SIMplex

15-11-2019
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Paulo Ferreira

Cavaco Silva disse ontem que "espera" que a liberdade de expressão não tenha sido posta em causa no caso do cancelamento do Jornal Nacional de Sexta apresentado por Manuela Moura Guedes.Concordo absolutamente.É raro. Normalmente discordo, quer das suas afirmações dúbias e passíveis de interpretação custom made, quer dos seus silêncios estratégicos em relação, por exemplo, ao Presidente do Governo Regional da Madeira.

Tendo em conta a gestão da relação custo/beneficio eleitoral para o PSD, Cavaco Silva esperou para ver como sopravam os ventos e onde caiam os estilhaços do "suponhamos" do seu funcionário em relação a uma suposta vigilância realizada aos assessores, que foi capa do Público, da brincadeira do "diz que não disse mas mandou alguém dizer" de Alexandre Relvas, da manhosa gestão do cancelamento do show de variedades de Manuela Moura Guedes e da patética carta anónima acerca do primo gordo de José Socrates.Sopraram mal os ventos para as flores de estufa do Palácio de Belém, veremos onde acabam os estilhaços...

O "suponhamos" do funcionário da Presidência foi de tal forma ridículo que se resumiu a "sensações", as mesmas irresponsavelmente assumidas pela pupila do Sr.. Silva.A estória da pseudo-pressão de há um ano atrás que agora o empresário/politico social democrata Alexandre Relvas tentou mandar para o ar através de um advogado morreu à nascença.A telenovela MMG teve mais um capitulo burlesco em que a influência do PS é comprovadamente nula (apenas tendo a perder com este desfecho!).A carta do primo gordo de JS deve ter sido feita à pressa e sem a assessoria de inspectores da Judiciária (ao contrário da carta anónima de Zeferino Boal resultante dos repastos da Aroeira) pelo que se revelou de eficácia nula.Posto isto, Cavaco Silva falou finalmente mas sem contextualizar devidamente a mensagem que pretendia passar.

Eu posso fazer de Pacheco Pereira por breves linhas e enquadrar melhor as palavras do Sr Presidente. O que Anibal Cavaco Silva quis dizer foi "que espera que a liberdade de expressão não tenha sido posta em causa no caso do cancelamento do Jornal Nacional de Sexta apresentado por Manuela Moura Guedes da mesma forma que foi aquando da mordaça que Manuela Ferreira Leite colocou a todos os professores quando era Ministra da Educação e quando Marques Mendes fazia os alinhamentos do Telejornal da RTP com José Eduardo Moniz".

Adenda - À luz das declarações de Miguel Pais do Amaral e Paulo Simão poderemos também facilmente concluir que o ambiente dentro da TVI ainda com José Eduardo Moniz e esposa ao volante não seria perfeitamente idilico.Seria por isso que MMG dizia que "era preciso serem muitos estúpidos", referindo-se à administração da Media Capital, para a retirarem do ar?E quando é que poderemos ver então "a tal peça" sobre o Freeport?Estou mesmo ansioso..

Paulo Ferreira

Cavaco Silva disse ontem que "espera" que a liberdade de expressão não tenha sido posta em causa no caso do cancelamento do Jornal Nacional de Sexta apresentado por Manuela Moura Guedes.Concordo absolutamente.É raro. Normalmente discordo, quer das suas afirmações dúbias e passíveis de interpretação custom made, quer dos seus silêncios estratégicos em relação, por exemplo, ao Presidente do Governo Regional da Madeira.

Tendo em conta a gestão da relação custo/beneficio eleitoral para o PSD, Cavaco Silva esperou para ver como sopravam os ventos e onde caiam os estilhaços do "suponhamos" do seu funcionário em relação a uma suposta vigilância realizada aos assessores, que foi capa do Público, da brincadeira do "diz que não disse mas mandou alguém dizer" de Alexandre Relvas, da manhosa gestão do cancelamento do show de variedades de Manuela Moura Guedes e da patética carta anónima acerca do primo gordo de José Socrates.Sopraram mal os ventos para as flores de estufa do Palácio de Belém, veremos onde acabam os estilhaços...

O "suponhamos" do funcionário da Presidência foi de tal forma ridículo que se resumiu a "sensações", as mesmas irresponsavelmente assumidas pela pupila do Sr.. Silva.A estória da pseudo-pressão de há um ano atrás que agora o empresário/politico social democrata Alexandre Relvas tentou mandar para o ar através de um advogado morreu à nascença.A telenovela MMG teve mais um capitulo burlesco em que a influência do PS é comprovadamente nula (apenas tendo a perder com este desfecho!).A carta do primo gordo de JS deve ter sido feita à pressa e sem a assessoria de inspectores da Judiciária (ao contrário da carta anónima de Zeferino Boal resultante dos repastos da Aroeira) pelo que se revelou de eficácia nula.Posto isto, Cavaco Silva falou finalmente mas sem contextualizar devidamente a mensagem que pretendia passar.

Eu posso fazer de Pacheco Pereira por breves linhas e enquadrar melhor as palavras do Sr Presidente. O que Anibal Cavaco Silva quis dizer foi "que espera que a liberdade de expressão não tenha sido posta em causa no caso do cancelamento do Jornal Nacional de Sexta apresentado por Manuela Moura Guedes da mesma forma que foi aquando da mordaça que Manuela Ferreira Leite colocou a todos os professores quando era Ministra da Educação e quando Marques Mendes fazia os alinhamentos do Telejornal da RTP com José Eduardo Moniz".

Adenda - À luz das declarações de Miguel Pais do Amaral e Paulo Simão poderemos também facilmente concluir que o ambiente dentro da TVI ainda com José Eduardo Moniz e esposa ao volante não seria perfeitamente idilico.Seria por isso que MMG dizia que "era preciso serem muitos estúpidos", referindo-se à administração da Media Capital, para a retirarem do ar?E quando é que poderemos ver então "a tal peça" sobre o Freeport?Estou mesmo ansioso..

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