"Se não fizermos nada, não vamos conseguir dar resposta. Não temos capacidade de recursos humanos"

31-10-2020
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O Conselho de Ministro reúne ao longo deste sábado para intensificar medidas de combate à pandemia. Em discussão estão várias hipóteses como as restrições de circulação circunscritas a determinados territórios.

A intenção do Governo, como esta semana admitiu o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, é diminuir a pressão sobre todo o país: "essas restrições serão com certeza ao nível mais dos territórios, para que outros territórios que não estão tanto sobre pressão possam respirar do ponto de vista económico e social”.

O presidente da Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional em Medicina Intensiva para a Covid-19, João Gouveia, defende, em entrevista à Renascença, que sejam quais forem as medidas adotar pelo Governo, elas devem ser medidas equilibradas, justas, transparentes e iguais para todos.

O resultado do Conselho de Ministros deste sábado pode ser determinante para o controlo da pandemia? Estamos a atuar a tempo?

Espero que sim. Estamos numa situação perto do limite, mas ainda temos capacidade de resposta. No caso da medicina intensiva, sabemos que todas as medidas que se tomarem agora vão ter efeito duas ou três semanas depois, mas acho que são medidas que têm de ser tomadas.

Temos que diminuir fortemente a procura, porque não há nenhum sistema no mundo que consiga responder a estas solicitações todas ao mesmo temo. Temos que achatar a curva outra vez. Parece que desapareceu do nosso léxico, da nossa maneira de comunicar, mas é importante que as pessoas percebam que temos de reduzir francamente a taxa de transmissão, de maneira a poder haver resposta para os doentes Covid e para os doentes não Covid.

Se nada for feito, há o risco de o sistema colapsar? As medidas ainda vão a tempo?

Na pior das hipóteses, mais vale tarde de que nunca. Acho que estamos ainda a tempo. Precisam é de ser medidas equilibradas, justas, transparentes e iguais para todos. Vão ser um esforço para a população em geral, mas vão ser um esforço para um bem maior. Agora, têm é de ser medidas equilibradas, pois não podemos cair no excesso.

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O Conselho de Ministro reúne ao longo deste sábado para intensificar medidas de combate à pandemia. Em discussão estão várias hipóteses como as restrições de circulação circunscritas a determinados territórios.

A intenção do Governo, como esta semana admitiu o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, é diminuir a pressão sobre todo o país: "essas restrições serão com certeza ao nível mais dos territórios, para que outros territórios que não estão tanto sobre pressão possam respirar do ponto de vista económico e social”.

O presidente da Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional em Medicina Intensiva para a Covid-19, João Gouveia, defende, em entrevista à Renascença, que sejam quais forem as medidas adotar pelo Governo, elas devem ser medidas equilibradas, justas, transparentes e iguais para todos.

O resultado do Conselho de Ministros deste sábado pode ser determinante para o controlo da pandemia? Estamos a atuar a tempo?

Espero que sim. Estamos numa situação perto do limite, mas ainda temos capacidade de resposta. No caso da medicina intensiva, sabemos que todas as medidas que se tomarem agora vão ter efeito duas ou três semanas depois, mas acho que são medidas que têm de ser tomadas.

Temos que diminuir fortemente a procura, porque não há nenhum sistema no mundo que consiga responder a estas solicitações todas ao mesmo temo. Temos que achatar a curva outra vez. Parece que desapareceu do nosso léxico, da nossa maneira de comunicar, mas é importante que as pessoas percebam que temos de reduzir francamente a taxa de transmissão, de maneira a poder haver resposta para os doentes Covid e para os doentes não Covid.

Se nada for feito, há o risco de o sistema colapsar? As medidas ainda vão a tempo?

Na pior das hipóteses, mais vale tarde de que nunca. Acho que estamos ainda a tempo. Precisam é de ser medidas equilibradas, justas, transparentes e iguais para todos. Vão ser um esforço para a população em geral, mas vão ser um esforço para um bem maior. Agora, têm é de ser medidas equilibradas, pois não podemos cair no excesso.

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