Mayan Gonçalves acusa Marcelo de ser um porta-voz de um "Governo sem rumo nesta pandemia"

07-12-2020
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Com críticas à "total incompetência do Governo na gestão da pandemia", o anunciado candidato presidencial liberal, Tiago Mayan Gonçalves, considera que o executivo socialista está "sem rumo" e não compreende como Graça Freitas ainda é a diretora-geral da Saúde.

Aos 43 anos, o fundador da Iniciativa Liberal, que agora é apoiado pelo partido na corrida à Presidência da República, concede uma entrevista à agência Lusa e escolhe simbolicamente um restaurante para o fazer, uma vez que este é um dos setores mais afetados pela crise provocada pela pandemia de covid-19, cuja gestão do Governo muito critica.

"Eu não entendo porque é que a diretora-geral da Saúde ainda é diretora-geral da Saúde. Não consigo entender, sinceramente", critica, considerando que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, "tem sido um sustentador de um Governo sem rumo, sem direção, nesta pandemia".

Tiago Mayan Gonçalves aponta vários "aspetos de total incompetência do Governo na gestão da pandemia".

"Quando vimos António Costa a sustentar a declaração do estado de emergência com um queijinho em que 95% das infeções ali identificadas - quando, noutros países, grande parte das infeções têm origem desconhecida, mas nós miraculosamente conseguimos identificar 95% das infeções - e 68% estão a vir das famílias. Há aqui alguma informação que não está bem", exemplifica.

Um "país e dois sistemas" é outra das críticas de Tiago Mayan Gonçalves em relação à atuação do executivo socialista sobre a covid-19, referindo que "se criam regras, mas depois criam-se exceções ao lado, exceções incompreensíveis para o cidadão comum e que depois minam a confiança nas medidas que se estão a tentar implementar".

"A primeira coisa que eu faria, enquanto presidente, se fosse eleito, era reunir de urgência com o Governo, Conselho de Estado e outros agentes para determinarmos e planearmos da forma mais rápida possível o retorno à normalidade constitucional", anuncia.

Na perspetiva do advogado, a situação atual, "de contínuas imposições arbitrárias, 'achismos', de limitações aos direitos, liberdades e garantias, destrói vidas".

"O fechar aos fins de semana depois das 13:00 destrói negócios e destrói vidas. A cegueira ideológica de não termos recorrido aos privados a tempo e horas matou pessoas, está a matar pessoas e vai continuar a matar pessoas", condena.

Marcelo Rebelo de Sousa, para Tiago Mayan Gonçalves, "tem sido um porta-voz das narrativas do Governo e nesse aspeto é só o Governo a fazer o que acha, a exercer atos e omissões por cegueira ideológica, por incompetência, por incapacidade".

Ainda a propósito da pandemia e questionado sobre o bloqueio na chegada da chamada "bazuca europeia", o candidato liberal aproveitou para voltar a apontar aos socialistas.

"Fala-se muito aí de acordos com a extrema-direita e aí foi um acordo que Costa fez com a extrema-direita de Viktor Orbán que falhou. Ele tentou fazer, mas falhou. E realmente temos agora esse problema: a bazuca europeia está, pelo menos, atrasada alguns meses", afirma.

O problema, na perspetiva de Tiago Mayan Gonçalves, é porque é que os portugueses têm de "ser pedintes" e "andar a pedir esmola".

"Porque é que não estamos num país que aproveitou estes anos todos de União Europeia para criar um país próspero, que aguentasse este embate sem ter que andar de mão estendida para a Europa mais uma vez", lamenta.

O liberal concorda que a União Europeia "tenha posto como cláusula condicional a questão do respeito do estado de direito", uma vez que isso é essencial.

"O que acho inaceitável é que o nosso primeiro-ministro ache que o respeito pelo estado de direito é algo dispensável só porque precisa de receber a bazuca europeia. Isso para mim é que é chocante", condena.

Com críticas à "total incompetência do Governo na gestão da pandemia", o anunciado candidato presidencial liberal, Tiago Mayan Gonçalves, considera que o executivo socialista está "sem rumo" e não compreende como Graça Freitas ainda é a diretora-geral da Saúde.

Aos 43 anos, o fundador da Iniciativa Liberal, que agora é apoiado pelo partido na corrida à Presidência da República, concede uma entrevista à agência Lusa e escolhe simbolicamente um restaurante para o fazer, uma vez que este é um dos setores mais afetados pela crise provocada pela pandemia de covid-19, cuja gestão do Governo muito critica.

"Eu não entendo porque é que a diretora-geral da Saúde ainda é diretora-geral da Saúde. Não consigo entender, sinceramente", critica, considerando que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, "tem sido um sustentador de um Governo sem rumo, sem direção, nesta pandemia".

Tiago Mayan Gonçalves aponta vários "aspetos de total incompetência do Governo na gestão da pandemia".

"Quando vimos António Costa a sustentar a declaração do estado de emergência com um queijinho em que 95% das infeções ali identificadas - quando, noutros países, grande parte das infeções têm origem desconhecida, mas nós miraculosamente conseguimos identificar 95% das infeções - e 68% estão a vir das famílias. Há aqui alguma informação que não está bem", exemplifica.

Um "país e dois sistemas" é outra das críticas de Tiago Mayan Gonçalves em relação à atuação do executivo socialista sobre a covid-19, referindo que "se criam regras, mas depois criam-se exceções ao lado, exceções incompreensíveis para o cidadão comum e que depois minam a confiança nas medidas que se estão a tentar implementar".

"A primeira coisa que eu faria, enquanto presidente, se fosse eleito, era reunir de urgência com o Governo, Conselho de Estado e outros agentes para determinarmos e planearmos da forma mais rápida possível o retorno à normalidade constitucional", anuncia.

Na perspetiva do advogado, a situação atual, "de contínuas imposições arbitrárias, 'achismos', de limitações aos direitos, liberdades e garantias, destrói vidas".

"O fechar aos fins de semana depois das 13:00 destrói negócios e destrói vidas. A cegueira ideológica de não termos recorrido aos privados a tempo e horas matou pessoas, está a matar pessoas e vai continuar a matar pessoas", condena.

Marcelo Rebelo de Sousa, para Tiago Mayan Gonçalves, "tem sido um porta-voz das narrativas do Governo e nesse aspeto é só o Governo a fazer o que acha, a exercer atos e omissões por cegueira ideológica, por incompetência, por incapacidade".

Ainda a propósito da pandemia e questionado sobre o bloqueio na chegada da chamada "bazuca europeia", o candidato liberal aproveitou para voltar a apontar aos socialistas.

"Fala-se muito aí de acordos com a extrema-direita e aí foi um acordo que Costa fez com a extrema-direita de Viktor Orbán que falhou. Ele tentou fazer, mas falhou. E realmente temos agora esse problema: a bazuca europeia está, pelo menos, atrasada alguns meses", afirma.

O problema, na perspetiva de Tiago Mayan Gonçalves, é porque é que os portugueses têm de "ser pedintes" e "andar a pedir esmola".

"Porque é que não estamos num país que aproveitou estes anos todos de União Europeia para criar um país próspero, que aguentasse este embate sem ter que andar de mão estendida para a Europa mais uma vez", lamenta.

O liberal concorda que a União Europeia "tenha posto como cláusula condicional a questão do respeito do estado de direito", uma vez que isso é essencial.

"O que acho inaceitável é que o nosso primeiro-ministro ache que o respeito pelo estado de direito é algo dispensável só porque precisa de receber a bazuca europeia. Isso para mim é que é chocante", condena.

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