Forum Lisboeta

11-12-2019
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O chumbo do Tribunal de Contas (TC) ao empréstimo da Câmara de Lisboa para pagar dívidas a fornecedores dominou ontem o debate sobre o último trimestre da actividade da autarquia na Assembleia Municipal, com António Costa a classificar esta decisão como "a principal má notícia" dos últimos três meses.O presidente da Câmara reiterou a intenção da autarquia recorrer da decisão e, entretanto, "fazer um esforço acrescido de tesouraria" para arranjar dinheiro para pagar as dívidas mais urgentes e negociar alternativas com os principais credores.O deputado municipal social-democrata Vasco Valdez afirmou que o acórdão do TC veio dar razão ao PSD, lembrando que o seu partido já tinha dito que o plano de saneamento "era muito vago". Sublinhou, porém, que o PSD mantém a abertura para arranjar soluções para o impasse criado pelo chumbo do TC, mas avisou que a Assembleia Municipal "não vai dar álibis" à Câmara.Na resposta, o socialista Miguel Coelho, argumentou que "há vários PSD" em Lisboa, destacando, por um lado, os vereadores que "chegaram a consenso" com a maioria PS/Bloco de Esquerda na maneira de reagir ao acórdão do TC, e por outro os deputados municipais "que não querem ser parte da solução".Pelo CDS-PP, Carlos Barroso acusou António Costa de querer "esconder três meses de ausência de actividade atrás da questão do empréstimo". João Saraiva, do PCP, defendeu que o "redobrado esforço de rigor" na contenção de despesas não pode impedir o "funcionamento normal" da autarquia, manifestando o desacordo com o "aumento de impostos e taxas municipais"José Gusmão, do Bloco de Esquerda, afirmou que o chumbo do TC é "difícil de compreender", recusando que tenha dado razão ao PSD "O acórdão não dá razão ao PSD em nenhum aspecto", frisou.in Jornal de Noticias

O chumbo do Tribunal de Contas (TC) ao empréstimo da Câmara de Lisboa para pagar dívidas a fornecedores dominou ontem o debate sobre o último trimestre da actividade da autarquia na Assembleia Municipal, com António Costa a classificar esta decisão como "a principal má notícia" dos últimos três meses.O presidente da Câmara reiterou a intenção da autarquia recorrer da decisão e, entretanto, "fazer um esforço acrescido de tesouraria" para arranjar dinheiro para pagar as dívidas mais urgentes e negociar alternativas com os principais credores.O deputado municipal social-democrata Vasco Valdez afirmou que o acórdão do TC veio dar razão ao PSD, lembrando que o seu partido já tinha dito que o plano de saneamento "era muito vago". Sublinhou, porém, que o PSD mantém a abertura para arranjar soluções para o impasse criado pelo chumbo do TC, mas avisou que a Assembleia Municipal "não vai dar álibis" à Câmara.Na resposta, o socialista Miguel Coelho, argumentou que "há vários PSD" em Lisboa, destacando, por um lado, os vereadores que "chegaram a consenso" com a maioria PS/Bloco de Esquerda na maneira de reagir ao acórdão do TC, e por outro os deputados municipais "que não querem ser parte da solução".Pelo CDS-PP, Carlos Barroso acusou António Costa de querer "esconder três meses de ausência de actividade atrás da questão do empréstimo". João Saraiva, do PCP, defendeu que o "redobrado esforço de rigor" na contenção de despesas não pode impedir o "funcionamento normal" da autarquia, manifestando o desacordo com o "aumento de impostos e taxas municipais"José Gusmão, do Bloco de Esquerda, afirmou que o chumbo do TC é "difícil de compreender", recusando que tenha dado razão ao PSD "O acórdão não dá razão ao PSD em nenhum aspecto", frisou.in Jornal de Noticias

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