Câmara de Lisboa aprova proposta de reorganização das esquadras na cidade

13-03-2020
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Na reunião da Câmara Municipal de Lisboa (CML), que decorreu esta quarta-feira nos Paços do Conselho, foi aprovada a proposta, que prevê o encerramento de 14 esquadras na cidade, em locais como Rossio, Mouraria, Santa Marta, Rato, Arroios, Zona I, Chelas Zona J, Bairro da Horta Nova, Bairro Padre Cruz, Carnide, Calvário, Quinta do Cabrinha, Campolide e Serafina.

Nesses locais, vão abrir outras seis, nomeadamente na Baixa Pombalina, Palácio da Folgosa, na estação do Metropolitano do Marquês de Pombal, em Campolide, no Lispólis (Lumiar) e em Alcântara.

No ponto um dos trabalhos, que se refere à "concordância com reorganização do dispositivo da PSP na cidade de Lisboa (...), nomeadamente o aumento de polícias nas ruas", o PCP votou contra, enquanto os vereadores do Movimento Cidadãos por Lisboa se abstiveram. PS, PSD e CDS-PP mostraram-se favoráveis.

No segundo e terceiro pontos, que se prendem, respectivamente, com valorização do "trabalho da Polícia Municipal de Lisboa (PML), transferindo, para o efeito, agentes da PSP, devidamente formados", para aquela força de segurança local, e com a "transferência da divisão de trânsito da PSP para a tutela do município", o PCP voltou a votar contra, enquanto as restantes votaram a favor.

Apresentada pelo vereador com o pelouro da CML, com o pelouro da Segurança, Carlos Castro, o documento visa "corresponder aos interesses das pessoas e bens da cidade", através do "aumento do número de efectivos em termos de policiamento", frisou o autarca.

No final da votação, os moradores da freguesia de Carnide, que acompanhavam o presidente da junta, abandonaram a sala dos Paços do Concelho, em forma de protesto.

Referindo que o seu pedido para intervir durante a sessão não foi aceite, o presidente da Junta de Freguesia de Carnide, Fábio Sousa, gritou que "é uma vergonha verificar que são todos iguais", salientando que "a Câmara de Lisboa está de mãos dadas com o Governo e [que] António Costa está com a cabeça noutro lugar".

Durante o debate sobre a proposta, os residentes também haviam mostrado a sua indignação, salientando que as esquadras farão falta e que só eles conhecem os bairros da Horta Nova e Padre Cruz, pertencentes àquela freguesia.

Na proposta é assegurado que estas esquadras só fecham com a abertura da nova esquadra e é recordado que a PSP conta com o posto no Centro Comercial Colombo, que continua a funcionar.

O vereador João Ferreira, do PCP, referiu que, em termos gerais, "a proposta é mais um aval ao Governo para cortar a direito nos direitos da população" no que toca à segurança, exemplificando que o executivo tem vindo a adoptar medidas semelhantes nas áreas da educação e da saúde.

Fernando Seara, do PSD, e João Gonçalves Pereira, do CDS-PP, também participaram no debate para mostrar a posição favorável de ambos os partidos à proposta elaborada pela PSP e pelo Ministério da Administração Interna.

O presidente da CML, António Costa, considerou que este modelo, "mais racional", a seu ver, assenta na figura do "patrulheiro, o que assegura a proximidade e o contacto com o cidadão". O autarca indicou que "cada esquadra consome só por si 15 homens" e que "é enganar as populações [ao dizer] que uma esquadra aberta significa a segurança das pessoas".

Na reunião da Câmara Municipal de Lisboa (CML), que decorreu esta quarta-feira nos Paços do Conselho, foi aprovada a proposta, que prevê o encerramento de 14 esquadras na cidade, em locais como Rossio, Mouraria, Santa Marta, Rato, Arroios, Zona I, Chelas Zona J, Bairro da Horta Nova, Bairro Padre Cruz, Carnide, Calvário, Quinta do Cabrinha, Campolide e Serafina.

Nesses locais, vão abrir outras seis, nomeadamente na Baixa Pombalina, Palácio da Folgosa, na estação do Metropolitano do Marquês de Pombal, em Campolide, no Lispólis (Lumiar) e em Alcântara.

No ponto um dos trabalhos, que se refere à "concordância com reorganização do dispositivo da PSP na cidade de Lisboa (...), nomeadamente o aumento de polícias nas ruas", o PCP votou contra, enquanto os vereadores do Movimento Cidadãos por Lisboa se abstiveram. PS, PSD e CDS-PP mostraram-se favoráveis.

No segundo e terceiro pontos, que se prendem, respectivamente, com valorização do "trabalho da Polícia Municipal de Lisboa (PML), transferindo, para o efeito, agentes da PSP, devidamente formados", para aquela força de segurança local, e com a "transferência da divisão de trânsito da PSP para a tutela do município", o PCP voltou a votar contra, enquanto as restantes votaram a favor.

Apresentada pelo vereador com o pelouro da CML, com o pelouro da Segurança, Carlos Castro, o documento visa "corresponder aos interesses das pessoas e bens da cidade", através do "aumento do número de efectivos em termos de policiamento", frisou o autarca.

No final da votação, os moradores da freguesia de Carnide, que acompanhavam o presidente da junta, abandonaram a sala dos Paços do Concelho, em forma de protesto.

Referindo que o seu pedido para intervir durante a sessão não foi aceite, o presidente da Junta de Freguesia de Carnide, Fábio Sousa, gritou que "é uma vergonha verificar que são todos iguais", salientando que "a Câmara de Lisboa está de mãos dadas com o Governo e [que] António Costa está com a cabeça noutro lugar".

Durante o debate sobre a proposta, os residentes também haviam mostrado a sua indignação, salientando que as esquadras farão falta e que só eles conhecem os bairros da Horta Nova e Padre Cruz, pertencentes àquela freguesia.

Na proposta é assegurado que estas esquadras só fecham com a abertura da nova esquadra e é recordado que a PSP conta com o posto no Centro Comercial Colombo, que continua a funcionar.

O vereador João Ferreira, do PCP, referiu que, em termos gerais, "a proposta é mais um aval ao Governo para cortar a direito nos direitos da população" no que toca à segurança, exemplificando que o executivo tem vindo a adoptar medidas semelhantes nas áreas da educação e da saúde.

Fernando Seara, do PSD, e João Gonçalves Pereira, do CDS-PP, também participaram no debate para mostrar a posição favorável de ambos os partidos à proposta elaborada pela PSP e pelo Ministério da Administração Interna.

O presidente da CML, António Costa, considerou que este modelo, "mais racional", a seu ver, assenta na figura do "patrulheiro, o que assegura a proximidade e o contacto com o cidadão". O autarca indicou que "cada esquadra consome só por si 15 homens" e que "é enganar as populações [ao dizer] que uma esquadra aberta significa a segurança das pessoas".

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