não podemos baixar a guarda” e reconhece que os profissionais de saúde estão “cansados”. “Cá fora precisamos de aliviar a pressão a montante porque se houver 10 milhões de infetados não há capacidade de resposta”, afirmou.

Dificuldades em encontrar meios humanos no país

Questionada sobre os pedidos urgentes de contratação de mais profissionais de saúde para dar resposta à pandemia nos centros hospitalares, Marta Temido explica que, desde o início da pandemia, “temos um regime excecional de contratação que permite contratar todos os profissionais que estão no mercado”.

“Neste momento, a situação com que nos deparamos é que o mercado não tem a disponibilidade que tem noutros momentos e há muitos profissionais que ficaram doentes”, explica acrescentando que a “dificuldade de recrutamento existe em toda a Europa”.

A ministra explica que o facto de a região estar com incidência de muitos casos, levou a que muitos profissionais — “mais de 200” — também estejam infetados. “E isso tem um peso significativo na capacidade de resposta”. Garante que não faltarão meios. “O mercado não tem gente disponível para ser contratada e, por isso, estamos a usar outras formas de resolver o problema.”

Quanto ao número de camas disponíveis nos cuidados intensivos, Marta Temido explica que existem 340 doentes internados nestas unidades e 2.085 internados nas enfermarias, totalizando, assim 2,425 capas ocupadas por Covid-19. “Adicionalmente, no Serviço Nacional de Saúde temos 18.264 camas”.

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