“Porto, a cidade que mudou o país.” As últimas palavras de Pedro Baptista, regionalista confesso, ao Expresso

27-03-2020
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Em declarações ao Expresso esta quarta-feira, horas antes de morrer, Pedro Baptista não escondeu o orgulho de comissariar as comemorações do bicentenário Revolta Liberal de 1820, a convite de Rui Moreira, desafio que “aceitou sem hesitar”. O deputado municipal do movimento independente 'Porto, O Nosso Partido' destacou a importância de as celebrações terem início com uma exposição muito especial - '1820. Revolução Liberal do Porto' -, que vai ser inaugurada esta quinta-feira por Rui Moreira, já sem a sua presença, ao final da tarde, na Casa do Infante.

“Era muito importante ter uma mostra vista a partir de fontes históricas e do olhar do Porto, a cidade que mudou o país, apesar da resistência inicial de Lisboa”, sustentou Pedro Baptista.

“Mais do que uma efeméride, a importância desta exposição é que parte visão do seu criador, o Porto, em vez de ter como ponto de partida a narrativa de Lisboa”, referiu ainda ao Expresso, recordando que foi no Porto que nasceu a Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, que governou o país durante 40 dias até ao reconhecimento dos militares da capital ao levantamento da Invicta.

“Foram 40 dias de propaganda intensa a partir do Porto e de Coimbra, onde se instalou o Governo provisório, até aos militares de Lisboa reconhecerem a justa causa da revolta das gentes do Porto, depois da tentativa de empalmarem o movimento portuense que abriu caminho ao constitucionalismo ao Portugal moderno”, acrescentou.

Pedro Baptista, anti-centralista e regionalista confesso, sublinhou ainda que a Revolução Liberal marcou o Porto e o país até hoje, destacando que foi uma revolução pacífica e profundamente ideológica. O ex-deputado independente eleito pelo círculo do Porto deixa por concluir uma obra em que pretendia dar resposta ao sentido atual do liberalismo, tendo lamentado que o PSD se tenha abstido no voto de louvor proposto pela Iniciativa Liberal às comemorações lançadas pela Câmara do Porto na Assembleia da República, na passada semana.

Em declarações ao Expresso esta quarta-feira, horas antes de morrer, Pedro Baptista não escondeu o orgulho de comissariar as comemorações do bicentenário Revolta Liberal de 1820, a convite de Rui Moreira, desafio que “aceitou sem hesitar”. O deputado municipal do movimento independente 'Porto, O Nosso Partido' destacou a importância de as celebrações terem início com uma exposição muito especial - '1820. Revolução Liberal do Porto' -, que vai ser inaugurada esta quinta-feira por Rui Moreira, já sem a sua presença, ao final da tarde, na Casa do Infante.

“Era muito importante ter uma mostra vista a partir de fontes históricas e do olhar do Porto, a cidade que mudou o país, apesar da resistência inicial de Lisboa”, sustentou Pedro Baptista.

“Mais do que uma efeméride, a importância desta exposição é que parte visão do seu criador, o Porto, em vez de ter como ponto de partida a narrativa de Lisboa”, referiu ainda ao Expresso, recordando que foi no Porto que nasceu a Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, que governou o país durante 40 dias até ao reconhecimento dos militares da capital ao levantamento da Invicta.

“Foram 40 dias de propaganda intensa a partir do Porto e de Coimbra, onde se instalou o Governo provisório, até aos militares de Lisboa reconhecerem a justa causa da revolta das gentes do Porto, depois da tentativa de empalmarem o movimento portuense que abriu caminho ao constitucionalismo ao Portugal moderno”, acrescentou.

Pedro Baptista, anti-centralista e regionalista confesso, sublinhou ainda que a Revolução Liberal marcou o Porto e o país até hoje, destacando que foi uma revolução pacífica e profundamente ideológica. O ex-deputado independente eleito pelo círculo do Porto deixa por concluir uma obra em que pretendia dar resposta ao sentido atual do liberalismo, tendo lamentado que o PSD se tenha abstido no voto de louvor proposto pela Iniciativa Liberal às comemorações lançadas pela Câmara do Porto na Assembleia da República, na passada semana.

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