CTT sobem mais de 4% com a perspetiva da reentrada do Estado no capital

24-11-2020
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O final da semana foi animado para os CTT na praça lisboeta, com o título a beneficiar da possibilidade de o Estado se tornar o maior acionista dos Correios, privatizados a 100% nos anos da troika, durante o governo de Pedro Passos Coelho.

O Eco noticiou esta sexta-feira que o Governo está a negociar com o PCP o controlo público dos CTT, através da compra de uma participação no capital social, que o tornaria o maior acionista. A possibilidade foi avançada pelo deputado socialista João Paulo Correia. E surgiu na sequência das negociações sobre o Orçamento de Estado de 2021.

O Ministério das Infraestruturas, questionado pelo Expresso, não comenta. Mas o ministro da tutela, Pedro Nuno Santos, tem defendido que está tudo em aberto em relação aos CTT. E uma das hipóteses é, naturalmente, reentrar no capital dos Correios, cujo maior acionista é atualmente Manuel Champalimaud.

João Paulo Correia, vice-presidente da bancada parlamentar do PS, defende que adquirir capital dos CTT em bolsa não terá grande impacto orçamental. E admitiu que se for preciso vender alguma coisa para arranjar capital, o Estado poderá fazê-lo.

Este cenário, diz o Eco, está a ser negociado com o Partido Comunista no âmbito do Orçamento do Estado para 2021, mas poderá ficar fora do OE, sendo concretizado à parte, adianta João Paulo Correia.

O deputado do PS esclarece que “o controlo público dos CTT não significa nacionalizar 100% do capital”, mas sim “adquirir ações” para ser o maior acionista. Para se tornar o maior acionista, o Estado terá de comprar mais de 13,12% o capital.

O contrato de concessão do serviço universal postal dos CTT termina em dezembro deste ano. E o Estado ainda não lançou um concurso público para o novo contrato de concessão.

João Paulo Correia admite que o Governo poderá alienar participações que tenha noutras empresas para ter receita suficiente para fazer esta operação.

O final da semana foi animado para os CTT na praça lisboeta, com o título a beneficiar da possibilidade de o Estado se tornar o maior acionista dos Correios, privatizados a 100% nos anos da troika, durante o governo de Pedro Passos Coelho.

O Eco noticiou esta sexta-feira que o Governo está a negociar com o PCP o controlo público dos CTT, através da compra de uma participação no capital social, que o tornaria o maior acionista. A possibilidade foi avançada pelo deputado socialista João Paulo Correia. E surgiu na sequência das negociações sobre o Orçamento de Estado de 2021.

O Ministério das Infraestruturas, questionado pelo Expresso, não comenta. Mas o ministro da tutela, Pedro Nuno Santos, tem defendido que está tudo em aberto em relação aos CTT. E uma das hipóteses é, naturalmente, reentrar no capital dos Correios, cujo maior acionista é atualmente Manuel Champalimaud.

João Paulo Correia, vice-presidente da bancada parlamentar do PS, defende que adquirir capital dos CTT em bolsa não terá grande impacto orçamental. E admitiu que se for preciso vender alguma coisa para arranjar capital, o Estado poderá fazê-lo.

Este cenário, diz o Eco, está a ser negociado com o Partido Comunista no âmbito do Orçamento do Estado para 2021, mas poderá ficar fora do OE, sendo concretizado à parte, adianta João Paulo Correia.

O deputado do PS esclarece que “o controlo público dos CTT não significa nacionalizar 100% do capital”, mas sim “adquirir ações” para ser o maior acionista. Para se tornar o maior acionista, o Estado terá de comprar mais de 13,12% o capital.

O contrato de concessão do serviço universal postal dos CTT termina em dezembro deste ano. E o Estado ainda não lançou um concurso público para o novo contrato de concessão.

João Paulo Correia admite que o Governo poderá alienar participações que tenha noutras empresas para ter receita suficiente para fazer esta operação.

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