Covid-19. Unidades de cuidados intensivos estão "na linha vermelha, quase a passá-la", alerta responsável

03-11-2020
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Algumas unidades de cuidados intensivos (UCI) em Portugal estão já muito perto do limite, adivinhando-se que seja necessário passar ao nível seguinte do plano de contingência. O alerta foi deixado esta terça-feira por João Gouveia, presidente da Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional em Medicina Intensiva para a Covid-19, que falou durante a manhã à Rádio Observador.

“Estamos na linha vermelha, quase a passá-la”, começou por dizer o responsável. “Em alguns casos, provavelmente já a passámos. Em algumas zonas, nomeadamente na ARS Norte, [estamos] com taxas de ocupação de medicina intensiva dedicada à Covid perto dos 100% e por volta dos 80%, 90%, em patologia não Covid.”

Isto significa que, “neste momento”, já se adivinha “que vai ser necessário passar ao nível seguinte de contingência, com suspensão ou adiamento de alguma atividade não urgente e não essencial”, disse João Gouveia, alertando que “o cobertor não estica”.

“Temos mais alguns recurso humanos, mas estes são limitados, tal como o espaço. Para conseguirmos dar resposta a todos os doentes, Covid e não Covid, há algumas situações que têm de ser diferidas no tempo, porque temos de ir buscar recursos, sobretudo recursos humanos, a algum lado”, explicou.

Em relação à prevenção, o responsável considerou a, “a título pessoal”, ser importante a aplicação de três medidas: a obrigação do teletrabalho “sempre que possível”; um aumento no número de transportes públicos disponíveis para evitar ajuntamentos; e um maior cuidado durante os tempos de lazer e descontração, quando existe uma tendência para baixar a guarda e quando João Gouveia acredita acontecerem muitos contágios.

O presidente da Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional em Medicina Intensiva para a Covid-19 considerou também importante manter alguns cuidado em casa. “Podemos ter a nossa bolha em casa, mas andamos e passamos por muitos sítios e acabamos por não ter uma bolha tão individualizada. É importante manter alguns cuidados em casa”, afirmou.

Algumas unidades de cuidados intensivos (UCI) em Portugal estão já muito perto do limite, adivinhando-se que seja necessário passar ao nível seguinte do plano de contingência. O alerta foi deixado esta terça-feira por João Gouveia, presidente da Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional em Medicina Intensiva para a Covid-19, que falou durante a manhã à Rádio Observador.

“Estamos na linha vermelha, quase a passá-la”, começou por dizer o responsável. “Em alguns casos, provavelmente já a passámos. Em algumas zonas, nomeadamente na ARS Norte, [estamos] com taxas de ocupação de medicina intensiva dedicada à Covid perto dos 100% e por volta dos 80%, 90%, em patologia não Covid.”

Isto significa que, “neste momento”, já se adivinha “que vai ser necessário passar ao nível seguinte de contingência, com suspensão ou adiamento de alguma atividade não urgente e não essencial”, disse João Gouveia, alertando que “o cobertor não estica”.

“Temos mais alguns recurso humanos, mas estes são limitados, tal como o espaço. Para conseguirmos dar resposta a todos os doentes, Covid e não Covid, há algumas situações que têm de ser diferidas no tempo, porque temos de ir buscar recursos, sobretudo recursos humanos, a algum lado”, explicou.

Em relação à prevenção, o responsável considerou a, “a título pessoal”, ser importante a aplicação de três medidas: a obrigação do teletrabalho “sempre que possível”; um aumento no número de transportes públicos disponíveis para evitar ajuntamentos; e um maior cuidado durante os tempos de lazer e descontração, quando existe uma tendência para baixar a guarda e quando João Gouveia acredita acontecerem muitos contágios.

O presidente da Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional em Medicina Intensiva para a Covid-19 considerou também importante manter alguns cuidado em casa. “Podemos ter a nossa bolha em casa, mas andamos e passamos por muitos sítios e acabamos por não ter uma bolha tão individualizada. É importante manter alguns cuidados em casa”, afirmou.

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