Empresas desinvestiram na segurança informática

20-01-2020
marcar artigo

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“A crise mexeu em todos os mercados. Houve muito investimento que estava planeado e foi adiado. Houve uma tendência de estagnação”, refere Pedro Pinheiro. “Muitas empresas tentaram resolver as coisas com menos investimento, de forma a terem um mínimo de protecção”, observa.

“A crise mexeu em todos os mercados. Houve muito investimento que estava planeado e foi adiado. Houve uma tendência de estagnação”, refere Pedro Pinheiro. “Muitas empresas tentaram resolver as coisas com menos investimento, de forma a terem um mínimo de protecção”, observa.

A carregar...

Acrescenta, no entanto, que, entre os clientes da Chief Security Officers, “não houve grandes situações” problemáticas. Já a partir do último trimestre de 2013, a empresa sentiu “uma tendência para retoma”.

Também Alexandre Miguel Aniceto, sócio da Willyway, traça um cenário de recuperação. Classifica 2011 (o ano em que foi pedido o empréstimo aos credores internacionais) como um período complicado. “Durante quase um ano, as empresas não investiram em nada”. Mas, desde o ano passado que tem visto “as empresas novamente a fazer investimentos”.

São as grandes empresas, incluindo os bancos, que estão mais atentas às questões de segurança e também aquelas que têm mais conhecimento e recursos dentro da própria organização para lidar com estes assuntos. “A grande diferença está em sistemas onde estamos a falar de um impacto financeiro grande. No caso da banca, a preocupação existe claramente”, afirma João Gouveia, da AnubisNetworks. Este impacto, referem os especialistas ouvidos, podem não estar directamente relacionados com roubo de informação ou de fundos (no caso dos bancos). Mas o facto de os ataques virem a público traz danos de imagem e reputação, mesmo que sejam ataques simples, como os que deixam apenas um site temporariamente inacessível.

Já do lado das empresas mais pequenas, diz João Gouveia, a situação é diferente. “Ainda há muito a tradição de ‘casa roubada, trancas à porta’”.

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“A crise mexeu em todos os mercados. Houve muito investimento que estava planeado e foi adiado. Houve uma tendência de estagnação”, refere Pedro Pinheiro. “Muitas empresas tentaram resolver as coisas com menos investimento, de forma a terem um mínimo de protecção”, observa.

“A crise mexeu em todos os mercados. Houve muito investimento que estava planeado e foi adiado. Houve uma tendência de estagnação”, refere Pedro Pinheiro. “Muitas empresas tentaram resolver as coisas com menos investimento, de forma a terem um mínimo de protecção”, observa.

A carregar...

Acrescenta, no entanto, que, entre os clientes da Chief Security Officers, “não houve grandes situações” problemáticas. Já a partir do último trimestre de 2013, a empresa sentiu “uma tendência para retoma”.

Também Alexandre Miguel Aniceto, sócio da Willyway, traça um cenário de recuperação. Classifica 2011 (o ano em que foi pedido o empréstimo aos credores internacionais) como um período complicado. “Durante quase um ano, as empresas não investiram em nada”. Mas, desde o ano passado que tem visto “as empresas novamente a fazer investimentos”.

São as grandes empresas, incluindo os bancos, que estão mais atentas às questões de segurança e também aquelas que têm mais conhecimento e recursos dentro da própria organização para lidar com estes assuntos. “A grande diferença está em sistemas onde estamos a falar de um impacto financeiro grande. No caso da banca, a preocupação existe claramente”, afirma João Gouveia, da AnubisNetworks. Este impacto, referem os especialistas ouvidos, podem não estar directamente relacionados com roubo de informação ou de fundos (no caso dos bancos). Mas o facto de os ataques virem a público traz danos de imagem e reputação, mesmo que sejam ataques simples, como os que deixam apenas um site temporariamente inacessível.

Já do lado das empresas mais pequenas, diz João Gouveia, a situação é diferente. “Ainda há muito a tradição de ‘casa roubada, trancas à porta’”.

marcar artigo