Novo Banco. Iniciativa Liberal pede audições urgentes do presidente da Comissão de Acompanhamento e diretor do Departamento de Resolução

06-09-2020
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A Iniciativa Liberal (IL) apresentou esta quinta-feira um requerimento a solicitar com "caráter de urgência" audições do Presidente da Comissão de Acompanhamento do Novo Banco, do Agente de Verificação do Novo Banco e do Diretor do Departamento de Resolução do Banco de Portugal.

O pedido já foi enviado ao presidente da Comissão Orçamento e Finanças, Filipe Neto Brandão, na sequência da auditoria ao Novo Banco ter revelado perdas superiores a quatro mil milhões de euros.

"Para apurar a origem e as causas destas perdas, é fundamental conhecer e entender o trabalho da Estrutura de Acompanhamento criada para a monitorização da aplicação do Acordo de Capital Contingente", pode ler-se mo requerimento.

De acordo com o deputado João Cotrim de Figueiredo, uma vez que estão agendadas as audições do Conselho de Administração do Novo Banco e do Fundo de Resolução é fundamental também ouvir as restantes entidades envolvidas, com vista a uma "visão completa do mecanismo".

Na quarta-feira, Cotrim de Figueiredo já tinha defendido que era fundamental tornar público o relatório da auditoria ao Novo Banco e perceber se existe "informação efetivamente nova" no documento.

Segundo o dirigente dos liberais, são revelados prejuízos de 4042 milhões de euros em "apenas 283 operações selecionadas para amostra", pelo que interessa perceber se estão em causa "prejuízos novos" ou aqueles já registados nas contas anuais do Novo Banco.

Cotrim de Figueiredo garantiu ainda que IL irá analisar em profundidade o relatório para perceber se há um "agravamento da situação financeira e de resolução" do Novo Banco, o que a confirmar-se "acarretará para o contribuinte português novas responsabilidades quer enquanto financiador através do Estado do Fundo de Resolução, quer através de acionista indireto da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que contribui para o Fundo de Resolução."

A Iniciativa Liberal (IL) apresentou esta quinta-feira um requerimento a solicitar com "caráter de urgência" audições do Presidente da Comissão de Acompanhamento do Novo Banco, do Agente de Verificação do Novo Banco e do Diretor do Departamento de Resolução do Banco de Portugal.

O pedido já foi enviado ao presidente da Comissão Orçamento e Finanças, Filipe Neto Brandão, na sequência da auditoria ao Novo Banco ter revelado perdas superiores a quatro mil milhões de euros.

"Para apurar a origem e as causas destas perdas, é fundamental conhecer e entender o trabalho da Estrutura de Acompanhamento criada para a monitorização da aplicação do Acordo de Capital Contingente", pode ler-se mo requerimento.

De acordo com o deputado João Cotrim de Figueiredo, uma vez que estão agendadas as audições do Conselho de Administração do Novo Banco e do Fundo de Resolução é fundamental também ouvir as restantes entidades envolvidas, com vista a uma "visão completa do mecanismo".

Na quarta-feira, Cotrim de Figueiredo já tinha defendido que era fundamental tornar público o relatório da auditoria ao Novo Banco e perceber se existe "informação efetivamente nova" no documento.

Segundo o dirigente dos liberais, são revelados prejuízos de 4042 milhões de euros em "apenas 283 operações selecionadas para amostra", pelo que interessa perceber se estão em causa "prejuízos novos" ou aqueles já registados nas contas anuais do Novo Banco.

Cotrim de Figueiredo garantiu ainda que IL irá analisar em profundidade o relatório para perceber se há um "agravamento da situação financeira e de resolução" do Novo Banco, o que a confirmar-se "acarretará para o contribuinte português novas responsabilidades quer enquanto financiador através do Estado do Fundo de Resolução, quer através de acionista indireto da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que contribui para o Fundo de Resolução."

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