Galgos resgatados a João Moura já foram todos adotados

30-08-2020
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Aposta-se que poucos acreditavam num desfecho tão positivo. Basta lembrar que, quando a 19 de fevereiro passado a GNR apreendeu um grupo de 18 galgos ao cavaleiro tauromáquico João Moura, que os tinha em estado deplorável na sua herdade em Monforte (Portalegre), uma das fêmeas morreu logo no dia seguinte. De tão fragilizada e doente, nem conseguia pôr-se em pé e, para terminar com o seu sofrimento, um veterinário ordenou que fosse eutanasiada.

Critério obrigatório: galgos do grupo que demonstrassem uma ligação forte tinham de ser adotados em conjunto

Mas, passados apenas seis meses sobre o caso (que levou o Ministério Público a constituir João Moura arguido, por suspeitas de maus-tratos a animais), e cujas imagens de cães esqueléticos chocaram o País, fonte fidedigna diz agora à VISÃO que os 17 galgos sobreviventes recuperaram totalmente e já foram todos adotados, após a conclusão dos processos de seleção de candidatos a novos donos. É um final feliz rápido e surpreendente.

Depois de retirados a João Moura, os 17 galgos sobreviventes foram distribuídos por três organizações (Katefriends, em Oeiras, O Cantinho da Milú, em Setúbal, e a APA-Associação de Proteção aos Animais, em Torres Vedras), que se confrontaram com uma “situação mais grave do que se pensava”, recorda aquela fonte. Além de subnutridos, os cães tinham todo o tipo de doenças – leishmaniose, febre da carraça, anemia, défice renal, giardíase (infeção do intestino delgado causada por um parasita), lesões nas patas, e caudas com a ponta em putrefação.

Quando foi resgatada a João Moura, a galga “Baileys” tinha febre da carraça, anemia e função renal com valores perigosos. Hoje apresenta-se assim…

As galgas Baileys e Pita foram as que causaram maiores preocupações: estiveram mesmo no fio da navalha, entre a vida e a morte. Agora apresentam-se bonitas e majestosas, com os novos donos, como o documentam as fotografias que aqui se reproduzem.

E Pita foi acompanhada, na adoção, pela sua inseparável amiga Evita. Era um critério obrigatório – galgos do grupo que demonstrassem uma ligação forte tinham de ser adotados em conjunto. Foi o que também aconteceu com as galgas Jasmin e Violeta, e com Boris e Natasha. Por isso, o número de adotantes, 14, é inferior ao dos galgos sobreviventes, resgatados a João Moura.

O Cantinho da Milú ainda tem à sua guarda três destes galgos, que estão a terminar um tratamento contra um fungo que lhes ataca a pele e provoca peladas. Mas Phoenix, Anubis e Rednose em breve hão de seguir para as moradas dos seus adotantes, já escolhidos e com os respetivos processos concluídos, onde os espera muito carinho.

Aposta-se que poucos acreditavam num desfecho tão positivo. Basta lembrar que, quando a 19 de fevereiro passado a GNR apreendeu um grupo de 18 galgos ao cavaleiro tauromáquico João Moura, que os tinha em estado deplorável na sua herdade em Monforte (Portalegre), uma das fêmeas morreu logo no dia seguinte. De tão fragilizada e doente, nem conseguia pôr-se em pé e, para terminar com o seu sofrimento, um veterinário ordenou que fosse eutanasiada.

Critério obrigatório: galgos do grupo que demonstrassem uma ligação forte tinham de ser adotados em conjunto

Mas, passados apenas seis meses sobre o caso (que levou o Ministério Público a constituir João Moura arguido, por suspeitas de maus-tratos a animais), e cujas imagens de cães esqueléticos chocaram o País, fonte fidedigna diz agora à VISÃO que os 17 galgos sobreviventes recuperaram totalmente e já foram todos adotados, após a conclusão dos processos de seleção de candidatos a novos donos. É um final feliz rápido e surpreendente.

Depois de retirados a João Moura, os 17 galgos sobreviventes foram distribuídos por três organizações (Katefriends, em Oeiras, O Cantinho da Milú, em Setúbal, e a APA-Associação de Proteção aos Animais, em Torres Vedras), que se confrontaram com uma “situação mais grave do que se pensava”, recorda aquela fonte. Além de subnutridos, os cães tinham todo o tipo de doenças – leishmaniose, febre da carraça, anemia, défice renal, giardíase (infeção do intestino delgado causada por um parasita), lesões nas patas, e caudas com a ponta em putrefação.

Quando foi resgatada a João Moura, a galga “Baileys” tinha febre da carraça, anemia e função renal com valores perigosos. Hoje apresenta-se assim…

As galgas Baileys e Pita foram as que causaram maiores preocupações: estiveram mesmo no fio da navalha, entre a vida e a morte. Agora apresentam-se bonitas e majestosas, com os novos donos, como o documentam as fotografias que aqui se reproduzem.

E Pita foi acompanhada, na adoção, pela sua inseparável amiga Evita. Era um critério obrigatório – galgos do grupo que demonstrassem uma ligação forte tinham de ser adotados em conjunto. Foi o que também aconteceu com as galgas Jasmin e Violeta, e com Boris e Natasha. Por isso, o número de adotantes, 14, é inferior ao dos galgos sobreviventes, resgatados a João Moura.

O Cantinho da Milú ainda tem à sua guarda três destes galgos, que estão a terminar um tratamento contra um fungo que lhes ataca a pele e provoca peladas. Mas Phoenix, Anubis e Rednose em breve hão de seguir para as moradas dos seus adotantes, já escolhidos e com os respetivos processos concluídos, onde os espera muito carinho.

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