Francisco Rodrigues dos Santos ganha peso na sucessão de Cristas

09-11-2019
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O atual líder da Juventude Popular (JP), Francisco Rodrigues dos Santos, ainda não anunciou a candidatura à presidência do CDS-PP mas começa a ganhar peso entre os possíveis e prováveis pretendentes à sucessão de Assunção Cristas. O seu artigo “Seguir em Frente”, publicado no final da semana passada no site do Expresso, em que aponta a esperança de que “um novo partido antigo” possa emergir no próximo Congresso, foi recebido com concordância e apoio por militantes centristas de várias tendências.

Entre as centenas de reações à partilha do texto programático de Francisco Rodrigues dos Santos, também conhecido pela alcunha “Chicão”, destacou-se um dos únicos dois militantes que até agora admitiram a intenção de se candidatar à presidência do CDS-PP: Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM), que não o único elemento desta corrente política dos centristas a reagir favoravelmente ao rumo traçado pelo presidente da JP.

Além da estrutura da juventude partidária, nomeadamente os vice-presidentes Francisco Laplaine Guimarães, Francisco Tavares e Francisco Kreye, Rodrigues dos Santos deverá poder contar também com líderes de estruturas concelhias como Lisboa (Diogo Moura) ou Almada (Sara Machado Gomes).

Em “Seguir em Frente”, Rodrigues dos Santos defende que o CDS se deve posicionar à direita e deixa críticas muito claras à estratégia e à orientação política de Assunção Cristas, salientando que “ficou demonstrado que o contorcionismo para agradar a franjas eleitorais alternativas, apesar de ter merecido o seu aplauso, não logrou – como seria expectável – o seu voto”. E que “a redução da substância à estética, a versão ‘hollywoodesca’ da função política, o marketing em detrimento da agenda, as meias-tintas, o fascínio pela modernidade, a procura inglória de agradar a todos à medida que se aliena toda a gente” não servem para um partido que “terá obrigatoriamente que prezar o institucionalismo, a par de políticas definidas, responsáveis, harmónicas e coerentes.

Nesse sentido, o presidente da JP não se coibiu de dar uma resposta sugestiva a um daqueles que reagiram à partilha do seu texto e notou que “falta disciplinar os aspirantes a oficial e falta assegurar a estabilidade da instituição”. A isto, “Chicão” retorquiu: “Aprendi na instituição militar que quando os que comandam perdem a honra, os que obedecem perdem o respeito. A disciplina cultiva-se liderando pelo exemplo. A instituição será estável se for erigida sobre valores claros e se as lideranças forem competentes.”

Entre os eleitores que Francisco Rodrigues dos Santos quer ver o CDS-PP a representar estão não só “os que não desejam ser escravos do trabalho, da administração tributária, da regulamentação e da burocracia”, “os que querem escolher a escola onde estudam e o hospital onde são tratados” e “os que ambicionam maior liberdade económica para criar valor, captar investimento, gerar emprego e pagar bons salários”, mas também “os católicos, os movimentos de defesa da vida, os que se empenham em prol dos outros”, “os que preferem a soberania nacional aos iberismos e aos federalismos” e “os que valorizam as tradições portuguesas e que as entendem defender contra modas e preconceitos”.

Neste momento há muito mais dúvidas do que certezas quanto à sucessão de Assunção Cristas, que já anunciou a permanência na Assembleia da República até à eleição do próximo presidente, altura em que cederá o mandato a João Gonçalves Pereira, terceiro da lista pelo círculo de Lisboa. Autoexcluídos estão Adolfo Mesquita Nunes, António Pires de Lima, Nuno Melo ou Pedro Mota Soares, enquanto o deputado João Almeida e o ex-secretario de Estado Filipe Lobo d’Ávila só se comprometeram até agora a apresentarem moções ao Congresso que irá decorrer em Aveiro, a 25 e 26 de janeiro de 2020. Além da enorme diminuição do grupo parlamentar, que baixou de 18 para apenas cinco deputados, o CDS-PP vive com problemas financeiros que já levaram ao despedimento de funcionários e encerramento de instalações.

O atual líder da Juventude Popular (JP), Francisco Rodrigues dos Santos, ainda não anunciou a candidatura à presidência do CDS-PP mas começa a ganhar peso entre os possíveis e prováveis pretendentes à sucessão de Assunção Cristas. O seu artigo “Seguir em Frente”, publicado no final da semana passada no site do Expresso, em que aponta a esperança de que “um novo partido antigo” possa emergir no próximo Congresso, foi recebido com concordância e apoio por militantes centristas de várias tendências.

Entre as centenas de reações à partilha do texto programático de Francisco Rodrigues dos Santos, também conhecido pela alcunha “Chicão”, destacou-se um dos únicos dois militantes que até agora admitiram a intenção de se candidatar à presidência do CDS-PP: Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM), que não o único elemento desta corrente política dos centristas a reagir favoravelmente ao rumo traçado pelo presidente da JP.

Além da estrutura da juventude partidária, nomeadamente os vice-presidentes Francisco Laplaine Guimarães, Francisco Tavares e Francisco Kreye, Rodrigues dos Santos deverá poder contar também com líderes de estruturas concelhias como Lisboa (Diogo Moura) ou Almada (Sara Machado Gomes).

Em “Seguir em Frente”, Rodrigues dos Santos defende que o CDS se deve posicionar à direita e deixa críticas muito claras à estratégia e à orientação política de Assunção Cristas, salientando que “ficou demonstrado que o contorcionismo para agradar a franjas eleitorais alternativas, apesar de ter merecido o seu aplauso, não logrou – como seria expectável – o seu voto”. E que “a redução da substância à estética, a versão ‘hollywoodesca’ da função política, o marketing em detrimento da agenda, as meias-tintas, o fascínio pela modernidade, a procura inglória de agradar a todos à medida que se aliena toda a gente” não servem para um partido que “terá obrigatoriamente que prezar o institucionalismo, a par de políticas definidas, responsáveis, harmónicas e coerentes.

Nesse sentido, o presidente da JP não se coibiu de dar uma resposta sugestiva a um daqueles que reagiram à partilha do seu texto e notou que “falta disciplinar os aspirantes a oficial e falta assegurar a estabilidade da instituição”. A isto, “Chicão” retorquiu: “Aprendi na instituição militar que quando os que comandam perdem a honra, os que obedecem perdem o respeito. A disciplina cultiva-se liderando pelo exemplo. A instituição será estável se for erigida sobre valores claros e se as lideranças forem competentes.”

Entre os eleitores que Francisco Rodrigues dos Santos quer ver o CDS-PP a representar estão não só “os que não desejam ser escravos do trabalho, da administração tributária, da regulamentação e da burocracia”, “os que querem escolher a escola onde estudam e o hospital onde são tratados” e “os que ambicionam maior liberdade económica para criar valor, captar investimento, gerar emprego e pagar bons salários”, mas também “os católicos, os movimentos de defesa da vida, os que se empenham em prol dos outros”, “os que preferem a soberania nacional aos iberismos e aos federalismos” e “os que valorizam as tradições portuguesas e que as entendem defender contra modas e preconceitos”.

Neste momento há muito mais dúvidas do que certezas quanto à sucessão de Assunção Cristas, que já anunciou a permanência na Assembleia da República até à eleição do próximo presidente, altura em que cederá o mandato a João Gonçalves Pereira, terceiro da lista pelo círculo de Lisboa. Autoexcluídos estão Adolfo Mesquita Nunes, António Pires de Lima, Nuno Melo ou Pedro Mota Soares, enquanto o deputado João Almeida e o ex-secretario de Estado Filipe Lobo d’Ávila só se comprometeram até agora a apresentarem moções ao Congresso que irá decorrer em Aveiro, a 25 e 26 de janeiro de 2020. Além da enorme diminuição do grupo parlamentar, que baixou de 18 para apenas cinco deputados, o CDS-PP vive com problemas financeiros que já levaram ao despedimento de funcionários e encerramento de instalações.

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