Amor de Deus

20-06-2020
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Não pensemos nos pobres apenas como destinatários duma boa obra de
voluntariado, que se pratica uma vez por semana, ou, menos ainda, de gestos
improvisados de boa vontade para pôr a consciência em paz. Estas experiências, embora válidas e úteis
a fim de sensibilizar para as necessidades de tantos irmãos e para as
injustiças que frequentemente são a sua causa, deveriam abrir a um verdadeiro
encontro com os pobres e dar lugar a uma partilha que se torne estilo de vida.
Na verdade, a oração, o caminho do discipulado e a conversão encontram, na
caridade que se torna partilha, a prova da sua autenticidade evangélica. E
deste modo de viver derivam alegria e serenidade de espírito, porque se toca
com as mãos a carne de Cristo. Se
realmente queremos encontrar Cristo, é preciso que toquemos o seu corpo no
corpo chagado dos pobres, como resposta à comunhão sacramental recebida na
Eucaristia. O Corpo de Cristo, partido na sagrada liturgia, deixa-se encontrar
pela caridade partilhada no rosto e na pessoa dos irmãos e irmãs mais frágeis. (…)

Portanto somos chamados a estender a mão aos pobres, a encontrá-los, fixá-los
nos olhos, abraçá-los, para lhes fazer sentir o calor do amor que rompe o
círculo da solidão. A sua mão estendida para nós é também um convite a sairmos
das nossas certezas e comodidades e a reconhecermos o valor que a pobreza
encerra em si mesma. 

EXCERTO DA MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO 

(19 DE NOVEMBRO DE 2017) | «Não amemos com palavras, mas com obras»

Leia a Mensagem 

Não pensemos nos pobres apenas como destinatários duma boa obra de
voluntariado, que se pratica uma vez por semana, ou, menos ainda, de gestos
improvisados de boa vontade para pôr a consciência em paz. Estas experiências, embora válidas e úteis
a fim de sensibilizar para as necessidades de tantos irmãos e para as
injustiças que frequentemente são a sua causa, deveriam abrir a um verdadeiro
encontro com os pobres e dar lugar a uma partilha que se torne estilo de vida.
Na verdade, a oração, o caminho do discipulado e a conversão encontram, na
caridade que se torna partilha, a prova da sua autenticidade evangélica. E
deste modo de viver derivam alegria e serenidade de espírito, porque se toca
com as mãos a carne de Cristo. Se
realmente queremos encontrar Cristo, é preciso que toquemos o seu corpo no
corpo chagado dos pobres, como resposta à comunhão sacramental recebida na
Eucaristia. O Corpo de Cristo, partido na sagrada liturgia, deixa-se encontrar
pela caridade partilhada no rosto e na pessoa dos irmãos e irmãs mais frágeis. (…)

Portanto somos chamados a estender a mão aos pobres, a encontrá-los, fixá-los
nos olhos, abraçá-los, para lhes fazer sentir o calor do amor que rompe o
círculo da solidão. A sua mão estendida para nós é também um convite a sairmos
das nossas certezas e comodidades e a reconhecermos o valor que a pobreza
encerra em si mesma. 

EXCERTO DA MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO 

(19 DE NOVEMBRO DE 2017) | «Não amemos com palavras, mas com obras»

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