Primeiro-ministro pediu à PGR que avalie interesses do Estado nas vendas do Novo Banco

04-09-2020
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A Procuradoria-Geral da República apenas confirma "a receção da carta do Senhor Primeiro-Ministro" e que "a mesma encontra-se em análise".

Em resposta às perguntas da SIC, nada mais adianta sobre a suspensão de operações de venda de créditos por parte do Novo Banco. Nem que documentação recebeu da gestão de António Ramalho, presidente da administração do Novo Banco, que se antecipou e enviou para a PGR "um conjunto detalhado de informação referente à venda dos referidos imóveis integrados no projeto Viriato e Sertorius" (isto segundo o Esclarecimento enviado pelo Novo Banco às redações na manhã desta terça-feira).

Foi a questão que Rui Rio levou à intervenção que fez no debate do Estado da Nação, na passada sexta-feira. O líder do PSD levantou suspeitas sobre a alienação de imóveis feita pelo NB - condenando eticamente os contornos das operações financeiras - considerando que "tudo isto que temos visto e ouvido é já suficiente para que o Ministério Público se possa debruçar sobre a forma como este contrato de venda do Novo Banco à LoneStar tem vindo a ser executado".

A partir das acusações, António Costa enviou uma carta à Procuradora-Geral da República para que acautelasse os interesses do Estado, pedindo que trave operações de venda de ativos por parte do Novo Banco - como de resto é conhecido que a gestão de António Ramalho se preparava para fazer - até que sejam conhecidos os resultados da auditoria em curso a cargo da consultora Deloitte. Auditoria essa que terá que ser concluída até ao final desta semana, assegurou o primeiro-ministro, ao revelar que o ministro das Finanças, João Leão, negou o pedido de prorrogação do prazo por parte da Deloitte.

O PS quer que o presidente do Novo Banco seja ouvido logo na reabertura dos trabalhos parlamentares, em setembro, visando esclarecer suspeitas se a venda de imóveis feita por este banco está a lesar o Estado.

Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da bancada socialista João Paulo Correia referiu que "há dois meses" a Comissão de Orçamento e Finanças aprovou uma série de audições propostas pelo PS com entidades e instituições do setor financeiro.

A Procuradoria-Geral da República apenas confirma "a receção da carta do Senhor Primeiro-Ministro" e que "a mesma encontra-se em análise".

Em resposta às perguntas da SIC, nada mais adianta sobre a suspensão de operações de venda de créditos por parte do Novo Banco. Nem que documentação recebeu da gestão de António Ramalho, presidente da administração do Novo Banco, que se antecipou e enviou para a PGR "um conjunto detalhado de informação referente à venda dos referidos imóveis integrados no projeto Viriato e Sertorius" (isto segundo o Esclarecimento enviado pelo Novo Banco às redações na manhã desta terça-feira).

Foi a questão que Rui Rio levou à intervenção que fez no debate do Estado da Nação, na passada sexta-feira. O líder do PSD levantou suspeitas sobre a alienação de imóveis feita pelo NB - condenando eticamente os contornos das operações financeiras - considerando que "tudo isto que temos visto e ouvido é já suficiente para que o Ministério Público se possa debruçar sobre a forma como este contrato de venda do Novo Banco à LoneStar tem vindo a ser executado".

A partir das acusações, António Costa enviou uma carta à Procuradora-Geral da República para que acautelasse os interesses do Estado, pedindo que trave operações de venda de ativos por parte do Novo Banco - como de resto é conhecido que a gestão de António Ramalho se preparava para fazer - até que sejam conhecidos os resultados da auditoria em curso a cargo da consultora Deloitte. Auditoria essa que terá que ser concluída até ao final desta semana, assegurou o primeiro-ministro, ao revelar que o ministro das Finanças, João Leão, negou o pedido de prorrogação do prazo por parte da Deloitte.

O PS quer que o presidente do Novo Banco seja ouvido logo na reabertura dos trabalhos parlamentares, em setembro, visando esclarecer suspeitas se a venda de imóveis feita por este banco está a lesar o Estado.

Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da bancada socialista João Paulo Correia referiu que "há dois meses" a Comissão de Orçamento e Finanças aprovou uma série de audições propostas pelo PS com entidades e instituições do setor financeiro.

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