Covid-19. Cuidados intensivos só aguentam mais dez dias

15-11-2020
marcar artigo

Os números da última semana, com uma média de mais de quatro mil novas infeções diárias, fazem soar todos os alarmes. “Com quatro mil casos de covid por dia, sabendo que 2,5% precisa da medicina intensiva, vamos ter 100 doentes críticos diários. Em dez a doze dias, quando começam a ser transferidos para os Intensivos, teremos mil doentes e os serviços entrarão em colapso. Vamos ficar sem camas para os outros doentes críticos”, garante João Gouveia, presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos.

João Gouveia diz que as contas são fáceis de fazer: “Mantendo a restante atividade, só aguentamos cerca de 500 doentes covid críticos ao mesmo tempo.” As previsões para a próxima semana fazem antever que o país está a pisar a linha encarnada. A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares acaba de disponibilizar uma ferramenta para prever as necessidades e os dados para a próxima semana antecipam dois cenários e nenhum é favorável. Exclusivamente para a covid, na melhor das hipóteses vão ser precisas nos Intensivos 372 camas e na pior 557, neste caso acima do meio milhar que os intensivistas asseguram ser “governável” sem fechar as portas do SNS à restante população.

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.

Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções existentes e tenha acesso a todos os artigos

Os números da última semana, com uma média de mais de quatro mil novas infeções diárias, fazem soar todos os alarmes. “Com quatro mil casos de covid por dia, sabendo que 2,5% precisa da medicina intensiva, vamos ter 100 doentes críticos diários. Em dez a doze dias, quando começam a ser transferidos para os Intensivos, teremos mil doentes e os serviços entrarão em colapso. Vamos ficar sem camas para os outros doentes críticos”, garante João Gouveia, presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos.

João Gouveia diz que as contas são fáceis de fazer: “Mantendo a restante atividade, só aguentamos cerca de 500 doentes covid críticos ao mesmo tempo.” As previsões para a próxima semana fazem antever que o país está a pisar a linha encarnada. A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares acaba de disponibilizar uma ferramenta para prever as necessidades e os dados para a próxima semana antecipam dois cenários e nenhum é favorável. Exclusivamente para a covid, na melhor das hipóteses vão ser precisas nos Intensivos 372 camas e na pior 557, neste caso acima do meio milhar que os intensivistas asseguram ser “governável” sem fechar as portas do SNS à restante população.

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.

Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções existentes e tenha acesso a todos os artigos

marcar artigo