CDS-PP: Concelhia de Lisboa

01-09-2020
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A Câmara de Lisboa aprovou hoje por unanimidade uma moção que defende a promoção do reaproveitamento dos desperdícios alimentares na cidade.Proposta pelo CDS-PP, a moção defende que a autarquia deve desenvolver as ‘pontes necessárias’ entre todas as organizações que podem ajudar a reaproveitar os desperdícios alimentares na cidade. A Câmara de Lisboa “não pode ficar alheada da sua obrigação de propor ao município medidas que ajudem as famílias lisboetas a superar os atuais e futuros tempos difíceis”, refere o documento.A moção recorda o aumento de custo de vida dos portugueses e ao “crescimento exponencial da pobreza” e realça o trabalho que está a ser desenvolvido pelo promotor da petição “Desperdício Alimentar”, segundo o qual entre 35 e 50 mil refeições provenientes de serviços de catering são diariamente deitados no lixo.“Nos números citados não estão incluídos os desperdícios alimentares dos restaurantes e das refeições confecionadas nos supermercados. O promotor da petição 'Desperdício Alimentar' quer reduzir o desperdício de alimentos da restauração e cantinas, através do aproveitamento das sobras, de modo a serem distribuídas pelos mais necessitados”, realça o texto.A iniciativa “Desperdício Alimentar” conta já com o apoio da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares (AHRESP), da Associação Nacional de Municípios Portugueses e da Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE), na criação de programas de âmbito local que sejam executado pelas autarquias para encontrar soluções contra o “desperdício alimentar”.É precisamente para executar um programa local em Lisboa que o CDS-PP avançou com a moção hoje aprovada.“A câmara tem um papel importante como plataforma de contactos, tem acesso a entidades como a Santa Casa da Misericórdia, (…) tem uma noção das necessidades e tem também contactos não só com os refeitórios municipais, mas com outras entidades que terão excedentes alimentares que podem ser usados por essas pessoas carenciadas”, disse à Lusa o vereador do CDS-PP António Carlos Monteiro.O responsável explicou ainda: “o importante não é criar uma superestrutura para gerir excedentes”.“Achamos que a Câmara de Lisboa deve funcionar como plataforma que permita pôr em contacto as boas vontades e as necessidades que existem a nível alimentar”, acrescentou o vereador, classificando o desperdício alimentar registado ao nível de catering, restaurantes e cantinas como “obsceno”.LusaEtiquetas: Alimentação, António Carlos Monteiro, CML, Lisboa, Solidariedade

A Câmara de Lisboa aprovou hoje por unanimidade uma moção que defende a promoção do reaproveitamento dos desperdícios alimentares na cidade.Proposta pelo CDS-PP, a moção defende que a autarquia deve desenvolver as ‘pontes necessárias’ entre todas as organizações que podem ajudar a reaproveitar os desperdícios alimentares na cidade. A Câmara de Lisboa “não pode ficar alheada da sua obrigação de propor ao município medidas que ajudem as famílias lisboetas a superar os atuais e futuros tempos difíceis”, refere o documento.A moção recorda o aumento de custo de vida dos portugueses e ao “crescimento exponencial da pobreza” e realça o trabalho que está a ser desenvolvido pelo promotor da petição “Desperdício Alimentar”, segundo o qual entre 35 e 50 mil refeições provenientes de serviços de catering são diariamente deitados no lixo.“Nos números citados não estão incluídos os desperdícios alimentares dos restaurantes e das refeições confecionadas nos supermercados. O promotor da petição 'Desperdício Alimentar' quer reduzir o desperdício de alimentos da restauração e cantinas, através do aproveitamento das sobras, de modo a serem distribuídas pelos mais necessitados”, realça o texto.A iniciativa “Desperdício Alimentar” conta já com o apoio da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares (AHRESP), da Associação Nacional de Municípios Portugueses e da Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE), na criação de programas de âmbito local que sejam executado pelas autarquias para encontrar soluções contra o “desperdício alimentar”.É precisamente para executar um programa local em Lisboa que o CDS-PP avançou com a moção hoje aprovada.“A câmara tem um papel importante como plataforma de contactos, tem acesso a entidades como a Santa Casa da Misericórdia, (…) tem uma noção das necessidades e tem também contactos não só com os refeitórios municipais, mas com outras entidades que terão excedentes alimentares que podem ser usados por essas pessoas carenciadas”, disse à Lusa o vereador do CDS-PP António Carlos Monteiro.O responsável explicou ainda: “o importante não é criar uma superestrutura para gerir excedentes”.“Achamos que a Câmara de Lisboa deve funcionar como plataforma que permita pôr em contacto as boas vontades e as necessidades que existem a nível alimentar”, acrescentou o vereador, classificando o desperdício alimentar registado ao nível de catering, restaurantes e cantinas como “obsceno”.LusaEtiquetas: Alimentação, António Carlos Monteiro, CML, Lisboa, Solidariedade

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